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A verdade sobre o acontecimento de março na Câmara de Cachoeira

24/04/2016 23:22

Na Sessão do dia 30 de março de 2016 aconteceria a Tribuna Livre na Câmara Municipal da nossa cidade. Infelizmente, num ato de manobra política e desrespeito com a população os vereadores faltaram a ocasião. Isso porque os mesmos viram que durante a semana estava acontecendo uma organização por parte dos produtores culturais da nossa cidade.

Um ato que tinha o objetivo apenas de cobrar dos nossos representantes que voltem o olhar para o fazer cultura sem que essa seja tratada como favor. As reivindicações consistiam em transparência dos recursos da cultura e valorização de todas as manifestações culturais do nosso município.

Até aí tudo bem! O problema é que os nossos vereadores não estavam lá para ouvir esses jovens. O presidente da Câmara, o vereador Zuzu, alegou que não esteve presente na sessão porque estava em João Pessoa apresentando as suas contas. Vale ressaltar que o mesmo teve suas contas reprovadas. Zuzu estava lotado como motorista do Prefeito e ganhando por esse cargo. O vereador deverá ser obrigado a retornar aos cofres públicos a quantia de quase R$ 10.000.

Pois bem, nesse dia estavam presentes na sessão apenas três vereadores: Adriano Sena, Edegildo e Feitosa. Devido a falta dos demais vereadores a sessão não aconteceu e os produtores culturais não puderam apresentar suas reivindicações. Ficou certo, por meio da fala dos vereadores que ali estavam, que a Tribuna Livre aconteceria na semana seguinte, visto que a sessão não se realizou por causa da falta dos vereadores. O popular conhecido como Broxinha, estando presente e aparentemente tendo ingerido alguma substância alcóolica adentrou, por livre e espontânea vontade, as imediações da câmara e fez uso da fala. O vereador Feitosa chegou a pedir que fosse ligado o microfone para que esse podesse falar. Postura bem diferente da apresentada na semana seguinte quando todos os vereadores lamentaram a presença do popular na sessão ao dizer que o mesmo envergonhou a casa.

Quem envergonha a Câmara Municipal da nossa cidade são os próprios vereadores quando não se fazem presente as sessões, quando não desempenham o trabalho que é de fiscalizar o Prefeito e quando fazem uso de uma política baseada em perseguição, compra de voto e manipulações no processo democrático. Quem não lembra o ocorrido nas últimas eleições quando o Prefeito juntamente com os vereadores fizeram uso de candidatos laranjas?

Senhores, melhorem! Deixem de ser hipócritas! Na semana seguinte, dia 6 de abril, novamente os produtores culturais da nossa cidade voltaram a câmara e procuraram o Presidente para fazer uso da palavra e apresentarem suas propostas. Na ocasião o senhor Zuzu disse que o povo não poderia falar porque a Tribuna Livre deveria ter acontecido na semana anterior e fazer a tribuna livre nesse dia era ir contra o regimento da casa. O que o Vereador esquece é que o regimento da casa também manda que os vereadores realizem sessões itinerantes nas ruas e zona rural do nosso município e essas não acontecem por puro comodismo dos mesmos.

Como os jovens presentes no local não puderam falar, apenas se retiraram da câmara e ficaram na rua manifestando a sua indignação e descontentamento com os falsos representantes do povo. Ao usar da fala, o vereador Chico Brito demonstrou descontentamento com os jovens da nossa cidade e disse que os mesmo não sabem fazer política. Foi aí que a juventude deu a resposta ao rebater suas palavras falando algumas verdades ao mesmo. Talvez o vereador tenha ficado tão alterado porque vê que os jovens despertaram do sono, ao contrário dele que continua dormindo.

A indgnação do mesmo é porque a juventude da nossa cidade acredita numa política limpa, sem compra de votos e ameaças. É uma nova política que o nosso país e a nossa cidade vive e a política feita por Chico Brito é caduca e só atende aos seus interesses próprios. Na sua fala, o vereador de forma irresponsável e sem conhecimento, acusou o vice-prefeito Allan Seixas por organizar a manifestação.

É preciso deixar claro que o ato em apoio à cultura foi organizado por produtores culturais e visa o bem de todos os que fazem cultura na nossa cidade. O movimento não é partidário e só precisa de apoio dos nossos representantes. Esse apoio veio por parte do vice-prefeito que se fazia presente no local como qualquer outro cidadão que estava com o povo.

O episódio mais lamentável nessa história toda ocorreu no dia posterior a reunião quando o secretário de comunicação Wanderley Marques foi a Rádio Difusora acusar o povo de fazer baderna e tumultuar a sessão da câmara. O que o secretário esquece é que o mesmo já colocou uma ata embaixo do braço e saiu correndo de uma das sessões da câmara. Quer baderna maior que essa? Em tempos passados era ele o responsável por "tumultuar" nossa cidade ao se opor as coisas erradas feita pelos políticos da nossa cidade. Uma pena é o secretário hoje defender essas mesmas pessoas que ele tanto criticou. O mesmo deve esquecer, também, que a baderna na câmara é suciitada pelos próprios vereadores. Quem não lembra do episódio onde o vereador Chico Brito agrediu um popular e quebrou-lhe o braço? Lamentável também é o secretário chamar o povo de baderneiro e parabenizar o presidente da câmara, um político que teve suas contas rejeitadas e que tem um histórico um tanto quanto suspeito na história política da nossa cidade. Wanderley parece desconhecer o poder garantido em lei que o povo tem de manifestar-se e atribui o ocorrido como um evento organizado pela oposição.

A manifestação foi organizada pelo povo que se opõe a maneira como nossos artistas são tratados na nossa cidade. O incentivo da cultura é um direito do povo e não deve ser tratado pelo poder público como favor, muito menos ser distribuído sem que haja uma transparência. Fato que ocorre há tempos em Cachoeira. Aquela quarta-feira foi um dia histórico pra nossa cidade. E que venham mais dias históricos!

#AJuventudeDespertou

Sessão da Câmara de Cachoeira dos Índios 24/02/2016

28/02/2016 18:53

Fomos informados que a primeira sessão havia sido cancelada. No entanto, semana passada, nos surpreendemos com a leitura da ata. 

Se você se pergunta por quais motivos a nossa cidade é tão politicamente desprezada, poderá encontrar as respostas assistindo a uma sessão da Câmara Municipal. De um lado, vereadores despreparados e descomprometidos e do outro, uma plateia nada numerosa que não representa a população de 10 mil habitantes. Um ambiente saturado por um clima de comodismo e improviso. Os vereadores fingem que legislam enquanto os cidadãos não acompanham e nada cobram de seus eleitos.  

Espera-se que após longas férias, haja uma grande quantidade de projetos importantes, revolucionários, capazes de transformar a vida das pessoas, mas não é o que acontece. Mesmo em dias de tribuna livre, a frequência é baixa e na ultima sessão, apenas um orador da comunidade se inscreveu. Valter Luiz falou sobre uma senhora que enfrenta enorme dificuldade com a dependência química do filho, que em consequência disso, não conseguem alugar uma casa para morar, solicitando, portanto, do poder público, uma solução, a exemplo da doação de uma casa para essa família.

 

Vereador Francisco (DEM)

 

Fez uso da tribuna para apresentar dois projetos de lei e pedir o apoio dos colegas para a aprovação. Um dos projetos dá nome ao açude do Serrote do Quati homenageando um morador local. O outro confere título de Cidadão cachoeirense ao Sargento Calixto pelos serviços prestados, no breve tempo em que presta serviço em nosso município. Francisco também pediu ajuda aos demais vereadores para resolver o problema apresentado por Valter Luiz.

 

 

 

 

 

Vereador Chico Brito (PR)

Chico Brito fez o pronunciamento mais longo e falou totalmente de improviso. Ao contrário da maioria dos colegas, não tinha anotações. Os assuntos sobre os quais discorreu foram aleatórios, o que fez do seu discurso uma verdadeira colcha de retalhos. Iniciou falando de um acidente que presenciou, o qual vitimou duas pessoas, pulou para um casal que morreu de uma descarga elétrica durante um temporal, semanas antes. Aproveitou a presença de um conterrâneo no auditório, para se ufanar do sítio onde nasceu e cresceu ao listar pessoas de lá que se graduaram nos últimos anos. Em seguida cumprimentou o ex-candidato Raimundão, afirmando que este está construindo uma capela em sua propriedade e num gesto assistencialista prometeu doar-lhe um saco de cimento. Convidou os colegas a também exercitarem seu assistencialismo. Sobre Raimundão e sua capela ainda afirmou que religião é coisa importante e a fé em Deus também. Por fim, parabenizou os colegas por seus projetos e encerrou. Onde está a profundidade e a utilidade da fala desse vereador? É o famoso encher linguiça. Com tantos problemas que essa cidade padece, nenhuma iniciativa, nada concreto ou de execução prática. Após meses de férias, nenhum projeto pra propor. Lamentável.

 

Vereador Adriano (PMN)

Adriano protestou que comerciantes que ganham dinheiro estejam ganhando dinheiro com a seca e retirando água de poços e caixas destinados ao uso da população. Classificou a situação com absurda e cobrou providências do prefeito para que não continue acontecendo. Também pediu a abertura de uma estrada no bairro Pedra da Moça.

 

 

 

 

 

 

 

Vereadora Leneide (DEM)

Leneide foi a parlamentar que melhor soube aproveitar o tempo regulamentar na tribuna e o fez para apresentar seus projetos. Depois do projeto Sessão Itinerante proposto pela vereadora no ano passado e que não saiu do papel. Esse ano, Leneide propõe alterar o regulamento da casa Epitácio Leite Rolim. Pelo seu projeto, a Câmara passa a realizar duas sessões semanais noturnas (atualmente só há uma sessão às quartas-feiras às 16h) para que haja mais tempo de debater as matérias e para que a população possa participar mais. Seu projeto também sugere a retirada de 10% dos subsídios dos vereadores faltosos. Durante sua fala Chico Brito pediu um aparte para parabenizar a colega e lembrar que em mais de 50 anos de atividades, a Câmara de Cachoeira dos Índios não tem sede própria. A vereadora sugeriu acrescentar um parágrafo regulando que o seu projeto entraria em vigor em janeiro de 2017, uma vez que esse ano tem campanha política. Alguns vereadores pediram que o projeto fosse retirado de pauta, já que necessitaria desse ajuste. Ficou acertado que será votado na próxima sessão.

 

 

Vereador Edegildo (PMDB)

Edegildo fez breve uso da palavra pra perguntar aos colegas se haveria concurso público, pois as pessoas estavam perguntando e ele não sabia o que responder. Coisa que ele poderia perguntar em off aos colegas. A outra questão foi um pedido para que o prefeito tomasse providências com relação à “fedentina” em uma rua da cidade. É triste ver que em vez de elaborar projetos sistemáticos de saneamento básico, os vereadores se limitam individualmente a pedir soluções para suas fedentinas particulares.

 

 

 

 

 

 

Vereador Itamar Leite (PR)

Itamar informou que a cidade de Cachoeira dos Índios foi contemplada com um abrigo para idosos e que é necessário providenciar um terreno onde possa ser construído. Lembrou que há um terreno que pertence a prefeitura e outro de propriedade da paróquia e que vai entrar em contato com o prefeito e com o padre para viabilizar a doação do terreno.

 

 

 

 

 

 

 

 

 Vereador Djalma (PMN) entrou mudo e saiu calado. O Vereador presidente da Câmara Zuzu (PTB) presidiu a sessão e o Vereador Feitosa (DEM) não compareceu.

 

Sessão da Câmara de Cachoeira dos Índios 24/02/2016

28/02/2016 18:38

O sono profundo da Câmara de Cachoeira dos Índios

22/02/2016 22:11

 

Estava programado para a última quarta-feira (17), o início das atividades do legislativo municipal. A sessão foi cancelada, mas mesmo assim, decidimos comentar alguns fatos da semana que só provam como os nossos vereadores dormem profundamente e se distanciam cada vez mais da realidade dos cidadãos.

 

Reportagem do Fantástico

Não é novidade pra ninguém que a função de fiscalizar o executivo, constitucionalmente confiada ao legislativo, há muito não é cumprida em Cachoeira dos índios. Pelo contrário, nossos vereadores parecem entender que devem simplesmente concordar em tudo o que o prefeito arbitrariamente faz. É um balançar de cabeça em tom afirmativo, tal qual um bando de lagartixas. Vergonhoso.

Como é do conhecimento de todo o Brasil, a prefeitura de Cachoeira está envolvida em um esquema de licitações fraudulentas chefiado por Francisco Justino. As obras de construção do ginásio de esportes da escola João Izidro de Sousa, do Distrito de Tambor foram mostradas no Fantástico da TV Globo no quadro "Cadê o dinheiro que estava aqui?" As referidas obras estão paralisadas e já se estendem muito além do prazo estipulado de entrega, sem previsão de conclusão. Um prejuízo incalculável aos cofres públicos. Em vez de denunciar as práticas de corrupção, os vereadores silenciaram, mostrando o quanto são coniventes com a situação.

Nenhum vereador de Cachoeira teve coragem de dar cara à tapa. Nenhum quis participar da reportagem para mostrar as irregularidades do município, como fez os vereadores de Marizópolis e Monte Horebe.

 

Manifestação dos Taxistas na PB 420

Na quarta-feira os taxistas interditaram a PB 420 para exigir do governador a recuperação da referida estrada. Prefeito e vereadores de Cachoeira ignoraram o protesto. Ninguém apareceu por lá para apoiar os manifestantes. Aliás, todo o descaso do Governo da Paraíba com a estrada de Cachoeira é resultado da falta de influência e pulso firme das autoridades municipais.

Em cidades em que os representantes locais são dedicados, comprometidos, e interessados no bem estar da população, os problemas que afligem a população são prontamente resolvidos, as obras são conseguidas, executadas em tempo hábil, fiscalizadas pelo legislativo e finalmente prestado contas à população.

Perguntamo-nos onde estaria o tão elogiado poder de persuasão e negociação do prefeito Bodin? Porque entre as inúmeras diárias de R$ 900, (tão justificadas) recebidas pelo prefeito para ir a João Pessoa, buscar recursos para o município, não estaria a negociação da recuperação da estrada?

Não adianta dizer que essa situação de desprezo é exclusiva do Governo Ricardo Coutinho e que se deve à decisão do prefeito de apoiar a oposição. Afinal há muitos anos que a situação da PB 420 é caótica. A cada protesto realizado pelos taxistas, faz-se uma operação tapa buracos e dá-se por esquecido. Justiça seja feita ao reconhecermos que houve um recapeamento da parte sul, que liga a sede do município ao Posto Cachoeira. Porém, essa obra nunca foi finalizada, pois a parte recuperada acaba bruscamente na altura do bairro Matadouro e nunca foi sinalizada, nem inaugurada.

Fazer um protesto em Cachoeira dos Índios é sempre válido, e os taxistas merecem o nosso respeito pela iniciativa. Porém, sem receber a adesão dos representantes locais, reduz-se drasticamente a sua eficácia.

Onde estão os projetos, requerimentos da Câmara, abaixo assinados, solicitações oficiais do prefeito? Onde estão o poder de aglutinação dos vereadores, os convites de engajamentos de toda a população com a causa?

Os vereadores bem que poderiam fazer rebuliço, mostrar liderança e representatividade, mobilizar a população, coletar assinaturas dos cachoeirenses, lotar um ônibus e tocar para João Pessoa, encabeçar um protesto em frente ao Palácio da Redenção, pedir uma audiência com o governador, solicitar apoio dos deputados votados em nossa cidade (independente do partido e dos apoiadores locais), convocar a imprensa, chamar atenção da sociedade para o problema.

 

Primeira sessão da Câmara  do ano cancelada

Começar as atividades cancelando a primeira sessão do 2016 parece ser um bom sinal para um ano de eleições municipais?  Quando o assunto é participação, vamos ser sinceros. Nem os vereadores parecem comprometidos nem a população de Cachoeira dos Índios parece se importar.

Os eleitores não participam das sessões, não acompanham o trabalho dos vereadores que elegeram. Igualmente não levam a sério a nossa cidade. Esperamos que isso possa mudar esse ano e que os jovens especialmente, possam tomar em suas mãos o destino de nossa cidade.

Convidamos todos a lotar o auditório da nossa Câmara pois compreendemos que esse é um passo importante para mudar a nossa realidade.

 

Marcha do Dia de Combate ao Aedes aegypti

Na sexta pela manhã a Secretaria de Saúde do Município promoveu uma marcha pelas principais ruas de nossa cidade, com início secretaria de saúde e finalizando na quadra poliesportiva. O evento fez parte do Dia Nacional de Combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor dos vírus da Dengue, Chikungunya e Zika.

Teve adesivo, panfletos, faixas, fogos de artifício, paródia da metralhadora e muitos discursos de conscientização dos perigos que o mosquito representa além de orientações de como evitar a proliferação do inseto.

Estiveram presentes o prefeito, secretários de saúde, Agentes Comunitários de Saúde, Agentes de Combate às Endemias, Equipes do PSF, Bombeiros e demais profissionais de saúde do município e a população em geral.

Adivinha quem não apareceu? Isso mesmo. Com exceção do vereador Edegildo que acompanhou todo o trajeto junto com o povo. Será que os outros vereadores estão imunes ao Aedes aegypti? Pega mal né gente? Como pode representar o povo, um vereador que não se mistura com o povo, que despreza eventos tão importantes pra população? Que não se solidariza e não entra em sintonia com o povo? População, vamos pensar a respeito? Se os nossos vereadores não são capazes de participar de uma marchinha ao nosso lado, o que mais poderão fazer por nós?

 

Superlotação do Transporte Universitário

As aulas começaram e surge o problema de superlotação do transporte dos universitários, o que é realmente uma coisa maravilhosa. Sinal que mais e mais alunos estão no curso superior. Nós só torcemos para que esse número aumente cada vez mais. Esperamos também que o município seja generoso com esses estudantes e lhes proporcionem transporte digno e condições favoráveis para a formação desses profissionais que certamente nos orgulharão e contribuirão para o desenvolvimento da nossa cidade. Que eles possam manifestar suas opiniões livremente e possam exercitar o senso crítico, sobretudo sobre a nossa atual situação política do nosso município.

Gostaríamos de saber o que pensa sobre isso os nossos representantes. Como Cachoeira dos Índios trata o ensino superior? Como tem se preparado ao longo dos anos para lidar com esse assunto? Quais são as estratégias adotadas? O que pensa sobre isso, os nossos representantes políticos? Esse assunto vale um discurso na tribuna da Câmara na sessão de quarta-feira? Convidamos os universitários a participar e levar a sugestão de pauta para apreciação do nosso legislativo. Quarta às 16h na Casa Legislativa Epitácio Leite Rolim. Vamos participar, pressionar, fiscalizar o trabalho dos nossos vereadores.

 

Sessões da Câmara de Cachoeira dos Índios 16 e 23/09

29/09/2015 10:57

 

Sessão do dia 16/09

Dia 16 de setembro não teve reunião na Câmara dos Vereadores porque alguns tinham viajado. Parece que os vereadores não estão muito comprometidos com o trabalho naquela casa. Com tantos dias na semana para viajar, usar justamente a quarta-feira, dia de sessão, pra resolver as coisas não é a escolha mais sábia. Falta de planejamento ou fuga do trabalho?

 

Sessão do dia 23/09

Corroborando com a ideia de que os vereadores não estão muito comprometidos com o trabalho na Câmara a sessão do dia 23 de setembro teve duração de 16 minutos. As pessoas que se fizeram presentes à sessão não saíram muito satisfeitas com o ocorrido. Muitos se deslocaram de suas casas, seus trabalhos, deixaram seus afazeres para acompanhar de perto o trabalho dos nossos representantes e acabaram encontrando uma sessão vazia de Vereadores e sem nenhuma proposta relevante. Lamentável!

Depois, como já aconteceu, os vereadores depositam a culpa nas pessoas por não participarem das sessões e ficarem criticando os seus trabalhos. Culpabilizar as pessoas nesse caso não é o mais sensato sendo que os vereadores da nossa cidade passam longe de serem exemplos de representantes. Vereadores que não apresentam projetos criativos e inovadores para a nossa cidade, que não estudam os problemas no intuito de solucioná-los e fazem um trabalho de "Faz de Conta" nas cobranças e fiscalizações da Prefeitura não são os mais indicados a acusar o povo.

Mas isso pode ser uma estratégia pra desmotivar as pessoas de participarem das reuniões. Se for, sugiro que procurem outra coisa. Já que vocês não desempenham o papel de fiscalizar as obras da prefeitura as pessoas estão apenas começando o trabalho de fiscalizar. Com tanta demanda que a nossa cidade apresenta, realizar uma sessão num tempo de 16 minutos é ser omisso aos problemas da nossa realidade. Ficam algumas indagações: Porque os vereadores não cobram mais da Prefeitura? Será herança do acordo feito nas últimas eleições? Quem não se lembra do caso dos laranjas na disputa da Câmara Municipal? Leia (aqui). 

Esperamos que os senhores vereadores deixem de lado essa postura errônea que há muito tempo apresentam e comecem a ser mais representantes dos interesses do povo. Lembrem-se que quem elegeu os senhores foi o povo. Portanto, te os senhores têm a obrigação de trabalhar pra população. Procurem uma estratégia pra deixar as sessões mais interessantes. Quem sabe assim as pessoas começam a participar. Agora, ficar só criticando a ausência das pessoas, não vai adiantar muito.

Sessões da Câmara de Cachoeira dos Índios dos dias 16 e 23.09.2015

29/09/2015 10:53

Sessão do dia 16/09

Dia 16 de setembro não teve reunião na Câmara dos Vereadores porque alguns tinham viajado. Parece que os vereadores não estão muito comprometidos com o trabalho naquela casa. Com tantos dias na semana para viajar, usar justamente a quarta-feira, dia de sessão, pra resolver as coisas não é a escolha mais sábia. Falta de planejamento ou fuga do trabalho?

 

Sessão do dia 23/09

Corroborando com a ideia de que os vereadores não estão muito comprometidos com o trabalho na Câmara a sessão do dia 23 de setembro teve duração de 16 minutos. As pessoas que se fizeram presentes à sessão não saíram muito satisfeitas com o ocorrido. Muitos se deslocaram de suas casas, seus trabalhos, deixaram seus afazeres para acompanhar de perto o trabalho dos nossos representantes e acabaram encontrando uma sessão vazia de Vereadores e sem nenhuma proposta relevante. Lamentável!

Depois, como já aconteceu, os vereadores depositam a culpa nas pessoas por não participarem das sessões e ficarem criticando os seus trabalhos. Culpabilizar as pessoas nesse caso não é o mais sensato sendo que os vereadores da nossa cidade passam longe de serem exemplos de representantes. Vereadores que não apresentam projetos criativos e inovadores para a nossa cidade, que não estudam os problemas no intuito de solucioná-los e fazem um trabalho de "Faz de conta" nas cobranças e fiscalizações da Prefeitura não são os mais indicados a acusar o povo.

Mas isso pode ser uma estratégia pra desmotivar as pessoas de participarem das reuniões. Se for, sugiro que procurem outra coisa. Já que vocês não desempenham o papel de fiscalizar as obras da prefeitura as pessoas estão apenas começando o trabalho de fiscalizar. Com tanta demanda que a nossa cidade apresenta, realizar uma sessão num tempo de 16 minutos é ser omisso aos problemas da nossa realidade. Ficam algumas indagações: Porque os vereadores não cobram mais da Prefeitura? Será herança do acordo feito nas últimas eleições? Quem não se lembra do caso dos laranjas na disputa da Câmara Municipal? Leia mais (aqui).

Esperamos que os senhores vereadores deixem de lado essa postura errônea que há muito tempo apresentam e comecem a ser mais representantes dos interesses do povo. Lembrem-se que quem elegeu os senhores foi o povo. Portanto, te os senhores têm a obrigação de trabalhar pra população. Procurem uma estratégia pra deixar as sessões mais interessantes. Quem sabe assim as pessoas começam a participar. Agora, ficar só criticando a ausência das pessoas, não vai adiantar muito.

5 Leis que Conselheiros Tutelares devem conhecer

21/09/2015 14:04

 

Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/1990)

As crianças e adolescentes brasileiros são protegidos por uma série de regras e leis estabelecidas pelo país. Após anos de debates e mobilizações, chegou-se ao consenso de que a infância e a adolescência devem ser protegidas por toda a sociedade das diferentes formas de violência. Também acordou-se que todos somos responsáveis por garantir o desenvolvimento integral desse grupo.

Partindo dessa premissa, o arcabouço legal brasileiro traz vários instrumentos que designam os direitos das crianças e asseguram a sua proteção. O primeiro é a própria Constituição Federal Brasileira de 1988, que determina que haja "prioridade absoluta" na proteção da infância e na garantia de seus direitos, não só por parte do Estado, mas também da família e da sociedade.

A Constituição é o mais importante conjunto de normas de um país, que determina as atribuições e limites das instituições, os direitos dos cidadãos e os deveres do Estado. A Constituição, também conhecida como Carta Magna, é a lei suprema e fundamental do Brasil e se situa no topo de todo o ordenamento jurídico. Ou seja, nenhuma lei pode contrariar o que está determinado nela.

Para ser efetivada, os preceitos da Constituição devem ser transformados em leis. No caso da infância, a lei mais importante é o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), lei nº 8.069. Em vigor desde 1990, o ECA é considerado um marco na proteção da infância e tem como base a doutrina de proteção integral, reforçando a ideia de "prioridade absoluta" da Constituição.

No ECA estão determinadas questões, como os direitos fundamentais das crianças e dos adolescentes; as sanções, quando há o cometimento de ato infracional; quais órgãos devem prestar assistência; e a tipificação de crimes contra criança.

 

Fonte: Promenino | Leia mais (aqui) | Acesse a lei (aqui) | Imagem: Virtual Concurso

 

Lei de crimes sexuais (Lei 12.015/2009)

 

De iniciativa da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito da Exploração Sexual, a nova lei também altera a Lei de Crimes Hediondos para incluir as mudanças feitas no CP em relação ao estupro. O projeto de lei tipifica e amplia a definição de crimes como estupro, tráfico de pessoas, prostituição e outras formas de exploração sexual. Além disso, prevê penas mais rigorosas para quem comete ou facilita a violência sexual infantil.

O Centro de Apoio das Promotorias da Criança e do Adolescente ressalta que um dos principais avanços do projeto é a mudança de todo o Título VI, da Parte Especial do Código Penal, inclusive em sua denominação, que deixa de ser “”Dos Crimes Contra os Costumes”” e para torna-se “”Dos Crimes Contra a Dignidade Sexual”.

Outro avanço da matéria é no que diz respeito ao estupro, que deixa de ser um crime cometido somente contra mulheres, e passa a ser definido como “Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso”. Com isso, passa a se reconhecer o estupro de pessoas do sexo masculino também.

As penas de todos os crimes sexuais foram aumentadas caso sejam cometidos contra adolescente maior de 14 e menor de 18 anos ou se o resultado for lesão corporal de natureza grave. Caso haja morte da vítima, a pena é de reclusão, de 12 a 30 anos, havendo pena de multa quando na consecução do crime havia o fito de auferir vantagem econômica.

 

Fonte: JusBrasil | Leia mais (aqui) | Acesse a lei (aqui) | Imagem: Civaldo Blog

 

Lei de adoções (Lei 12.010/2009)

A nova lei, nasceu do projeto de autoria da senadora Patrícia Saboya (PDT-CE), e prevê a criação de cadastros nacional e estaduais de crianças e adolescentes em condições de serem adotados e de pessoas ou casais habilitados à adoção. Também haverá um cadastro de pessoas ou casais residentes fora do país interessados em adotar, que, no entanto, só serão consultados caso não haja brasileiros habilitados nos cadastros internos.

A lei aprovada prevê ainda que a situação de meninos e meninas que estejam em instituições públicas ou famílias acolhedoras seja reavaliada a cada seis meses. O juiz, com base em um relatório elaborado por uma equipe multidisciplinar, vai decidir em seguida pela reintegração familiar ou pela colocação para adoção.

 

Fonte: Guia Infantil | Leia mais (aqui) | Acesse a lei (aqui) | Imagem: jj.com.br 

 

 

Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo - Sinase  (Lei 12.594/2012)

 

Instituído pela Lei Federal 12.594/2012 em 18 de Janeiro de 2012, o Sinase é também regido pelos artigos referentes à socioeducação do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei Federal 8.069/1990), pela Resolução 119/2006 do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) e pelo Plano Nacional de Atendimento Socioeducativo (Resolução 160/2013 do Conanda).

Como órgão gestor nacional do Sinase, a SDH/PR articula ações com instituições do Sistema de Justiça; governos estaduais, municipais e distrital; ministérios das áreas de Educação, Saúde, Assistência Social, Justiça, Trabalho, Cultura e Esporte. Além disso, busca informar profissionais da socioeducação, veículos de imprensa e setor produtivo, entre outros, para que o processo de responsabilização do adolescente possa adquirir um caráter educativo, (re)instituindo direitos, interrompendo a trajetória infracional e promovendo a inserção social, educacional, cultural e profissional.

Vinculada à SNPDCA, a Coordenação-Geral do Sinase coordena a execução da política nacional de atendimento socioeducativo, integrando as ações do Sinase dos diferentes ministérios e estabelecendo diretrizes nacionais de atuação – como aquelas previstas pelo Plano Nacional de Atendimento Socioeducativo, além de parâmetros arquitetônicos, de segurança, de gestão e de socioeducação para unidades.

Para que todas as políticas setoriais sejam levadas em contra no estabelecimento de diretrizes nacionais, a Coordenação–Geral coordena uma Comissão Intersetorial e apoia fóruns e redes de proteção estaduais e municipais, subsidiando ainda a melhora na infraestrutura das unidades de todas as unidades federadas.

Fonte: Secretaria de Direitos Humanos |  Leia mais (aqui) | Acesse a lei (aqui) | Imagem: Rede Evangélica Nacional de Ação Social

 

Nova lei do Conselho Tutelar (Lei 12.696/2012)

Síntese das mudanças no ECA decorrentes da Lei n. 12.696/2012:

1. O mandato de conselheiro tutelar não é mais de 3 anos admitida uma recondução. Agora é de 4 anos admitida uma recondução;

2. O conselho tutelar integra a administração pública local/municipal; 

3. Não há mais prisão especial para conselheiro tutelar como previa a redação antiga do art. 135, ECA; 

4. O Conselho Tutelar continua sendo composto por 5 (cinco) membros, escolhidos pela população local. 

5. A eleição do conselheiro tutelar ocorrerá a cada 4 anos, no primeiro domingo de outubro do ano subsequente ao da eleição presidencial. 

6. A posse dos conselheiros tutelares ocorrerá no dia 10 de janeiro do ano subsequente ao processo de escolha. 

7. Aos conselheiros é assegurado cobertura previdenciária; licença-maternidade e paternidade; férias remuneradas e gratificação natalina. 

8. Na eleição para o conselho tutelar, é vedado doar, oferecer, prometer ou entregar bem d qualquer natureza, inclusive brindes d pequeno valor. 

9. A antiga redação do ECA previa que lei municipal poderia dispor sobre eventual remuneração. A lei nova exige disposição quanto ao tema. 

9.1 - A remuneração era uma faculdade a ser prevista em lei municipal. Com a nova redação, a lei municipal deve dispor sobre a remuneração. 

9.2 - A nova redação do art. 134 do ECA dispõe que os conselheiros tutelares devem ser remunerados. Não há mais a faculdade como antes. 

10. A lei nova não teve “vacatio legis”. As mudanças no ECA já estão em vigor.

 

Fonte: Triade de Desenvolvimento | Leia mais (aqui) | Acesse a lei (aqui) | Imagem: Explanada News

 

Lei Menino Bernardo (Lei 13.010/2014)

 Bernardo Uglione Boldrini

 

A Lei do Menino Bernardo refere-se à lei brasileira que visa proibir o uso de castigos físicos ou tratamentos cruéis ou degradantes na educação de crianças e adolescentes. O nome foi adotado pelos deputados quando ainda da tramitação do então projeto de lei 7672/2010, da Presidência da República brasileira, proposto ao Congresso Nacional Brasileiro. Já a imprensa brasileira apelidou a lei de Lei da Palmada.

Relatado pela deputada Teresa Surita (PMDB-RR), o projeto prevê que pais que maltratarem os filhos sejam encaminhados ao programa oficial de proteção à família e a cursos de orientação, tratamento psicológico ou psiquiátrico, além de receberem advertência. A criança que sofrer a agressão, por sua vez, deverá ser encaminhada a tratamento especializado. A proposta prevê ainda multa de três a 20 salários mínimos para médicos, professores e agentes públicos que tiverem conhecimento de agressões a crianças e adolescentes e não denunciarem às autoridades.

A lei gerou polêmica e muitas discussões desde que foi proposta, em 2003. Esta lei foi aprovada pela Câmara dos Deputados no dia 21 de maio de 2014 e foi aprovada no Senado no dia 4 de junho.

 

Fonte: Wikipédia | Saiba mais (aqui) | Acesse a lei (aqui) | Imagem: Portela Online

 

Sessão da Câmara de Cachoeira dos Índios 09.09.2015

15/09/2015 09:17

Mais uma vez a Sessão se inicia com a leitura da Bíblia. Esperamos que os princípios cristãos acompanhem a prática dos nossos vereadores. Do contrário, esse teatro não sensibilizará ninguém e de nada será útil para a população.

 

Vereador Itamar Leite (PR)

 

O Vereador trouxe em seu discurso a importância das barragens subterrâneas implantadas nos últimos tempos na Paraíba. Na Paraíba? Porque não falar das obras realizadas na nossa cidade? Será que o Vereador não tem conhecimento dessas ou é porque essas obras não fazem parte da prioridade da atual administração do nosso município? Aliás, aproveitando a oportunidade, qual a prioridade da atual administração? Porque a saúde, área na qual o Vereador atua está um caos. Dá até pra usar uma musiquinha bem conhecida de todos pra definir o estado: "É uma policlínica muito engraçada, não tinha um médico, não tinha nada..." E quem discordar que mostre o contrário! O que será que o Vereador está fazendo para resolver os problemas daquela casa de saúde? Porque esperamos, sinceramente, que esteja fazendo algo, pois do contrário, não está representando os interesses da população. Procure o prefeito, vereador! Se é que o senhor pode, cobre do gestor! Com o hospital em funcionamento não precisa que as pessoas estejam na casa do prefeito quando precisarem de algo relacionado à saúde. Vocês não querem isso, não é mesmo? Ou querem? Itamar ainda evidenciou que é importante pensar no futuro para sanar os prejuízos causados pela falta da água. Cobrou uma solução para o problema da falta de água na zona rural, destacou que a prefeitura dispõe de apenas um carro pipa pra atender a população e que por isso, irá conversar com o prefeito sobre a liberação de outros carros. Aproveite a oportunidade e converse com o prefeito sobre a saúde.

 

Vereador Adriano Sena (PMN)

O Vereador pediu que fosse providenciado o adicional de periculosidade pra Agentes de Endemias da nossa cidade. Destacou que a Paraíba acaba perdendo para o Ceará no que diz respeito a projetos hídricos.

 

 

 

 

 

 

 

Vereador Chico Brito (PR)

O Vereador iniciou sua fala com um comentário irrelevante sobre a candidatura de Cid Gomes. Assunto sem importância para o momento e que em nada somou à Sessão. Uma das frases usadas pelo Vereador durante sua fala foi: "...mas é assim mesmo". Isso, quando se referia a coisas erradas. Mas será que é assim mesmo? Essa postura, vinda de um representante do povo, pode acabar contribuindo com um estado de passividade por parte da população e a manutenção de um conformismo que já se prolonga por muito tempo em nossa cidade. Mas talvez seja esse o objetivo. Afinal, infelizmente ainda se vê na nossa cidade, políticos caducos que se mantém no poder a custas de mentiras, alianças que só promovem favores pessoais e compra de votos. Prosseguindo o vereador destacou a importância da juventude na política do nosso município e cobrou melhorias na segurança, bem como a apuração de alguns casos tratados pela polícia da nossa cidade para verificar se aconteceram abusos. Pediu a pavimentação das ruas dos novos bairros e que os secretários da atual administração passem a realizar um trabalho mais satisfatório. É! Parece que nem tudo está perdido!

 

Vereadora Leneide (DEM)

Tendo em vista que alguns secretários da atual administração deixam a desejar no exercício das suas funções a vereadora usou sua fala para cobrar melhoria no trabalho desses. Leneide apresentou o projeto de lei de sua autoria (Sessão itinerante) e enfim, foi aprovado. Agora cabe a população cobrar que o projeto seja mesmo posto em prática e cabe aos vereadores o trabalho de planejamento e divulgação para que as pessoas saibam quando será realizada as sessões itinerantes. Não vale engavetar o projeto ou executá-lo de qualquer jeito e depois culpar a população por não comparecer as sessões.

 

 

 

 

Vereador Zuzu (PTB)

O Vereador destacou a presença do Coronel Cunha na reunião que acontecerá dia 30.

 

 

 

 

 

 

 

Os vereadores Djalma (PMN), Feitosa (DEM)  e Edegildo (PMDB) não se pronunciaram. O vereador Francisco (DEM) não compareceu.

 

Sessão da Câmara de Cachoeira dos Índios 19.08.2015

22/08/2015 20:09

 

Iniciamos nossos comentários dessa semana com o significado da palavra "Denegrir", tão falada na última sessão dos vereadores. Denegrir quer dizer obscurecer ou obscurecer-se; Reduzir a transparência de; manchar-se. Manchar a reputação ou difamar. O que expomos aqui são apenas verdades. Então não estamos difamando ninguém. Quem comparecer as sessões vão constatar que o que expomos aqui realmente aconteceu. Pegando o significado da palavra denegrir é possível compreender que não estamos denegrindo ninguém. Reduzindo a transparência muito menos. Como podemos reduzir a transparência de alguns dos nossos vereadores se bem sabemos que na nossa cidade ainda prevalece o sistema de compras de votos? Tô mentindo? Não! Isso é transparência? Não! Então se não existe transparência não tem como reduzí-la. Deixemos de hipocrisia! Nosso papel aqui é deixar a população informada apenas daquilo que acontece e não nos justificarmos para aqueles que não gostam das nossas matérias. Portanto, vamos ao que interessa: 

 

Vereador Zuzu (PTB)

O vereador Zuzu foi muito feliz na sua fala ao parabenizar a população por estarem participando da sessão e por convidar mais pessoas a comparecerem. Esse também mostrou-se muito solícito a "Sessão Itinerante" ao discordar do vereador Feitosa, que no momento, mostrou-se contra o projeto. O vereador só vacilou, quando no início da Sessão, com problemas no microfone, comentou a falta de dinheiro que a câmara está passando. Nesse momento foi impossível não lembrar daquele caso em que Zuzu pagou uma passagem de Cachoeira - Cajazeiras, pro seu sobrinho. Passagem essa um tanto quanto cara. Nada estranho essa falta de dinheiro. Não é mesmo? (Reveja o caso aqui)

 

 

Vereador Edegildo (PMDB)

Parece que o Prefeito não deu muita importância a cobrança do vereador na última sessão do dia 12 de agosto. Mais uma vez Edegildo usou sua fala pra cobrar a resolução da fedentina de uma rua. Nossa torcida é que o Prefeito procure resolver esse problema e o vereador, o único da bancada de oposição da Câmara, não mais precise fazer essa cobrança. Poderia começar a cobrar outras coisas urgentes pra nossa cidade. 

 

 

 

 

Vereador Djalma (PMN)

O Vereador destacou o seu pedido na melhoria dos trabalhos da Cagepa, mostrou total apoio ao projeto de Lei "Sessão Itinerante" e destacou a sua cobrança ao prefeito por mais mobilidade urbana pra nossa cidade. Isso seria possível com a implantação de rampas de acesso nas calçadas. Uma pena, que mesmo já passado muito tempo da reinvidicação, o Prefeito não atendeu o Vereador. Que venham mais projetos como esse e que o prefeito resolva começar a trabalhar como deve! Muito bem, Vereador!

 

 

 

 

Vereador Adriano Sena (PMN)

Adriano, mais uma vez mostra-se muito atuante ao destacar em sua fala, a importância do Projeto "Cidade Digital", o conserto da bomba do Sítio Monteiros e a conscientização do uso da água. Parabenizou o trabalho da secretária de políticas públicas Jucileide Soares (Secretária da Mulher), e mostrou-se pronto a ministrar para população de Cachoeira um curso de silk screen, totalmente gratuito. Muito bem, Vereador! Converse mais com o prefeito e a secretária de Ação Social (sobrinha do prefeito). Quem sabe assim ela se movimenta mais, né? Suas ideias podem contribuir para que o assistencialismo não seja tão gritante em nossa cidade e para que o trabalho e a renda aumentem no nosso município.

 

 

 

Vereador Feitosa (DEM)

Dessa vez o vereador não só saiu falando como também batendo o pé. Como uma criança mimada, disse que se o projeto "Sessão Itinerante" fosse votado naquela sessão ele votaria contra. Isso, alegando que dois vereadores não estavam presentes na Sessão. Vereador, qual o problema em aprovar um projeto tão importante pra população e que vem sendo discutido há tanto tempo? O senhor é representante de quem? Com a falta do Vereador Francisco, também mostrando-se um ótimo seguidor do Prefeito, o vereador Feitosa usou o mesmo discurso que a população já está cansada de saber: "Cachoeira dos Índios recebe o mesmo total de verba de Bom Jesus. Por isso não tem dinheiro e blá, blá, blá..." Sem mais, o vereador saiu falando, mas ainda contra o projeto de lei que beneficia a população. 

 

 

 

Vereador Chico Brito (PR)

O vereador Chico Brito começou sua fala destacando, que na última sessão do dia 12, não disse que a internet é coisa do inferno. Frente a isso, sem ter tempo pra explicar tudo que o vereador falou, sugiro que ouça novamente o áudio da sessão e irá constatar o equívoco cometido pelo vereador. Chico Brito mostrou apoio ao vereador Feitosa quando esse se mostrou contra a "Sessão Itinerante", tornou a aconselhar as pessoas que procurassem mais de um médico quando estivessem doentes. Mas aí fica novamente a pergunta: Como vereador? Até parece que o senhor não conhece a realidade da nossa cidade e do nosso povo. Procure visitar mais as comunidades e não apenas a cada quatro anos. Assim o senhor irá constatar que nem todos têm como buscar médicos particulares. Infelizmente, a desigualdade econômica ainda é gritante no nosso país e nem todos têm direito a educação e saúde de qualidade. Ao invés de chegar na próxima sessão com outro discurso de ódio procure trazer algo que contribua para diminuir essa desigualdade. Do contrário fica difícil não pensar que o Vereador é desinformado. Essa semana sua fala foi recheada de ódio para com as críticas feitas na internet. E isso é até compreensivo! O vereador é de um tempo em que as pessoas apenas se calavam diante de políticos corruptos, não tinham acesso a internet e que não podiam se expressar frente à injustiças sociais. Mas os tempos mudaram, Vereador. Se recicle! O senhor diz ser uma pessoa informada, mas como diria o grande Cazuza: "suas ideias não correspondem aos fatos". O senhor está muito mal informado. Qualquer pessoa hoje em dia sabe que Psicólogo não é coisa de doido. Como o senhor, na condição de vereador, esbraveja isso num microfone durante uma sessão? Caro vereador, vamos se informar? Vamos levar pras sessões pautas mais interessantes. Deixe de ser a sombra de uma política ultrapassada.

 

Vereadora Leneide (DEM)

Os presentes na última sessão puderam presenciar a postura firme com que a Vereadora Leneide se manteve durante toda a sessão. Em meio a todos os outros vereadores, a única mulher da casa, mostrou a força do sexo femininino. Estando à frente do projeto "Sessão Itinerante" deu sua contribuição e ainda propôs um reajuste salarial pra todos os funcionários da nossa cidade. Parece não ser má ideia colocar mais mulheres na câmara, não é mesmo? 

 

 

 

 

 

 

Os Vereadores Francisco (DEM) e Itamar Leite (PR) não compareceram à Sessão.

 

 

Cachoeira em Foco 16.08.2015

21/08/2015 14:42

 

Aperfeiçoamento contínuo

Queremos destacar alguns momentos do Programa Cachoeira em Foco, cuja qualidade técnica está cada vez melhor. Os três apresentadores estão afinados, foram pontuais, os comentários da última edição foram polêmicos, como devem ser, porém responsáveis, ponderados. A vinheta ficou muito boa. Parabéns. É possível sim, fazer rádio com qualidade e profissionalismo em nossa cidade.

O ponto que ainda precisa de ajustes é o telefone, mas aí as pessoas precisam entender que o programa é ao vivo e que outros ouvintes também querem participar. Se cada pessoa, ligar apenas uma vez vai haver espaço pra muita gente falar. Outra questão é que não dá pra ligar para o telefone que está no ar e pedir pra falar com os apresentadores fora do ar, no momento que o programa está acontecendo. Se não quer falar no ar, mas deseja conversar com os apresentadores, então ligue antes ou depois.

 

Secretária Kássia

A participação da Secretária Kássia Rolim, da pasta da Ação Social foi uma grata surpresa no programa dessa semana. A entrevistada se mostrou espontânea, determinada e bem informada sobre o trabalho que coordena. Só precisa se desvincular dos discursos prontos e clichês da velha e atrasada política de famílias de Cachoeira dos Índios. No mais está de parabéns. É inclusive um nome com potencial de disputar uma vaga na Câmara de Vereadores. Certamente faria uma contribuição importante e necessária à nossa cidade, como representante da situação (ou oposição, dependendo do resultado das urnas). Cachoeira precisa de pessoas responsáveis e com ideias novas.

 

Assistencialismo

Duas momentos chamaram a atenção para as práticas assistencialistas em Cachoeira dos Índios. O primeiro foi quando a secretária Kássia levantou a questão da alteração da lei municipal que é de “doação” para “benefício eventual”. É um passo muito importante, mas a teoria e a prática precisam caminhar juntas. Não adianta apenas mudar o nome e o poder público continuar a “ajudar” o povo. É claro que no momento de necessidade é preciso fazer algo, mas muito mais importante é cuidar da base e oferecer oportunidades dignas de empregabilidade e autonomia, que evitem justamente esse tipo de “ajuda” que pode até ser ótimo pra conseguir e manter votos, mas definitivamente não resolve os reais problemas dessas pessoas.

Irônico é que uma cidade que se desenvolveu tanto nos últimos anos, pelo menos na visão dos gestores, ainda precise “ajudar” algumas pessoas dessa maneira. É paradoxal para a “cidade que mais cresce na Paraíba”.

Mais irônico ainda é a defesa dos vereadores feita pelo secretário de comunicação Wanderley Marques, num segundo momento, o qual transcrevemos na íntegra aqui:

“Mas os vereadores também, são na realidade bons e ruins. A ideia é de se fazer uma comparação se realmente as ações boas são maiores ou se as ações ruins são superiores. E aí, você tem uma postura definitiva. Por que de maneira realmente se um vereador em Cachoeira dos Índios, ele não responde pra o legislativo, da forma que ele foi eleito, mas ele responde na forma pessoal através da saúde, porque não é obrigação (1) de vereador ficar botando ninguém dentro de carro, levando pra hospital, dando medicamento, e os vereadores de Cachoeira dos Índios fazem isso, os vereadores de Cachoeira dos Índios pagam papel de energia, dão de gás, dão terno, patrocinam festas, ajudam e lhe digo, não tenho nem medo: nenhum dos vereadores que está ali hoje, não merece e não tem 70 por cento dos votos que tiraram na última eleição (3). Quer ver como é fácil enfrentá-los? Entre numa campanha! Dos nove que estão, lá, por baixo, voltam seis. Se não voltar sete ou até os nove. Porque tem serviço prestado (3). Se não é de uma forma é de outra. Se está errada ou está certa não compete a mim julgar (4), porque eu só sou dono do meu voto, eu não sou dono dos votos de uma maneira geral. De fato é que dos que estão lá na Câmara, são competentes e capazes de exercer qualquer função inclusive a de vereadores.”

Alguns apontamentos:

1 – Se não é obrigação, porque faz? Melhor seria lutar por uma unidade do SAMU; pela manutenção do hospital; lutar pela implantação e manutenção da farmácia básica do município; pela criação de postos de trabalho; por programas sistemáticos e institucionais de apoio ao esporte e à cultura.

2 – Uma eleição em que os vereadores concorreram entre eles próprios enquanto que as vagas foram preenchidas por parentes e pessoas de confiança para que outras pessoas não pudessem concorrer, não é uma forma justa de disputa e não deve ser tomada como comparação. Em uma eleição séria o resultado teria sido bem diferente e a população sabe disso.

3 – Bem normal que tenha serviço prestado. Depois de sete, seis, cinco, quatro, três, dois mandatos, seria estranho, não ter serviço prestado, não é? Quem deveria então, ter serviço prestado? Quem nunca sentou naquela cadeira? Se a Câmara na fosse um “negócio” vitalício e hereditário, quem sabe mais pessoas não teriam serviço prestado?

4 – Compete sim. Compete a cada cidadão que paga imposto com direito de votar e ser votado julgar comparar e avaliar.

 

Assessor da Câmara

Se a Câmara de Cachoeira dos Índios dispõe de um assessor, este certamente está ganhando sem trabalhar, pois nota-se de longe que os vereadores estão muito mal assessorados. É inadmissível que nos dias atuais em que o mundo inteiro está conectado na internet, ainda contemos com legisladores de mentes tão retrógradas, que se referem a essa ferramenta instantânea a favor da democracia como “coisa do inferno” e “destruidoras de lar”. Que esse mesmo vereador, não tendo o que dizer ao povo, use a tribuna, apenas para relatar a sua peregrinação pessoal por três médicos particulares, quando a maioria esmagadora da população, não dispõe sequer de um.

A assessoria deixa a desejar quando um vereador faz um discurso sobre “fedentina de uma rua” quando sabemos que a cidade é muito mal servida de saneamento básico, quando existem ruas e ruas com esgoto a céu aberto e um canal construído para escoar a água da chuva despejando esgoto dentro do rio, diuturnamente, pelos últimos 20 anos.

Os vereadores estão mal assessorados quando um deles não tendo um repertório próprio desata a repetir o velho discurso do executivo há muito gasto de que “a cidade não tem dinheiro”, “que precisa passar de 6.0 para 8.0”, “que tem 10 mil habitantes e sobrevive com o recurso de 4 mil”. Estude vereador, e fale por si próprio.

A Câmara inteira está mal assessorada quando os vereadores continuam insistindo na tecla do assistencialismo, da “ajuda” à população. Melhore pessoal! As pessoas não carecem de ajuda não, precisam de políticas públicas. De aplicação correta dos recursos públicos, fruto dos altos impostos pagos por cada trabalhador desse município.

 

Atirar Pedras

Gostaríamos de esclarecer duas coisas importantes: a primeira é que somos uma oposição “virtual, alternativa e anônima”. Obviamente estamos alinhados e colaborando com o ideal dos partidos de oposição local, no entanto não somos e nem estamos tomando o lugar da oposição formal. Por isso nem devemos ser confundidos e nem tão pouco devemos responder pela oposição formal. Estamos trabalhando desde o início da atual gestão e agimos no vácuo deixado pela Câmara dos Vereadores, que não critica, não fiscaliza e não denuncia as irregularidades do executivo, tornando-se cúmplice direto da situação de descaso e atraso que presenciamos.

O segundo ponto que gostaríamos de deixar claro é que não atiramos pedras. Atirar pedras é coisa de louco, e todo mundo aqui sabe exatamente o que está fazendo. Como melhor forma de definir nosso trabalho, preferimos a “Metáfora da Barata”. Se você faz uma limpeza de verdade na sua casa esses insetos não vão aparecer, não com muita frequência. Agora se você deixa restos de comida no sofá, sobre a mesa, não limpa a poeira, varre a sujeira pra debaixo do tapete, acumula lixo, não repara os vazamentos e negligencia a limpeza do banheiro, provocará uma infestação. Ainda assim, seria muita falta de educação se seus amigos saíssem espalhando que sua casa está cheia de baratas, afinal, você que trabalha e mantém a sua casa. O mesmo valeria para a cidade, exceto por uma razão maior. Nós os contribuintes pagamos a “faxina” e isso nos autoriza apontar as “baratas”, que por acaso, têm se reproduzido e se espalhado com rapidez.

 

O Silêncio do Secretário

O Secretário de Comunicação Wanderley Marques declarou que não vai mais responder a provocações anônimas nem discutir questões pessoais com internautas. Muito bem secretário! O senhor está certo. Foca no institucional. Emprega esse tempo e essa energia com algumas leituras sobre assessoria de imprensa e divulgação e põe em prática na secretaria que dá certo.

 

Prova Escrita

Quando pensamos que conhecemos a realidade de Cachoeira dos Índios, vem um detalhe que (que parece bobo, mas não é) mas se apresenta com “aparentemente normal aos olhos (e ouvidos) dos desatentos”, mas que o Eu Amo Cachoeira percebeu de cara. Que negócio é esse da lei municipal não prevê prova escrita para a seleção de conselheiro tutelar? (para concursos e outras seleções também?)

Desculpa se entendi mal, alguém que entendeu melhor ajuda a explicar, mas raciocina comigo:

Os historiadores calculam que a escrita foi inventada cerca de 4 mil anos A.C.  mas em Cachoeira dos Índios 2015 D.C ainda não é empregada em prova como critério de seleção.

Todo mundo passa a vida inteira sendo avaliado na escola através de prova escrita. O vestibular, o Enem, a faculdade utilizam prova escrita. A Prefeitura de Cachoeira não.

As empresas privadas e governos do mundo inteiro utilizam prova escrita como critério de recrutamento de pessoal. Cachoeira dos Índios, não.

Que época estamos vivendo? Certamente é um tempo muito anterior ao dos índios. É pré-história braba mesmo, que antecede qualquer lógica e avanço técnico científico, inclusive a própria escrita. Quem se quer beneficiar com tal lei? Essa lei é uma prova gritante que Cachoeira precisa mudar, se atualizar. Alguém aí ainda duvida?

 

Participação do Prefeito

A participação do prefeito, que não acontecia já há alguns programas foi bastante positiva. Ao invés de tomar uma postura defensiva e justificar o injustificável, falar da velha falta de recursos, Bodin preferiu informar a população das suas ações de combate à seca, como a suspensão de festas, abertura e desobstrução de poços.  

Para surpresa de todos, anunciou um concurso, que vem agora, quase no fim do mandato, fruto da cobrança do Tribunal de Contas. Bem vindo, concurso, e que seja realizado com transparência e critérios objetivos, inclusive com prova escrita. Por fim, comentou  a eleição do Conselho e cumprimentou a entrevistada.

 

Parabéns

Parabenizamos o Professor Chico pelas colocações das escolas na disciplina de redação e pelas homenagens premiação recebidas em reconhecimento pelo seu trabalho. Parabéns também por não retomar às discussões retrógradas e desnecessárias e evitar ficar enfatizando no ar um narcisismo sem graça.

 

Obrigado

Ao mesmo tempo, em nome do Eu Amo Cachoeira, queremos agradecer as palavras de reconhecimento do Professor Chico aos textos do nosso blog. Já são quase três anos de trabalho e mais de 50 matérias no ar, a cada dia ganhamos mais experiência, mas ainda temos muito para fazer. É o nosso compromisso de trazer o melhor para os nossos leitores, aliado ao amor que sentimos pela nossa cidade. Gostaríamos convidá-lo a ler todos os nossos textos. Sabemos que por enquanto o seu elogio se refere a redação e estilo, mas o convidamos a conhecer as nossas ideias também, professor. Bem vindo!

Programa Cachoeira em Foco 09.08.2015

15/08/2015 13:57

Repercutimos e comentamos alguns dos temas levantados na última edição do Cachoeira em Foco de domingo passado. Confira:

Pena de Morte

O Professor Chico retomou a questão da pena de morte, abordada no dia 26 de julho. Mas, sabe quando a emenda fica pior que o soneto? Pois é. Quando se espera uma justificativa mais convincente de alguém teoricamente preparado e se decepciona. Para justificar a sua defesa da pena de morte, o professor disse que era a favor pelo fato de já existir uma pena de morte “informal”. Faz quase uma semana e ainda não conseguimos entender como se corrige uma pena de morte informal, com uma formal.  A não ser que o Professor Chico queira combater Fogo com Fogo, Pena de Morte com Pena de Morte.

Como um ser humano pode defender a morte do seu semelhante, ainda que seja como punição para outra morte? Levando em consideração que Jesus Cristo foi morto por uma sentença de morte imposta por um estado corrupto, como um cristão pode pedir a execução de uma pessoa, se o próprio Cristo ensinou o perdão e a tolerância.

Tratar a violência focando em suas consequências e desprezando as suas causas é muito comum em nossa sociedade. É um ponto alto do senso comum, que francamente não deveria ser defendido por um professor com pós-graduação.

O estado, (as prefeituras, inclusive) precisa investir em políticas públicas de inclusão que contemple crianças, adolescentes e jovens a exemplo da prática de esportes e incentivo à cultura. Com urgência secretarias de educação, esporte, cultura, saúde e ação social precisam agir em conjunto e realizar planejamento para cinco ou dez anos. Também é preciso oferecer apoio irrestrito ao trabalho de órgãos como o Conselho Tutelar.

A ideia é que possamos apoioar e incluir pessoas em situação de vulnerabilidade, concedendo-lhes oportunidades de construírem sua história. Que governo e sociedade possam abraçar essas pessoas e lhes oferecer oportunidades e qualidade de vida, através de políticas públicas instituídas, sem clientelismo, assistecialismo ou troca de favores. Do contrário, o crime, as drogas e prostituição serão os lugares onde essas pessoas buscarão apoio e alento. E depois serão execradas pelos “cidadãos de bem”, que baseados no senso comum defenderão a execução dessas pessoas.

Ao mesmo tempo esperamos bom senso dos formadores de opinião. Não é porque algumas pessoas têm as suas convicções intolerantes e extremas (embora devam ser respeitadas), que devem expô-las no ar. No último programa, uma ouvinte liga para corroborar com a opinião do professor.

Por sorte, há no programa, alguém de bom senso que inteveio e cobrou responsabilidades na informação e aprofundamento no estudo das causas da violéncia. Parabéns Marquinhos Campos a sua posição foi eticamente correta. Sem a sua intevenção teríamos um linchamento até o fim da edição do programa.

 

Milho na Mochila

Teve uma afirmação interessante de Wanderley Marques. “Vamos ver quem tem milho na mochila”. O que significa “Milho na Mochila”?

Seria capital político, constituído e acumulado pelo prefeito de Cachoeira dos Índios e pelos vereadores do município, ao longo dos muitos anos e mandatos?

Seria a prefeitura e a câmara nas mãos para ser utilizada como barganha, ou seja a máquina pública a serviço dos políticos de plantão?

Seria dinheiro para gastar na compra de votos? Uma prática vergonhosa e passível de punição pela Justiça Eleitoral?

Embora sendo uma atitude socialmente condenável e ilegal, a compra de votos está instituída na nossa sociedade e já foi sedimentada culturalmente ao longo de mais de meio século de eleições em Cachoeira dos Índios. Na véspera das eleições há muitos carros e motos circulando pela cidade e zona rural. Não importa o quanto cada partido vigie o adversário, a prática da compra de votos lamentavelmente acontece, influenciando inclusive o resultado das urnas. Isso suscita algumas questões:

1 - Qual a necessidade de um político, que está no poder por vários anos e mandatos, e tem capital político, se utilizarem de prática tão vil?

2 - Onde estão os serviços prestados à população, os quais seriam suficientes para convencer da competência e das boas intenções?

3 - Cadê os planos de ação, cartas programas, propostas para implementação na administração do município?

Parece-nos que um candidato que precise comprar voto para se eleger, não está realmente seguro de sua capacidade e potencial para representar a população. Não se garante e não fé no próprio taco.

O que dizer a população sobre compra de votos? Quem quiser que receba o dinheiro oferecido, no entanto, lembre-se que o voto é secreto, que apura é a Justiça Eleitoral brasileira que é considerada no exterior como uma das instituições mais corretas e competentes do Brasil. Lembrem também que o voto é secreto e que naquele momento é só você e a urna. Não há meio de partidos políticos ou candidatos rastrearem os votos dos cidadãos.

Ora, se uma pessoa usa como meio de acesso ao poder, a compra da consciência do cidadão, ele já está de antemão dizendo quem é e como pretende agir quando estiver no poder. Então população, não sinta remorso por não votar no candidato que quer compra-los. Pensem que ao votar nas pessoas realmente comprometidas com a sociedade, estarão, ao mesmo tempo eliminando do meio político esses corruptos e oportunistas que pretendem usar o poder público para se locupletar .

 

Combater Fogo com Fogo

(Leia aqui o nosso comentário sobre o que pensamos sobre essa expressão).

 

Sobre Uniões e Acordos

Há alguns tipos de acordo propostos em Cachoeira dos Índios que são antidemocráticos e que ferem de morte a democracia republicana. Nós não falamos em ditadura em nosso texto, o que mencionamos é que se sentar numa mesa as principais lideranças da situação e oposição e escolher um candidato para concorrer, será tirada do povo a oportunidade de escolher.

A melhor forma de escolha, ainda é e sempre será a urna eleitoral. É lá onde deve haver o verdadeiro acordo entre o povo e o candidato livremente escolhido por suas habilidades e competências. Se há pessoas dispostas a concorrer e há partidos suficientes para comportar essas pessoas e formalizarem suas candidaturas, então que concorram livremente e que vença o melhor.

Aliás, se nas ultimas eleições não houvesse imperado um acordo com o objetivo de blindar a situação e manter o poder nas mãos de uma minoria, a mesma que governou a cidade por meio século e se beneficiou indiscriminadamente do poder, certamente esse ciclo haveria chegado ao fim estivéssemos em situação melhor.

O mesmo vale para os vereadores. Para que as mesmas pessoas pudessem permanecer nas cadeiras, usaram do artifício de registrar candidaturas de parentes e pessoas de confiança, de modo a evitar que outros interessados em concorrer e trabalhar pelo povo, tivessem vez. (Leia sobre isso aqui) Pensavam que o fariam em segredo, mas está tudo registrado na internet, essa “coisa do inferno” tão útil ao povo na atualidade.

E porque isso? Porque sabem que se concorrerem de maneira justa e igualitária com essa geração nova, estudada, competente e informada que tem emergido em nossa cidade, não terão a menor chance. A melhor prova disso é que de três candidatos que concorreram livremente pela oposição (Marleide, Emílio e Edegildo), um está lá na Câmara.

 

Sessão da Câmara de Cachoeira dos Índios 12.08.2015

14/08/2015 15:14

 

 

A sessão do dia 12 de agosto do corrente ano teve seu início com a leitura de uma passagem bíblica sobre iniquidade e justiça. Nossa torcida é que esses princípios cristãos sejam sempre lembrados pelos políticos da nossa cidade na hora de representar a população. Do contrário, será apenas mais um instrumento de hipocrisia. Iremos aqui apresentar aos nossos leitores algumas das falas dos nossos vereadores pra que todos fiquem por dentro do que eles estão fazendo para a melhoria da nossa cidade.

      

Vereadora Leneide (DEM)

A vereadora se pronunciou a favor da "Sessão Itinerante", que nada mais é, do que na terceira semana do mês, a sessão dos vereadores sair das paredes da câmara e ir pro meio do povo, pras ruas e sítios da nossa cidade. O projeto de lei será votado na próxima sessão, Quarta-feira 19/08. Desde já convidamos toda a população a se fazer presente pra cobrar que essa iniciativa seja garantida.

Haja visto, que alguns vereadores não se mostraram tão solícitos a esse projeto vamos comparecer a próxima sessão pra ver quem são os representantes que se posicionarão contra um projeto tão legal e o porque dessa oposição. Aguardemos! A vereadora também cobrou do prefeito melhorias pra o posto de saúde do Sítio Angical. Muito bem vereadora!

 

 

 

Vereador Chico Brito (PR)

O vereador iniciou sua fala com um caso particular de saúde que, sinceramente, não deu pra entender o porque desse desabafo. Pois nada tinha a ver com a sessão. Chico Brito confidenciou que: "alguns dias atrás esteve doente e precisou procurar vários médicos particulares de Cajazeiras e que apenas um terceiro conseguiu resolver seu problema." Talvez ele estivesse precisando desabafar seu caso com alguém e achou conveniente o momento. Não sabemos! 

Dando seguimento ao seu pronunciamento aconselhou que a população procurasse mais de um médico. Aí surge uma dúvida! Vendo a situação lamentável em que se encontra a saúde da nossa cidade fica difícil dispor de pelo menos um médico quanto mais três. Nem todos tem dinheiro pra buscar médicos particulares. Sabia, senhor vereador? O que queremos saber é o que o senhor está fazendo para reverter essa situação. Qual a sua posição frente a isso durante esses sete mandatos que o senhor esteve como vereador? 

Só lamentamos porque provavelmente o senhor nem irá ter acesso a esse texto pra pensar nessas coisas. Como o senhor mesmo esbravejou que "a internet é coisa do inferno!" Imaginamos que não se preocupará com o que o povo está expondo nas redes sociais e com as melhorias que são propostas no Facebook, Whatsapp, etc. Na sua fala o senhor deixou claro o seu pensamento negativo frente às críticas feitas no Facebook. Claro que o senhor tem total liberdade de pensar o que quiser. 

Esperamos sinceramente, que o senhor entenda qual é o papel do vereador e desempenhe esse papel de forma plausível. Aí sim não será mais preciso fazer críticas construtivas por aqui. Compreenda, ainda, senhor vereador, que a internet é um importante meio de comunicação e que as pessoas estão usando o Facebook como uma ferramenta de democracia. Tá na hora de se atualizar, viu? Os tempos são outros! Se o senhor pretende continuar representando o povo se informe e adote comportamentos menos retrógrados. A inovação faz parte da política e pra representar um povo tão antenado não pode ser um vereador com "ideias tão caducas”.

 

 

Vereador Adriano Sena (PMN)

Destaque para a postura do Vereador Adriano Sena que cobrou um melhor serviço da Cagepa na distribuição de água pra alguns bairros, trouxe sua luta na melhoria da segurança da nossa cidade e parabenizou o trabalho da polícia Militar realizado nos últimos dias no nosso município. 

Vemos que alguns vereadores se mostram antenados com os problemas da nossa cidade. Que isso se torne cada vez mais comum e que os interesses do povo sempre se sobressaiam em relação aos interesses de uma minoria elitizada. Muito bem vereador!

 

 

 

 

Vereador Francisco (DEM)

A participação do vereador deixa claro o despreparo de alguns dos nossos representantes e o quão o interesse pessoal se sobressai em relação a vontade do povo. Como de praxe e mostrando-se um ótimo seguidor do prefeito, o vereador usa o mesmo discurso que a população já está cansada de saber: "Cachoeira dos Índios recebe o mesmo total de verba de Bom Jesus. Por isso não tem dinheiro e blá, blá, blá..." Falta dinheiro pra quem mesmo? Sinceramente não sei por que eles insistem nisso. Não convence ninguém! 

No mais e sem ideias mais interessantes o vereador encerrou sua fala.

 

 

 

 

Vereador Edegildo (PMDB)

A participação do vereador Edegildo é a mais preocupante. Fica claro que na câmara municipal do nosso município não há uma oposição expressiva. Por mais que o vereador teime em afirmar que é oposição, sua postura não corresponde com sua fala. Caro vereador, como é que com tanta coisa errada na nossa cidade, o senhor usa da sua palavra pra cobrar a resolução apenas da "fedentina de uma rua"? 

Se destaque vereador! Não basta dizer que é oposição. Tem que agir como oposição! Uma cidade sem oposição fica entregue aos interesses de alguns e a população que sai prejudicada. Vá pras ruas, rádios e pro meio do povo. Represente as pessoas! Fica a dica.

 

 

 

Vereador Djalma (PMN)

O vereador surpreendeu ao se mostrar contrário a um projeto de lei do interesse do prefeito. A população precisa está atenta a essas ideias que estão tramitando no papel pra entender as reais intenções do prefeito e dos nossos vereadores.

 

 

 

 

 
 

 

Vereador Itamar Leite (PR)

O vereador trouxe na sua fala que, por sua causa, ocorreram duas cirurgias de vesícula no Hospital Regional de Cajazeiras na semana passada. O vereador ainda insiste numa postura de assistencialismo. O que não é nem um pouco interessante pra população. Lamentável, vereador!

 

 

 

 
 

 

 

Vereador Feitosa (DEM)

A postura do vereador não é lá das mais atuantes. Usando uma expressão popular e sem mais delongas, Feitosa entrou mudo e saiu calado!

7 pistas pra descobrir quem é Elvis Aaron

12/08/2015 21:53

 

Ontem a população de Cachoeira dos Índios foi surpreendida por nada mais que um perfil de situação anônimo, a exemplo de alguns existentes, como o nosso, mas criado com o objetivo de denunciar a oposição na nossa cidade. O que é totalmente inusitado, principalmente para a situação que se vangloria de nunca ter escondido o rosto. Nunca, até ontem. E principalmente porque quem está ao lado do poder tem a força e não tem motivos para se esconder. Por isso nunca deve se dizer "nunca". Pois a situação acaba de passar para a história com o seu primeiro perfil anônimo. 

Obviamente, o Eu Amo Cachoeira estaria aqui para apoiar a inciativa, afinal, quem somos nós para combater o anonimato, não é? Seria muito incoerente de nossa parte. No entanto, o exercício de desvendamento, de desmascaramento parece bem mais instigante. Então lá vamos nós, seguindo as pistas deixadas por nosso suspeito número um. Se realmente for quem estamos pensando, que ele possa revelar a sua brincadeira, ou se preferir, pode negar. Terá o seu direito respeitado, por toda a equipe do Eu Amo Cachoeira. Agora, se não for quem estamos pensando que é, que nos desculpe o erro, pedimos perdão de antemão e apresentamos nosso respeito e nossas sinceras desculpas. E a todos os cachoeirenses, sentimos muito por estragar o mistério. 

Sem mais delongas, vamos  às nossas pistas:

 

1 - “Combater Fogo com Fogo”

Declaração de Wanderley Marques no Cachoeira em Foco do dia 09/08/15:

“Mas eu vou lhe dizer uma coisa. Bem simples, que você vai entender dentro dos próximos dias: Fogo se combate com fogo. Depois você vai entender como é que fogo combate com fogo. Aprendi isso com uma imagem que eu vi num filme, o cidadão, a floresta queimando e correndo o vento, indo lá. Ele só foi correu uns dois quilômetros pra frente, Marquinhos, aí só foi chegou lá e botou fogo. O vento consumiu mais uns duzentos metros pra frente, ele ficou entre o fogo que vinha. Quando o fogo chegou aquele que ele tinha botado lá na frente já tinha consumido, ele foi pra lá. Então ele não morreu. Se combateu o fogo com fogo. Que seja assim então em Cachoeira dos Índios.” (Ouça aqui) Esse techo é falado aos 26 minutos de programa. 

O filme mencionado é “Os Deuses Devem Estar Loucos 2” (Assista aqui)

Significaria a metáfora de Wanderley, combater anonimato com anonimato, perfis anônimos com perfis anônimos? Ou seja, fogo com fogo, veneno com veneno?

 

2 - Candido ou Candida?

O perfil anônimo simulou desinformação ao fingir errar os nomes das escolas em questão. Trocou o Adalberto de Sousa Oliveira (Escola do Estado) por Maria Candido de Oliveira (Escola do Município).

 

 

Algo “aparentemente normal aos olhares dos desatentos”, declarou Marquinhos Campos. Exatamente, aos olhos dos desatentos. Pois aos olhares atentos, serviu exatamente como mais uma pista.

 

A escola Maria Candido de Oliveira leva o nome de uma senhora da família Candido de Oliveira. Ninguém menos do que um membro ilustre da família fundadora da cidade. Então com tantos descendentes do casal Manoel Candido de Oliveira e Maria Madalena Candido morando em Cachoeira, fica quase impossível errar a grafia do nome, não é mesmo? 

Mas adivinha quem costuma cometer esse errinho básico ao chamar a escola de Maria Candida? Pois é.

 

Seria apenas coincindência?

 

3 - Padrão de postagem e compartilhamento

O modo como o usuário procede nas redes sociais é uma espécie de assinatura. Um padrão típico do seu comportamento, dificilmente repetido por outros. Elvis Aarom postou e compartilhou a própria postagem em seguida, com menos de uma hora de diferença.

 

Agora dá uma olhada no padrão usual de postagem e compartilhamento de Wanderley no Facebook. 

Alguma semelhança?

 

4 - Wanderley sabe o e-mail do perfil anônimo.

Nota-se pela mensagens “Vocês são amigos no Facebook / Estudou na instituição de ensino University of Oxford / há 9 minutos” no início e “Fim da conversa no bate-papo” no final, que a conversa foi repassada via bate papo do Facebook. Então porque Wanderley tem o e-mail de onde veio a mensagem? O e-mail de login e não o site, como menciona. Ora, podemos até ser amigo de uma pessoa no Facebook por anos, interagir diariamente com ela e compartilhar inúmeros conteúdos pelo bate papo, sem necessariamente sabermos o e-mail de login dela. De quantos amigos seus do Facebook você sabe o e-mail de login? Com apenas uma mensagem, Wanderley já sabia o e-mail e login dessa pessoa. Estranho não?

 

5 - Wanderley ficou na defensiva

Como pode ser visto acima ele afirmou "Eu sou resposável até pelos que os outros denunciam", e depois "Foi este site quem denunciou o Adalberto eu só ajudei a divulgar". Qual a necessidade de dizer que não foi ele? Com essa tirada, acabou criando mais uma pista. Se você não é diretamente acusado, então melhor não ficar se defendendo. Dá muito na vista. 

 

6 - Ele não esperou as outras pessoas compartilharem

Se você publica algo anonimamente e depois é o primeiro a compartlhar, fica muito visado. O ideal é deixar que as pessoas descubram e compartilhem por si mesmas, depois você faz uma cara de surpreso, desinformado e finge que não está acreditando muito. Nosso amigo fez exatamente o contrário. Publicou inclusive n' O Guarani. No mesmo momento que o Elvis Aarom postou, logo Wanderley compartilhou, sem nem mesmo esperar que um terceiro o inteirasse do assunto.

 

7 - O perfil anônimo escreveu em caixa alta

Se observar, não é regra, mas em grande parte das vezes Wanderley utiliza o facebook e até escreve em O Guarani com a Caps Lock ligada. Não sabemos se muitas das vezes o faz inconsciente ou até mesmo por uma questão de estilo, para variar, etc. Enfim, é uma evidência boba, pois muita gente faz isso. Mas se considerarmos essa evidência associada as demais citadas anteriormente, talvez faça sentido. 

 

 

Cachoeira em Foco

08/08/2015 17:43

Falha técnica

Amanhã ouviremos uma nova edição do Programa Cachoeira em Foco pela Cachoeira Tropical FM, mas ainda é tempo de dizer algumas palavras sobre a edição de domingo passado, que começou atrasada e foi marcada por erros técnicos.

Um programa que é interessante e já está há um bom tempo no ar e tem audiência, infelizmente ainda não tem uma vinheta própria de abertura, tendo que tomar emprestado de programas da Rede Globo como Jornal Nacional, Bom Dia Brasil e até Vídeo Show. Com tantos estúdios pela região e bandas locais, os produtores já deveriam ter concebido uma abertura legal, dentro do contexto e realidades locais. Fica a dica.

 

A farsa da “união”

A entrevista concedida pelo ex-prefeito Teta na Mais FM deu o tom do programa. A possível candidatura de Teta ao governo do município, com o apoio do atual prefeito Bodin, que está com a popularidade baixa, motivou a seguinte declaração do secretário Wanderley Marques.

“Sou a favor de uma união que sente na mesa Teta, Bodin e a oposição. Todos. Todos, pra que a partir daí se sinta num debate, num discurso pra escolher aquilo que é melhor pra Cachoeira dos Índios e ouvindo todos, todos os interesses voltados pro único propósito, ver Cachoeira dos Índios crescer. Que sente Bodin, Teta, Allan, que é o indicado, sente Guia se for candidata, quem que que seja que for candidato a prefeito. Vamos todos nós sentarmos aqui, e discutirmos  o que é melhor pra Cachoeira dos Índios. Qual o melhor caminho a tomar e a seguir e aquele que tiver mais representação perante a população é que deva ser o candidato. Eu penso dessa forma”.

Wanderley se declara responsável pela tal união entre Teta e Bodin, que segundo ele foi responsável pelo desenvolvimento do município. Mas que desenvolvimento é esse? Se a cidade fechou o único hospital que tinha e na educação, os professores são tratados com tanto descaso? A cidade desenvolvida só existe na cabeça deles, quem vive a realidade sabe que é muito diferente.

A quem interessa essa união? O que há por trás de tudo isso? Me parece que é MEDO. Medo de enfrentar a população de frente. Medo de perder os privilégios conquistados, medo da mudança, que cedo ou tarde vai acontecer.

Esse acordo, celebrado nas últimas eleições e defendido atualmente pelo secretário é um atentado contra a democracia e um desrespeito à população, pois tira do cidadão o direito de escolha. É uma manobra vergonhosa e dissimulada, um cartel do poder com o objetivo de manter o poder na mão de meia dúzia de cidadãos.

Se todos sentarem à mesa e decidirem antecipadamente quem será o prefeito, escolhendo um candidato único, o que vai sobrar para o povo de Cachoeira escolher? Não seria isso além de inconstitucional, o sequestro da democracia?

 

O papel do vice

Como a consciência desse pessoal anda na contramão da democracia, tentaram diminuir a importância do vice-prefeito para a cidade. São os resquícios da velha política, quando o vice costumava somente aceitar as ordens do prefeito e não reivindicava seu lugar. Prova disso é que não se tem notícia que um vice tenha se tornado prefeito em Cachoeira. Mas não contavam com a participação do vice Allan, inclusive, batendo o pé e confirmando a sua candidatura a prefeito nas próximas eleições. Acorda Cachoeira, pois felizmente, não se fazem mais vices como antigamente.

 

De 6.0 para 8.0

Quanto realmente aumenta nos recursos do município após essa transição? Estão fazendo uma propaganda muito grande em torno dessa mudança de perfil e gerando expectativa na população. Toda a culpa pela mal gestão está sendo atribuída a falta de recurso. E se quando mudar esse número, nada mudar na qualidade de vida da população? Onde estão os números para compararmos o antes e depois?

 

A Resposta de Valter Luiz

Não dá pra finalizar sem comentar isso:

Prof. Chico: “Valter, eu gostaria que você desse uma opinião sobre uma entrevista que o Teta deu esta semana, lá na Mais FM, com o nosso amigo, o Marquinhos Campos. Ele disse que pretende se unir ao prefeito Bodin para as próximas eleições. Você teria alguma coisa a dizer sobre isso?”

Valter Luiz: “Olha, eu não posso responder por Teta. Teta é de maior. Ele sabe o que é melhor pra ele”.

Sem mais.

 

Programa Cachoeira em Foco

31/07/2015 23:03

No último programa Cachoeira em Foco tivemos uma grata surpresa pela entrevista de Henrique Brito. Estudante de psicologia, Presidente do Conselho Tutelar e ativista cultural na nossa cidade, Henrique se destacou pela seriedade, segurança e postura madura com que respondeu todas às questões.

Em sua fala Henrique tratou inclusive de temas complexos como por exemplo, os graves problemas sociais nos quais estão envolvidos nossas crianças e adolescentes. É maravilhoso saber que em nossa cidade há pessoas que pensam no bem estar do outro. Como é o caso de Henrique, na sua iniciativa de reabrir o cursinho pré-vestibular, que como destacou Marquinhos Campos, que vem ao longo dos anos compondo a equipe de professores, chegou a levar a faculdade 68 estudantes. Durante todo o programa, apresentadores e entrevistado convidaram os alunos a participar do cursinho.

Pessoas como Henrique são a prova que nem tudo está perdido em nossa cidade. Que há pessoas preparadas, sérias e comprometidas como o próximo, trabalhando todos os dias, silenciosamente. Isso é um bálsamo pros dias em que a gente lança seu olhar sobre a cidade de Cachoeira dos Índios e fica desalentado ao perceber que ao longo de meio século, prefeitos e vereadores que passaram por essa cidade pouco deixaram de legado ou de exemplo a ser seguido. Que apenas se preocuparam consigo mesmo e utilizaram o cargo que deveria ser uma prestação de serviço ao povo como benefício próprio.

Desalentador também é ver que o professor Chico Alvarenga, apesar de toda a sua intelectualidade, defende pautas tão reacionárias como “redução de maioridade penal” e “pena de morte”. Talvez o professor precise pesquisar um pouco mais sobre esses assuntos, a título de tema de redação do Enem. Pode, inclusive, até ser a favor dos dois, afinal todos têm liberdade pra pensar como quiser. No entanto, que apresente argumentos mais consistentes, pois se basear no senso comum pega muito mal para um professor.

Programa Cachoeira em Foco

19/07/2015 16:55

Vereador Zuzu

Pena que não deu tempo de gravar a leitura da matéria que publicamos no blog, cuja publicação motivou a entrevista de hoje com o presidente da Câmara dos Vereadores de Cachoeira dos Índios, vossa Excelência, o vereador Zuzu. Notamos que ele ficou magoado com três expressões do texto: “câmara omissa”, “marionetes” e “lagartixas”. Mas é verdade e todos veem isso. Os vereadores de Cachoeira dos Índios são a melhor representação de Pinóquio na modernidade. Mentem muito, têm cara de pau e ainda ganham movimento através de cordinhas pelas mãos do prefeito.

O possível discurso de autonomia pode até existir, mas não convence. Cachoeira inteira sabe que os vereadores são submissos às vontades do prefeito. Essa nossa Câmara deveria entrar para o Livro dos Recordes como a mais longa peça de teatro já encenada. Mas se liguem senhores, o espetáculo pode ser muito bem ensaiado e até ser engraçado, mas um dia a plateia se cansa.

Zuzu partiu em defesa dos seus nobres colegas, que segundo ele, tiveram a imagem denegrida pelo blog. “Cidadãos com oito, sete, cinco mandatos”. Ora, essa quantidade exagerada de mandatos só serve para afirmar uma coisa: que há uma monopolização de poder na cidade. Que ser vereador para alguns, não é um exercício de cidadania, mas uma “profissão”. E que farão o que for possível para ocupar tal cargo até se aposentar. Mesmo que pra isso tenham que fazer manobras vergonhosas como a que aconteceu nas últimas eleições. (Leia sobre isso aqui).

O nobre vereador se mostrou muito entendido de política estadual e federal. Bem informado, acompanha G1 e Correio Brasiliense. Mas o que realmente gostaríamos de ver é os seus conhecimentos sobre Cachoeira. Por exemplo, ele poderia dizer algo sobre a candidatura da sua esposa Ana Lúcia, das candidaturas do sobrinho Awrifran e da esposa dele Mauricélia. Poderia informar sobre a contratação de Awrifran como secretário da Câmara, bem como as passagens de Cachoeira pra Cajazeiras no valor de R$ 150,00.

Zuzu disse que vai investigar e que devemos ter cuidado com o que escrevemos no Eu Amo Cachoeira. Ninguém mais do que nós gostaríamos que houvesse uma investigação ampla e séria em Cachoeira dos Índios. Nosso maior sonho é que a Polícia Federal fizesse uma varredura nessa cidade. Certamente há muitas “baratas”, ratos e sujeira varrida pra debaixo do tapete. Uma simples visita durante por ocasião da Operação Andaime já deixou muita gente tremendo nas bases.

Por fim, “a praça é do povo como o céu é do condor”. O mesmo vale para as calçadas. Que o povo ande pelas calçadas, pare e sente pra conversar. O senhor não fez nada de errado para temer as conversas de calçadas, não é mesmo? Aliás, se for humilde e inteligente o suficiente saberá ouvir as vozes das calçadas e aprenderá com elas, ao invés de censurá-las.

 

Professor Chico

No programa de hoje o professor Chico Alvarenga comentou que o vereador Zuzu é muito ativo e se destaca em levar doentes para Barbalha, onde já conhece e é conhecido por todos os médicos de lá, tornando-se uma grande referência de bom samaritanismo cachoeirense. Que ninguém diga que aqui que estamos criticando as ações de caridade do cidadão Zuzu. Aliás queremos inclusive parabenizá-lo por se fazer presente a essas pessoas desassistidas do nosso município, que abandonadas pelo poder público, precisam de ajuda e palavras de conforto. Na verdade, professor Chico, o papel do vereador vai muito além de fazer caridade a pessoas desamparadas por uma deficiência da própria gestão do município que fechou o hospital e continua a limitar outras ações da saúde. Portanto, gostaríamos que o senhor pegasse papel e caneta e anotasse dois temas de redação, para que com os seus alunos possam praticar essa semana. Pode até não cair no Enem, mas ajudará a conhecer um pouco mais da nossa realidade.

1 – O papel dos vereadores nos pequenos municípios do nordeste brasileiro;

2 – Implementação de políticas públicas de saúde no Brasil;

Tema bônus: Resquícios do coronelismo e clientelismo na tradicional política de famílias de Cachoeira dos Índios.

 

Prefeito Bodin

O prefeito Bodin participa ao vivo do Cachoeira em Foco para mais uma vez proferir o velho discurso há muito repetido.

Que Cachoeira cresceu nos últimos dez anos, graças à sua união com Teta. Utiliza a especulação imobiliária, ou mais precisamente o aumento do valor dos terrenos como indicativo de crescimento e/ou desenvolvimento; Bate no mesmo ponto do aumento FPM de 6.0 para 8.0, quando o grande problema não é QUANTO recebe de recurso, mas COMO faz a aplicação. Compara o desenvolvimento de Cachoeira dos Índios com outras cidades, mas não diz quais são. Comparação muito coerente, não? Que sempre está buscando recursos, etc. Que a cidade está bonita, porém, nós só enxergamos “as baratas”.

Ora, e com vocês não é a mesma coisa? Nosso site tem conteúdo, periodicidade, textos bons, um português que não faz vergonha, fotos legais, diagramação razoável para um blog de plataforma amadora e gratuita, consciência política e social, uma boa dose de crítica e humor. Quer dizer, nossa casa tá arrumadinha, mas vocês só enxergam nossas “baratas”, que no nosso caso, é o anonimato.

O nosso anonimato é a garantia que não seremos assediados, chantageados, subornados, ameaçados, censurados, calados, silenciados, amordaçados, reprimidos. Se soubessem quem somos, há muito teriam nos tirado do ar. 

5 formas da Câmara de Vereadores lutar por segurança

14/07/2015 22:56

                                

Vamos nos dirigir hoje ao vereador Edegildo Ferreira, que respondeu ao nosso registro de escuta do Programa Cachoeira em Foco dessa semana (ouça o programa aqui). Na ocasião era discutido o problema da violência no município, pelos comunicadores Wanderley Marques, Professor Chico e Marquinhos Campos. Ultimamente vem acontecendo muitos assaltos, arrombamentos e roubos no município.

Dos nove vereadores que compõem a Casa Epitácio Leite Rolim, Edegildo foi o único que teve a atenção de comentar. A própria vereadora Leneide que estava no ar, divulgando seu Festival de Quadrilhas, estava no local certo e na hora certa, mas se limitou a ouvir de forma passiva as indignações dos apresentadores e não disse nada, a não ser que já haviam enviado ofício.  

Francamente, essa Câmara é composta por gente descompromissada e omissa. Pessoas que não têm formação, nem sensibilidade e que se importam apenas com o próprio umbigo. Cidadãos marionetes que só sabem dizer SIM para as exigências do prefeito, sempre balançando a cabeça como lagartixas. Muito vergonhoso.

A prova disso é que ao longo do programa Wanderley disse que a Câmara é muito unida, que os vereadores são atuantes, mas na hora da verdade, na frente de uma Leneide inerte, muda, o Secretário de Comunicação de Cachoeira dos Índios finalmente admitiu que a Câmara é omissa, que nunca viu um vereador levantar a voz para defender a pauta da segurança. Não adianta dizer que não disse, pois o povo ouviu e está gravado.

Se a Câmara enviou ofício a quem quer que seja e não obteve respostas, está na hora de gritar, de chamar a atenção, de envolver a população e as instituições nessa luta, de fazer barulho, de bater panela no meio da rua. E ninguém melhor do que o nosso legislativo para liderar esse movimento.

Os vereadores devem se dirigir ao povo, interagir com a população nos períodos em que não estão em campanha. Em Cachoeira tem umas figuras nessa Câmara que vivem nos seus mundinhos e não falam com os cidadãos nem ao menos virtualmente, não se posicionam, não opinam em nada. Não será surpresa se não souberem usar computador. Mas se liguem. Vocês não passarão. Não pra sempre. Vamos em frente. Próximo ano tem eleições. E dessa vez sem candidatos fantasmas. Estamos de olho.

Em respeito ao vereador Edegildo que teve a humildade e o respeito de nos oferecer uma resposta pelo Facebook, postamos algumas sugestões para a nossa Câmara colocar em prática. Certamente a população deverá contribuir com mais ideias.

 

1 - Sessão Extraordinária

Sessão extraordinária (como a que fizeram esse ano pra entregar título de cidadão) especialmente para discutir o problema da violência na presença da população e com a participação de representantes das polícias Civil e Militar, Poder Judiciário de Cajazeiras, deputados da região e representantes da Secretaria de Segurança do Estado.

 

2 - Abaixo Assinado

Abaixo assinado organizado pela Câmara de Vereadores e assinado pela população solicitando atenção especial à Cachoeira dos Índios, enquanto cidade localizada na divisa do Estado, porta de entrada e saída da Paraíba, com a ampliação do efetivo, viaturas, equipamentos, patrulha rural, posto de fiscalização.

 

3 - Manifestações de Rua

Organizar uma marcha reunindo a sociedade civil, lideranças políticas, lideranças religiosas, igrejas, associações comunitárias, associações de bairro, sindicatos, ONGs, com faixas, cartazes, camisetas, flores. Exigindo ações afirmativas contra a insegurança e a violência registrada nos últimos meses em nossa cidade.

 

4 - Carta de Cachoeira dos Índios

Elaboração de um documento para ser encaminhado às autoridades, no qual as lideranças políticas, religiosas, representantes de diversos segmentos da sociedade civil se unem, colocam suas propostas e se comprometam a lutar juntos pela causa da segurança na cidade.

 

5 - Exposição do problema na mídia

A Câmara de Vereadores deve convocar a mídia estadual, a TV Paraíba, TV Correio, TV Tambaú, Jornal da Paraíba, Jornal Correio da Paraíba, Rádios de Cajazeiras e portais de notícias de toda a região para uma coletiva, expor a situação do município, deixar claro que a cidade está localizada na divisa de estado e merece uma atenção especial. Afinal na época de campanha um dos discursos mais repetidos, no tocante à segurança é a vigilância das cidades limítrofes.

 

Programa Cachoeira em Foco

12/07/2015 18:03

 

Festival de Quadrilha da Pitombeira

A vereadora Leneide utilizou os microfones da Cachoeira Tropical FM, na manhã de hoje para anunciar a realização da edição desse ano do Festival de Quadrilhas da Pitombeira. Ela se auto declarou a grande realizadora do evento que acontece há 16 anos. Como atração desse ano, a vereadora confirmou a presença da Banda Forró de Arromba, inclusive com a participação ao vivo, por telefone do cantor Biguinho. Depois de uma noite de trabalho acordado, indo dormir às 5h da manhã, o cantor teve o seu descanso interrompido, para convidar o povo, com uma voz de sono. Tadinho do cantor, gente!

O Forró de Arromba foi a mesma banda que animou a festa no ano passado, e que só recebeu o cachê da festa depois da cobrança feita pelo locutor Olivan Pereira, pai do vocalista Everton Biguinho, na Difusora Rádio Cajazeiras, durante o programa Bom Dia Notícia (veja matéria aqui). Na ocasião, Big Boy mandou o secretário de finanças de Cachoeira tomar “Chá de Etiene” em referência ao secretário da vizinha cidade de Bom Jesus.

Esse ano Leneide prometeu que a banda será paga pela prefeitura com recursos de patrocinadores da iniciativa privada, para que não haja gastos demasiados em tempos de crise hídrica. A pergunta que todos estão se fazendo no momento: “Será que esse ano a banda recebe em dia?”. Sobre a premiação das quadrilhas, ela disse que recebeu ajuda de alguns colegas e que ainda está arrecadando o montante, podendo inclusive tirar do próprio bolso. Riiiiiica!

Algo que chamou atenção foi o comentário de Wanderley Marques sobre o convite aos vereadores, que deveria ser feito de maneira formal, porque a festa de Leneide desperta ciúmes nos coleguinhas.  “Leneide e o relacionamento na câmara, os vereadores esse ano vão participar? Porque a gente sabe aí que a vereadora Leneide, a Câmara de Vereadores é assim: todo mundo é amigo, mas todo mundo tem ciúmes de todo mundo. Porque voto, quando chega na eleição, eu lembro dos últimos pleitos que a gente tinha, tava né? Mas a verdade é a seguinte: é uma câmara unida, não resta dúvida”. Hum... ciúmes é? Sei não. Afinal estamos falando da câmara de vereadores ou da turminha da creche?

 

Falta d água

Wanderley solicitou ao pessoal da Cagepa examinar o encanamento da Adutora de São Joaquim, na estrada Cachoeira – Marimbas. Bem lembrado. Há muitos lugares em que o cano está estourado e inclusive, algumas ligações clandestinas. Há uma necessidade de manutenção constante, como também de racionamento na cidade.

 

A Violência em Cachoeira dos Índios

Wanderley destacou a dificuldade das pessoas registrarem queixas pela exigência de testemunhas, sugerindo que não há necessidade de testemunhas. Marquinhos Campos destacou que segurança pública não é responsabilidade do prefeito, entretanto, já passou da hora do prefeito entrar em contato com o Capitão Cunha para exigir providência a respeito dos roubos que são registrados diariamente em Cachoeira dos Índios. Wanderley, Marcos e Professor Chico se mostraram muito revoltados com a situação, inclusive incentivando o cidadão a reagir, se armar de pau pra bater nos ladrões, ou seja, fazer justiça com as próprias mãos.

Entendemos o quando ser roubado na sua própria casa, como aconteceu ao Professor Chico, por mais de uma vez, é realmente revoltante, no entanto alertamos que justiça com as próprias mãos não é a solução. Não precisamos de casos de justiçamentos, linchamentos na nossa cidade. Não queremos sangue nas mãos dos nossos cidadãos. Cabe ao estado e só ao estado fazer justiça seguindo as regras da lei. Os vereadores daqui são omissos, como próprio Wanderley falou, que nunca ouviu a voz de um vereador, clamando por segurança.

Que o Prefeito e a Câmara dos Vereadores solicitem do Coronel Cunha, do Governador do Estado, da Secretaria de Segurança, da Presidente da República, a ampliação do efetivo e medidas mais concretas para uma cidade na divisa do Estado, porta de entrada e saída de pessoas e de drogas. Mas por favor, como comunicadores, formadores de opinião, não incentivem a população a agir com as próprias mãos, a tomarem atitudes fascistas, que vocês estão cometendo um erro gravíssimo ao estimular a cultura da violência e colocando em risco a segurança da população. Fica o recado. 

7 pautas para debate na Conferência Municipal de Saúde

19/05/2015 17:27

1 - Reabertura e Ampliação dos Serviços do Hospital Municipal

Cachoeira dos Índios sempre contou com um hospital para o atendimento básico da população. Por décadas os cachoeirenses nasciam em Cachoeira dos Índios. Apenas quando um atendimento exigia maiores cuidados, o paciente era transferido para o Hospital Regional de Cajazeiras. As limitações ocasionadas pela falta de estrutura adequada e pelas deficiências na capacitação do pessoal (comparada com a formação exigida atualmente) eram compensadas pela dedicação e pelo compromisso dos gestores em manter aquela casa de saúde em funcionamento. Nas décadas de 80 e 90 havia inflação galopante, instabilidade econômica, mas a cidade tinha um hospital. Hoje em dia, apesar de todos os apoios dos Governos Estadual e Federal, a atual gestão municipal alega não ter recursos para manter o hospital funcionando.

Ora, será que a verba da saúde caiu tão drasticamente nos últimos três anos? Só para ter uma ideia, o ex-prefeito Arlindo Francisco Teta, com a mesma verba que a cidade continua recebendo, municipalizou, reformou completamente e manteve o funcionamento do hospital até o final do seu mandato. Por qual motivo o prefeito Bodin não consegue fazer o mesmo? Se o prefeito afirma que o município não tem recurso, então que mostre os números, coloque as planilhas do Excel em um telão, exiba os gráficos. Demonstre por A + B que o município realmente não tem recursos. Aquele velho discurso de que a cidade não tem dinheiro, está ficando enfadonho, repetitivo, chato demais. Pode até convencer muitas pessoas, mas não a todos. Ainda tem gente que pensa por si em Cachoeira dos Índios.

O prefeito tentou fechar uma parceria com a Faculdade Santa Maria (Leia matéria aqui), mas como ele não queria fazer contrapartida, a faculdade não se dispôs a assumir totalmente o hospital, que também convenhamos não seria justo né? O governador Ricardo Coutinho quando aqui esteve, afirmou que o Estado se compromete a contribuir para a manutenção do hospital, mas que não seria obrigação do estado pagar os médicos, uma vez que hospital foi municipalizado, ou seja, é uma obrigação do município. Cássio Cunha Lima tentou ganhar aqui prometendo reabertura do hospital, utilizando a saúde do povo como barganha política. Então, está na hora da população de Cachoeira dos Índios cobrar, de maneira correta, democrática, respeitosa, porém incisiva, o que lhes é de direito. E essa conferência é o momento ideal.

(O Eu Amo Cachoeira já explicou como funciona o fechamento do hospital aqui. Também previu e acertou sobre demissões dos médicos após a eleição aqui).

É o povo que mais precisa que deve se organizar. Afinal, o prefeito e os vereadores dispõem de facilidade para serem atendidos sempre que precisarem. Da mesma forma que não matriculam os filhos nas escolas do município, eles também nunca se utilizam do hospital da cidade quando adoecem. Como pode os representantes do povo ter um acesso à educação e a saúde tão diferente do que oferecem ao povo que representam?

 

2 - Concurso para a Área da Saúde

O Concurso Público ainda é a maneira mais justa de admissão de um funcionário. Se a prefeitura não tem recursos ou interesse em manter o contratado por toda a vida, poderá fazer uma seleção simplificada (saiba a diferença aqui), menos rigorosa que o concurso, mas que seja um processo aberto ao público, transparente e que ofereça oportunidade igual a quantas pessoas quiserem concorrer à vaga em questão. O concurso ou seleção simplificada é da garantia dos direitos do trabalhador, da escolha do concorrente mais bem preparado e com o perfil mais para o cargo. É a certeza de que o profissional conhece seus direitos e deveres, evitando que se submeta a chantagem eleitoreira.

No dia em que Cachoeira dos Índios preencher as vagas fixas de emprego por meio de concurso, e as vagas temporárias através de processos simplificados através de prova objetiva, aplicada igualitariamente, vai acabar as chantagens, as intrigas, a submissão dos funcionários às práticas mesquinhas e clientelistas. No atual modelo de gestão em Cachoeira, mesmo um concursado fica subjugado, pois em muitos casos eles podem está em desvio de função, e o fantasma do rebaixamento ou da transferência para uma lotação distante assusta e aterroriza. Na saúde é assim também e os servidores conhecem essa realidade. Podem até não ter liberdade ou coragem para falar disso, mas sabem muito bem do que estamos falando.  

 

3 -  Instalação do SAMU

Cachoeira dos Índios precisa lutar pela sua própria unidade do Serviço de Atendimento Médico de Urgência – SAMU 192. É preciso garantir que as pessoas tenham socorro imediato e com qualidade, oferecido por técnicos capacitados. É a hora de a população começar a reivindicar esse direito. Não estamos mais na época de solicitar um carro da prefeitura sempre que temos um doente em casa. Esse procedimento é arcaico, demorado, ineficaz e ainda tem a desvantagem do paciente ficar com a sensação de dever favor ao político que ajudou e ser obrigado a votar nessa pessoa pelo resto da vida porque ela “salvou” sua vida. Por outro lado, a remoção de acidentados por pessoas não capacitadas, apesar de toda a nobreza da intenção, pode provocar lesões irreversíveis. Portanto, a população não carece de “ajuda” ou “favores” dos gestores, precisa da correta implementação das Políticas Públicas. (Saiba mais sobre critérios de implantação do SAMU  aqui 

 

4 - Mais Médicos

Em Janeiro desse ano estava aberto um edital do programa Mais Médico do Governo Federal em que Cachoeira dos Índios figurava numa lista de municípios paraibanos com disponibilidade de solicitar médicos. (Veja matéria aqui)  O secretário de Comunicação respondeu que Cachoeira havia se inscrevido. Em Março havia mais uma vaga disponível para Cachoeira dos Índios.(Veja matéria  aqui )  E aí, vamos falar sobre o Mais Médicos? Como anda esse processo?

 

5 -  Farmácia Básica

No início do mês a população questionou bastante nas redes sociais a situação da Farmácia Básica do município. Vários pacientes iam procurar seus medicamentos, grande parte de controle e não conseguia encontra-los. O caso de Cícero Elias repercutiu amplamente na cidade causando indignação na população. Por conta disso, foram comprados alguns medicamentos que estavam em falta. O paciente, inclusive, sofreu sanções, como é do conhecimento de todos, por levar ao público essa situação. Mas a referida farmácia ainda não dispõe de um farmacêutico, conforme exige a legislação. Acreditamos que esse seja um momento oportuno da população ouvir explicações plausíveis sobre a real situação da Farmácia Básica e sobre os últimos acontecimentos.

 

6 - Valorização dos Profissionais de Saúde

Como anda os profissionais de saúde do município? Como eles têm sido tratados nessa gestão? Quando o prefeito atual assumiu uma das primeiras medidas foi cortar a gratificação dos servidores, inclusive da saúde. Vale lembrar que durante muito tempo o salário família pago em Cachoeira dos índios correspondia ao valor simbólico de R$ 0,50 (cinquenta centavos) tendo sido elevado durante o governo Teta. Por qual motivo os médicos não querem ficar atendendo em Cachoeira? Não há valorização dos profissionais, sejam eles da saúde, da educação, dos serviços públicos. Como grande parte não é concursada, as pessoas não têm força para se unir em categorias e lutar por melhorias. Impotentes acabam se sujeitando às situações de constrangimento e humilhações. Mas isso não quer dizer que concordem ou gostem dessa situação.

 

7 - Piso Salarial dos ACE e ACS

Em agosto do ano passado, demonstrando que saúde decisivamente não é prioridade no seu governo, o prefeito inventou uma lei municipal para regulamentar o piso salarial, como forma de manobrar e deixar de fora os Agentes de Combate as Endemias. O prefeito alegou que os ACE não têm direito ao piso salarial porque a equipe é formada por servidores de outros setores que estão com desvio de função. (O Eu Amo Cachoeira publicou uma matéria a respeito. Leia aqui) Depois de muitas reuniões e pressões o prefeito fechou um acordo com os agentes. Não seria também oportuno discutir essa questão em um evento de saúde na cidade? 

 

 

 

Por que a população deve comparecer à Sessão Solene?

17/05/2015 15:25

 

 

Queremos começar essa matéria com uma pergunta aos cidadãos cachoeirenses. Não precisa responder ou comentar a respeito, mas apenas pensar. Você, enquanto cidadão se sente representado pelos vereadores de Cachoeira dos Índios?  Se sim ou se não, por quê? A questão do legislativo está fortemente ligada a representatividade. De alguma forma, a composição do quadro de vereadores tem que refletir a cara do povo da nossa cidade. Você acha que os vereadores se parecem com o nosso povo?

Amanhã, 18/05 a Câmara de Vereadores vai realizar uma Sessão Solene às 19h, no Centro Pastoral Marieta Gonçalves de Alencar, para entrega de Títulos de Cidadão Cachoeirense a algumas pessoas, que segundo a Casa Epitácio Pessoa, prestaram serviços relevantes à sociedade. Você cidadão, sabe quem são essas pessoas? Qual o seu grau de participação na escolha dessas pessoas? Você sabe quais os critérios, que a Câmara utilizou para escolher essas pessoas? Você sabe quais são esses serviços prestados?

Pois é. Você não sabe. Não queremos aqui, ofender, ou diminuir a importancia dessas pessoas ou de seus serviços. Muitas delas, certamente contribuíram com o município e merecem a homenagem. O que queremos, é fazer os cachoeirenses pensarem sobre o grau de participação da população nestas homenagens. O reconhecimento deve ser antes de tudo, do povo, através dos vereadores. Afinal, o que são os vereadores, senão representantes do povo?

As pessoas precisam participar mais do Governo, comparecer às sessões Semanais da Câmara, acompanhar os debates, ficar por dentro dos projetos, presenciar as votações, participar, opinar, interferir, pressionar, vigiar. As lideranças devem convocar a população a ocupar essa casa que é nossa por excelência. Não podemos nos omitir deixando tudo nas mãos dos vereadores, ou então eles continuarão a legislar em causa própria, atendendo apenas suas vontades e esquecendo do povo que os elegeu.

Mulheres de Cachoeira dos Índios, onde estão vocês? Levantai-vos, uni-vos. Lembrem que há somente uma mulher entre os nove parlamentares da cidade. Vocês precisam ocupar o lugar de vocês. Estamos certos que em Cachoeira dos Índios há muitas mulheres competentes e preparadas. É chegada a hora e a vez de vocês.

Juventude, por onde andas? Percebam que a nossa Câmara de Vereadores está caduca. Há vereadores com seis mandatos consecutivos, pessoas que já estavam lá quando muitos de nós pensava em vir ao mundo. Essas pessoas não estão lá porque amam nossa cidade ou querem prestar serviços, mas porque fizeram do cargo de vereador, uma profissão, um modo de vida. A política que defendem e praticam é de atraso, de engano, de egoísmo, de indiferença aos problemas mais básicos do povo. Há também os que defendem uma política hereditária, ou seja, em sua concepção coronelista, a cadeira que ocupam pertence à sua família e não à sociedade. É algo que passa de pai para filho, quando se aposentam.

O povo desconhece a força que tem. Os vereadores de Cachoeira, ao contrário, bem sabem da força do povo. Tanto sabem, que evitaram enfrentar o povo cara a cara nas urnas. Ao invés disso, lançaram de uma manobra vergonhosa para permanecerem no poder. Como sabem, ao invés de liberarem as vagas para que qualquer cidadão pudesse se candidatar livremente, ocuparam no dia da convenção, com nome de parentes, ao acreditarem que tudo permaneceria em segredo. (Saiba mais sobre os candidatos fantasmas aqui e aqui). Sabem e sentem que se tivessem cocncorrido de forma honesta, muito poucos estariam lá.

É chegado o momento da juventude, especialmente as mulheres, capacitadas, informadas, antenadas com a nossa realidade, construírem a sua história. Cachoeira precisa de novas ideias, de gente compromissada com a transformação da realidade. É o momento de nos livramos do jugo da escravidão ideológica para escrevermos uma nova página. O prmeiro passo é sem dúvida a participação ativa na vida do legislativo da nossa cidade. 

10 argumentos equivocados no debate em Cachoeira

15/05/2015 19:49

 

Recentemente a sociedade de Cachoeira dos Índios tem debatido temas de interesse social. A discussão pública da política e da gestão da nossa cidade, nas redes sociais, na rua, nos bares, nos lares, não é lavagem de roupa suja, é interesse pelo bem público, é o exercício cidadania. É justa e muito bem vinda. Recolhemos aqui alguns argumentos que consideramos equivocados e achamos pertinente comentá-los no nosso blog.

 

1 - Política, religião e futebol não se discute

Discute sim. Não há nada que não seja possível se discutir no mundo. O que há, no entanto, são pessoas que talvez não estejam preparadas para a discussão. Pessoas que se utilizam da paixão e da violência para defender seu ponto de vista. Pessoas que não estão dispostas a abandonarem seus conceitos sobre determinados assuntos, ainda que o argumento do outro seja mais elaborado, profundo e inteligente. Pessoas que partem para o embate sem antes terem se informado o suficiente sobre o assunto em debate. Pessoas que não conseguem manter um mínimo de civilidade em uma conversa, virtual, ou pessoal e partem para a agressão, para o xingamento, para o uso de termos chulos, de baixo calão. Pessoas que não conseguem manter a conversa à altura do assunto discutido e na falta de argumentos perdem a postura e partem para a vida pessoal do outro, caracterizando uma falta de respeito pela pessoa, ao apelarem para temas que não fazem parte da discussão, mas, só dizem respeito à esfera pessoal. Então, o sucesso de uma conversa não depende necessariamente do assunto em questão, mas obviamente de quem debate.

 

2 - Critica é fácil, difícil é realizar

Criticar pode parecer fácil, e em alguns casos pode até que seja fácil. Se for uma crítica rasa, sem razão nem argumentos. Mas uma crítica séria, sistemática e baseada em fatos é difícil de ser realizada. Como abordamos em outra postagem a tarefa de realizar, é difícil. Exige planejamento, engenharia, captação de recursos, correta aplicação e prestação de contas. É necessário dizer quanto o governo recebeu e quanto foi investido em determinada obra. Não cabe ao povo, realizar, pois não somos gestores. O papel do povo é votar e cobrar a correta aplicação dos recursos que lhes pertencem. A frase “falar é fácil, realizar é difícil” não cabe no contexto, pois não se pode comparar sujeitos com funções tão distintas. É aplicar dois pesos e duas medidas.

 

3 - O povo vende o voto

Um dos pontos mais abordados nas redes sociais em nossa cidade é a venda de votos. Mas como sempre as pessoas sempre falam da "venda" e quase nunca em "compra" de votos. É uma forma de culpar o eleitor e isentar o candidato. Ora, não é possível haver vendedor, se não houver comprador. Pelo que se sabe não são os eleitores que procuram os candidatos, mas estes, que em visita, fazendo "corpo a corpo" vão atrás dos eleitores em suas residências. Sem planos de governo, projetos, ou relevantes serviços prestados, resta a esses candidatos comprarem com dinheiro, a consciência e a confiança do cidadão. O democrático direito ao livre exercício do voto passa a ser uma mera relação comercial de compra e venda. E então a única chance que o cidadão pobre dessa cidade tem de intervir na realidade vai pelo ralo. Mais e aí, a culpa é do povo? Jamais. Se alguém que deve se envergonhar dessa situação, que seja o prefeito e os vereadores de Cachoeira dos Índios. Se há algo de que o povo de Cachoeira dos Índios não precisa é de remorso. Esperamos que os eleitores continuem a receber todo o dinheiro que lhes for oferecido e ainda peçam mais. Quem recebeu 100 reais na última eleição, que na próxima peça 200. Quem recebeu 500 que agora exija 1000, e assim por diante. Afinal, quem rejeita dinheiro, ou é besta, ou louco. No entanto, na hora de votar, pensem se realmente devem dar o seu voto a um candidato que tem a pretensão, de achar que pode lhe fazer de leso, comprando a sua consciência. Pois, se esse cidadão nem ao menos chegou ao poder e já está lhe subornando, transformando o seu voto numa simples mercadoria. Você acha que esse candidato merece a sua confiança? Merece ganhar o seu voto? É esse o caráter da pessoa que merece ter acesso ao dinheiro do seu município, por quatro anos? Lembrem-se de que quem organiza as eleições não é os candidatos e seus respectivos partidos, mas a Justiça Eleitoral, uma instituição idônea, confiável, conhecida e elogiada em diversos países. Portanto, não há a menor chance de algum candidato descobrir em quem o eleitor "X" votou. No momento da votação é apenas o eleitor, a urna e sua consciência. Portanto, amigos, não há motivo para temer represálias, nem muito menos para sentir remorsos, afinal, candidato corrupto que quer lhe comprar, definitivamente não merece seu respeito. Agindo dessa forma esses candidatos demonstram que não tem caráter nem se preocupam com a população e dão uma prévia de como será o seu estilo de governo. Ao negociar seu voto, dirão que estão lhe ajudando, mas esse papo de "ajuda" não cola, afinal não é tarefa da prefeitura ou da câmara, ajudar. Ajudar é para os amigos, conhecidos ou até desconhecidos. Se encontramos na rua, uma pessoa que nunca vimos antes, com dificuldades, não custa nada ajudá-la como for possível, afinal quem ajuda tem desprendimento, fica feliz em contribuir, para que o outro se sinta feliz, sem esperar nada em troca. Mas, se um candidato passa na sua casa, a cada quatro anos, lhe oferece dinheiro em troca do seu voto, ele não está lhe ajudando. Está lhe atrapalhando, ao tirar a única chance que você tem de melhorar, não apenas a sua vida, mas de todas pessoas do município. O papel do prefeito e dos vereadores não é "ajudar" as pessoas, mas garantir que as políticas públicas de educação, saúde, habitação, transportes, entre outras sejam executadas com responsabilidade e equidade.

 

4 - Ao invés de criticar, vamos rezar pelo nosso prefeito

Que cada um fique a vontade para rezar pelo prefeito, pelos vereadores, secretários e por quem mais quiser. Absolutamente nada contra a prática da oração conforme a profissão de fé de cada um. O que não recomendamos é que a crítica, esse componente tão novo na política de Cachoeira dos Índios, seja substituída pela reza. Há mais de 50 anos que as pessoas não ousam questionar, opinar, manifestar pensamento contrário a quem se mantém no poder nessa cidade. E agora que começaram a pensar sobre a exploração que o povo sofre todos os dias, agora que começa o exercício livre da cidadania, alguém vem querendo calar e amordaçar a população usando um argumento de conformismo e alienação e humilhação? Uma ideia assim só pode ser defendida por quem é analfabeto político ou fanático religioso. Ou as duas coisas ao mesmo tempo. Mas do que nunca as pessoas devem acompanhar cada passo do executivo e legislativo e se manifestar diante das injustiças. Só o próprio povo é capaz de se libertar dessa escravidão econômica e ideológica em que se encontra. 

 

5 - A casa do prefeito está aberta o dia todo

O prefeito deve atender no seu escritório na prefeitura. É bem verdade que nos discursos de cunho demagogo e populistas, proferidos em Cachoeira dos Índios seja prática corriqueira destacar que a casa do prefeito está sempre de portas abertas, ou que muitas decisões que afetam diretamente a vida do cachoeirense, sejam tomadas na mesa da cozinha do prefeito.  Mas acreditem, essas práticas, definitivamente, não são boas para a democracia. A casa do prefeito é como a casa de qualquer outra pessoa do município. É um local de privacidade e descanso. Depois de um dia inteiro de trabalho, tudo o que o prefeito quer é voltar para sua casa e ficar com sua família, para descansar e se preparar para a jornada do dia seguinte. Se você é daqueles que ama o prefeito e gosta de fazer visita às cinco da manhã, achando que está abalando no apoio, se toque. O prefeito não é o superman, é uma pessoa comum que precisa de momentos com a família, para fazer coisas comuns e necessárias como conversar com os filhos e com a esposa, ajudar na lição de casa da escola da filha, passear com o cachorro, etc. Ele precisa de momentos com a família e os eleitores, ainda que sejam muito fãs, precisam dar tempo para que ele, assim como qualquer pessoa, desfrute desses momentos de privacidade com a família. Sinceramente, você gostaria de acordar com uma pessoa (que você não convidou), batendo na sua porta? Pense bem.

 

6 - Se você tem algo para reclamar, procure o prefeito

Esse é um dos argumentos mais equivocados e vamos demonstrar porquê. Em primeiro lugar, a nossa democracia é representativa, ou seja, a sociedade elege algumas pessoas para que possam representar e defender os interesses comuns. Cabe exatamente à câmara dos vereadores esse papel de representar o povo, levando até o executivo as demandas da população. Fazer com que cada cidadão trate diretamente com o executivo, desfaz uma parte muito importante do papel do legislativo. Em segundo lugar, esse atendimento individual não funciona por ser muito pouco prático. Um ano tem 365 dias, contando domingos e feriados. Se o prefeito atendesse um cidadão por dia, no fim de um governo de quatro anos, teria recebido 1.460 pessoas. Temos uma população de mais de 10 mil pessoas. Estamos falando de receber pessoas, não de atender suas reivindicações. Muitos pedidos se repetiriam. Muitos pediriam coisas para si. Poucos falariam em nome do povo. Haveria uma repetição de demandas. Terceiro e último, incentivar pessoas a procurarem o prefeito individualmente enfraquece os movimentos sociais. As pessoas precisam se unir em torno de interesses comuns, fundar associações de comunidades rurais, associação de moradores de bairros, sindicatos dos funcionários urbanos, sindicatos de trabalhadores rurais, conselhos, movimentos jovens, agremiações, etc. Negociando através dessas classes, os cidadãos têm mais força, mais poder para apresentar classes, negociar, barganhar. Incentivar o cidadão a ir sozinho levar sua pauta ao prefeito só serve para desmobilizar as pessoas e criar uma sensação de falsa presença e disponibilidade que não corresponde a realidade. Chegar sozinho no gabinete do prefeito sem hora marcada é quase certo de ser ignorado, afinal o prefeito tem uma agenda a cumprir, muitas reuniões agendadas, e muitas vezes nenhum interesse de resolver um problema particular que em muito pouco acrescenta a governabilidade.

 

7 - Cachoeira é muito pequena, para uma disputa interna. Briga nada constrói

“o conflito de ideias políticas, ao menos em Cachoeira dos Índios aponta para um afastamento pessoal e raivoso numa divisão negativa que reflete em ações contestáveis e que não deveriam está sendo levadas a cabo e trazendo frutos amargos para o povo”.

Esse ponto de vista defendido pelo secretário de comunicação de Cachoeira dos Índios não faz o menor sentido. À primeira vista parece até que o fragmento se refere ao comportamento de alunos do pré-escolar. Mas não. É o pensamento de um ex-vereador e atual secretário de comunicação a respeito do cenário político em Cachoeira dos Índios. Ora, a democracia pressupõe justamente a existência do conflito de ideias, ou seja, de pontos de vista divergentes. A Câmara de Vereadores é por excelência essa arena, democraticamente constituída, onde deve acontecer, na presença do povo, o saudável diálogo entre situação e oposição. Se o debate político tem resultado em “afastamento pessoal e raivoso”, “divisão negativa que reflete em ações contestáveis” ou “frutos amargos”, não é por que a cidade é pequena, mas por que as lideranças políticas locais têm sido imaturas, egoístas e despreparadas para conversar, ouvir seus pares e o povo que representa, ceder quando necessário, colocar o direito dos cidadãos acima do próprio interesse. É o exercício da representação que vem sendo, ao longo de meio século, mal realizado, apesar de muito bem remunerado. Esse discurso de suposta “união”, tão alardeado em Cachoeira dos Índios, não passa da imposição de um pensamento único, monopolista e unilateral, que tanto mal tem causado ao desenvolvimento da nossa cidade. O que conseguimos ver na verdade é a submissão da Câmara dos Vereadores e de outros órgãos e instituições da cidade ao domínio universal do prefeito. Essa tal “união” prega que nove vereadores pensam sempre da mesma forma, eliminando o conflito de ideias. Ora, isso é subestimar a própria inteligência e a do povo dessa cidade. O fato dessas disputas não estarem visíveis, não significa que não existam. Se esses representantes não se enfrentam na arena pública na frente do povo, defendendo os interesses dos seus representados, fazem isso nos bastidores, brigando por interesses outros. Não acreditamos em união ou consenso que não tenha origem no processo dialético. Fora disso, o que ocorre é a imposição do mais forte sobre o mais fraco, que invariavelmente é o povo.

 

8 - Os políticos da cidade não fazem nada para melhorar, só tentam destruir a imagem um do outro

Isso foi falado recentemente em virtude do rompimento do vice-prefeito de Cachoeira dos Índios por não querer tomar parte em um modelo de gestão considerado equivocado pelo mesmo. Discordar politicamente não implica necessariamente em “desunião”, “destruição da imagem um do outro”, “arenga” ou qualquer outro termo pejorativo que venham a utilizar. Mas simplesmente que na política, assim como na vida, os diversos atores sociais têm ponto de vista diferente sobre os assuntos em questão. As diferenças precisam ser respeitadas e apreciadas. A união deve vir de um processo dialético e não da imposição da vontade do mais forte, político-ideológico ou econômica. Certamente, no município há pessoas que pensam como o vice-prefeito ou como o prefeito, ou ainda, que raciocine de maneira diversa dos dois, por exemplo. No entanto, todas essas formas de pensamento devem ser respeitadas e devem dialogar entre si. A proposta da criação do blog Eu Amo Cachoeira, foi justamente trazer à tona a nossa maneira de pensar. Temos, ao longo de quase dois anos e meio, tentado expor nosso pensamento e estimulado o diálogo entre as pessoas. Fora do diálogo franco e honesto, na presença do povo, não há melhorias ou transformações. Só servidão.

 

9 - O Eu Amo Cachoeira deturpa os fatos

Se o Eu Amo Cachoeira deturpa algum fato, lamentamos, não é nossa intenção. Nunca nos proclamamos donos da verdade, muito menos da verdade dita absoluta. O que apresentamos são pontos de vista, comentários, opiniões sobre o cenário político da nossa cidade. Não raro, nossa forma de ver as coisas diverge da opinião defendida por aqueles que se mantêm no poder. Nossos textos às vezes são longos, densos e nossas análises procuram trazer elementos para embasar e aprofundar a discussão. No entanto, a única coisa que questionam é a identidade de quem escreve, como se isso desmerecesse todo o conjunto da obra. Ora, Quando um texto é deturpado, os questionadores devem comparar o sentido original das frases ao que foi atribuído, com a deturpação. Nunca vimos fazerem isso.

 

10 -  O Eu Amo Cachoeira cobra na internet, mas se acovarda nos eventos

O Eu Amo Cachoeira não é uma empresa de comunicação, é apenas um pasquim, um suporte de propagação de ideias, um veículo alternativo, uma iniciativa popular de oposição informal que tem agido no vácuo deixado pela Câmara de Vereadores. O Eu Amo Cachoeira é uma proposta de ação virtual. Na página inicial do nosso blog, postamos uma mensagem com a nossa proposta. Acreditamos que estamos cumprindo o nosso papel. Lembrando que nosso blog e páginas nas redes sociais são totalmente gratuitos. Não recebemos, não arrecadamos nem utilizamos recursos públicos ou privados. Toda a equipe trabalha se expressando de maneira livre e voluntária. Portanto, nem o povo nem os gestores deve esperar outro tipo de contato ou interação fora do ambiente virtual. A população, de forma livre, associada aos movimentos sociais e às instituições como associações, sindicatos, conselhos, devem e pode participar desses eventos e interferir, interpelar os gestores sobre os seus diretos. A população deve comparecer às sessões da Câmara dos Vereadores para acompanhar os trabalhos, projetos, discussões. 

Campanha de vacinação contra gripe tem início hoje

04/05/2015 09:03

Tem início hoje, segunda-feira, dia 4 de maio a vacinação contra a gripe. 

A campanha segue até o dia 22 de maio e tem como objetivo reduzir as complicações, mortalidades e o número de internação ocasionado pela influenza.

O público alvo da campanha são crianças de seis meses até menores de cinco anos, gestantes, mulheres que deram a luz em 45 dias, idosos a partir de 60 anos, trabalhadores da saúde e pacientes com doenças crônicas. A novidade deste ano, é que o Ministério da Saúde também incluiu os agentes prisionais, a população privada de liberdade e os indígenas.

A vacinação acontece nas Unidades Básicas de Saúde. Procure a mais próxima da sua residência. Pessoas acamadas ou com dificuldade de locomoção devem receber a vacina em casa por uma equipe da atenção básica.

 

 

 

Sobre a difícil arte de criticar

26/04/2015 19:30
 

E disseram-lhe de entre a multidão alguns dos fariseus: Mestre, repreende os teus discípulos.

E, respondendo ele, disse-lhes: Digo-vos que, se estes se calarem, as próprias pedras clamarão. 

(Lc 19, 39-40)

 

Antes que alguém diga que quero “pagar de santo”, ou estou usando o nome de Deus em vão, ou misturando religião com política, quero deixar claro o motivo de começar essa matéria citando a Bíblia. É que como estou falando para uma cidade onde a maioria das pessoas são religiosas, católicos ou evangélicos, parece importante lembrar o que Jesus, na sua visão avançadíssima para a época e a sociedade em que viveu, (e até mesmo para a Cachoeira dos dias atuais) falou sobre a liberdade de expressão.

Dizer que criticar é fácil, soa tão falso quanto o “fácil” da expressão “Mulher de vida fácil”. Como se fosse fácil a vida dessas mulheres que não tem exclusividade sobre o próprio corpo, são publicamente humilhadas, moralmente julgadas e socialmente excluídas. Da mesma forma, salvo as devidas proporções, criticar pode até parecer fácil, pelo menos aos olhos daqueles que são desprovidos de senso crítico. E acreditem, criticar é muito difícil. Se fosse fácil, como explicar que em Cachoeira só há um blog que faz crítica, e ainda por cima é anônimo? Se criticar é tão fácil, por que os vereadores de Cachoeira nunca criticam, ainda que sejam pagos pelo povo para fazerem isso, e quando grande parte do seu trabalho consista justamente em criticar as ações do prefeito?

Se criticar é fácil, por que uma postagem do Eu Amo Cachoeira com mais de mil visualizações, muitas vezes não tem um comentário sequer? Se criticar é tão fácil, por que razão, entre aproximadamente 300 pessoas presentes na audiência MPEduc, (segundo o Twitter do MPF) tão poucas se dispuseram a falar e em muito menor número ainda foram as que tiveram coragem de criticar, (prontamente silenciadas como aquela mãe que mora em Cajazeiras) ainda muitos existam motivos que valham críticas.

Se alguém entende de crítica em Cachoeira dos Índios e pode falar com propriedade, e tem autoridade para isso, essa pessoa certamente é Wanderley Marques. Durante muitos anos ele foi o único que não se acovardou, que esquadrinhou cada quilômetro quadrado desse município observando, denunciando, bradando aos quatro ventos as injustiças cometidas contra o povo desta cidade. Numa época em que a internet engatinhava, anterior ao advento das redes sociais, Wanderley soube aliar pioneirismo e criatividade ao criar o informativo o Guarani e a TV do Povo. Esta última com sessões itinerantes nos bairros exibindo em vídeo, as provas das irregularidades do governo desta cidade. Hoje Wanderley elogia, com os adjetivos mais nobres as ações da prefeitura. Agora perguntem a ele qual o trabalho mais desgastante e o mais fácil de realizar? O de hoje, ou o que desempenhou nos seus primeiros tempos de vereador? Durante muito tempo colecionou inimigos, recebeu ameaças, mas não aceitou as mordaças, não recuou um centímetro. Outro dia, ouvi o próprio Wanderley falar sobre o quanto se sentiu injustiçado pelo próprio povo a quem defendeu. E isso numa época sem redes sociais. As ações bravamente desenvolvidas junto à Câmara de Cachoeira, pelo melhor vereador de todos os tempos dessa cidade, é desde sempre a mais rica e completa inspiração para a criação e manutenção deste blog. Sem hipocrisia ou demagogia. 

Alguns perguntarão, mas se o blog se inspira em Wanderley Marques, um homem que nunca escondeu o rosto, por que quem faz o blog não vem a público mostrar sua cara. Ora, Wanderley era vereador, eleito democraticamente pelo povo, estava desempenhando um papel que cabe ao vereador, diferente do blog, que é uma inciativa popular e alternativa de oposição, que está tentando agir no vácuo deixado pela câmara de vereadores.

Não recebemos dinheiro e não temos gasto nenhum. Tudo o que fazemos é informar e comentar, instigar o debate, chamar o povo de Cachoeira dos Índios para discutir política. O que é imprescindível numa democracia constituída de cidadãos livres, conscientes, capazes de debater, deliberar, pensar. Não somos robôs programados para dizer “sim”, nem somos marionetes com cordões nos pés e mãos para se deixar manipular. Somos pessoas numa sociedade que vez por outra, reclama para si o título de pós-moderna. Somos sujeitos da história.

Não estamos pregando o ódio nem a divisão das pessoas da cidade. Pelo contrário, nosso blog buscou para título uma declaração de amor à nossa cidade. Amamos cada rua, cada praça, cada esquina, cada palmeira, cada pedra do calçamento, e procuramos irradiar esse amor para cada um dos habitantes da nossa cidade, e estender esse afeto a todo que não nasceu ou aqui mora, mas com imenso amor, ama essa cidade. Queremos unir a todos nesse sentimento de pertencimento ao chão que amamos. 

Não estamos aqui para incitar o ódio nem para difamar nenhum membro do executivo nem do legislativo. Nem tampouco para ofender ou desacatar nenhum funcionário do município ou qualquer cidadão. No entanto, queremos cobrar nossos direitos e denunciar o descaso e a omissão. O hospital fechado, o quebra mola irregular, o Ideb baixo, a praça por concluir, etc e tal. Isso logicamente vai recair sobre alguém. Vai doer e vai ser chato, por que a verdade dói e incomoda. Realmente, sentimos muito por isso.

Há um velho ditado que diz que “é fácil ser pedra, difícil é ser vidraça”. Será mesmo? Primeiro que a pedra não se atira sozinha na vidraça. Ela é sempre jogada por alguém. Depois que no atrito com a vidraça, a pedra também se danifica. Mas isso depende de muitos fatores como o tamanho e a dureza da pedra, assim como da espessura e do material do vidro. Então, será que se a pedra tivesse consciência do dano que sofreria no contato com o vidro, ela se jogaria, ou se deixaria jogar?

Por isso, para haver uma crítica, é preciso que haja um emissor e um receptor. Falamos de quem critica e muito pouco de quem recebe, ou de como o faz. Exceto quando o receptor se sente ofendido. Ora é preciso humildade, muita humildade. Tanto para quem critica quanto para quem é criticado. As pessoas que ocupam cargos eletivos estão sujeitas ao julgamento público de quem as elegeram. Suas falas devem ser ouvidas, apreciadas. Devem ser material de estudo para embasar as decisões e ajustes no governo. Triste é o governo que se considera autosuficiente e que não dá ouvido à voz rouca que ecoa pelas ruas. A presidente Dilma, por exemplo, após o dia 15 março fez um importante pronunciamento à nação onde não apenas legitimou as manifestações, mas defendeu o direito dos brasileiros protestarem.

Mas em Cachoeira dos Índios o novo milênio ainda não alvoreceu. A relação com a imprensa é no mínimo curiosa, e bem que poderia ser objeto para um extenso trabalho monográfico. Fica a dica para os unversitários. Já as redes sociais é algo que a gestão cachoeirense ainda não compreendeu como funciona. Se o perfil é anônimo cobra-se a identidade, já se o internauta se identifica, a sua família é advertida, pedindo que maneire o teor das postagens, senão punida.

Quanto a tarefa de realizar, é difícil. Nunca dissemos que é fácil. Exige planejamento, engenharia, captação de recursos, correta aplicação e prestação de contas. É necessário dizer quanto o governo recebeu e quanto foi investido em determinada obra. Não cabe a nós, o povo, realizar, pois não somos gestores, somos povo. O papel do povo é votar e cobrar a correta aplicação dos recursos que lhes pertencem. A frase “falar é fácil, realizar é difícil” não cabe no contexto, pois não se pode comparar sujeitos com funções tão distintas. É aplicar dois pesos e duas medidas.

Não é com ameaças ou repressão que se trata a opinião pública, ainda mais nos dias atuais em que as pessoas dispõem de aparelhos celulares de última geração, com acesso simultâneo à internet. Nos eventos públicos, em que os cidadãos e a imprensa se fazem presentes, as fotos, matérias, comentários e opiniões fazem parte do ritual da democracia e ocorrem em tempo real. Atribuir autoria a essa ou aquela foto dos gestores em meio ao espaço público, além de ser burlesco é muito pouco prático, não só não acrescenta nada governabilidade, como se constitui um nadar contra as águas da democracia, da liberdade de expressão e das novas tecnologias de comunicação e informação. Imaginem só, se de repente a presidente Dilma decidisse que as pessoas não podem mais fotografá-la nos eventos públicos, nem postar essas imagens nas redes sociais?

Mais absurda e desrespeitosa é a ideia de vistoriar as casas dos cidadãos dessa cidade. O artigo 5° da Constituição Federal de 1988, no inciso IX diz: “a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial". Qual juiz, em sã consciência e justo cumprimento da lei vai autorizar coisa tão sem noção? Simplesmente porque o prefeito sente-se ferido por que os cidadãos estão opinando sobre o governo. A inviolabilidade e a intimidade do lar merecem tanto respeito, que se alguém utilizar o banheiro na casa de um amigo e encontrar uma barata, a boa educação recomenda que ele mantenha silêncio sobre o que viu. Afinal ele é convidado, deve agradecer por utilizar um banheiro cuja limpeza não patrocina. Agora, se vai a uma escola pública da sua cidade, onde parte dos impostos que os cidadãos pagaram durante 50 longos anos está aplicada, ele tem mais é que registrar e reclamar, exigindo que o poder público conserte o que está errado.

Por fim, amigos de Cachoeira, falsidade e anonimato são conceitos distintos. Uma coisa é uma mentira que você sabe quem disse. E outra bem diferente são textos opinativos e argumentativos, acompanhados de fotos, sobre assuntos que a comunidade conhece, mas cuja autoria não foi determinada. Escondido atrás do computador há muito mais que covardes, há pessoas que arriscam a integridade física e moral, para chamar a atenção do povo para a defesa dos seus direitos, que são constantemente violados. Do outro lado da tela tem alguém que muitas vezes deixa desfrutar à noite da companhia dos amigos na praça, para ficar até tarde da noite lendo e pesquisando sobre a nossa cidade, escrevendo para vocês esses textos de alerta embebidos de amor e paixão pela nossa terra. Alguém, em cujo peito bate um coração no compasso dessa cidade, e que ao encobrir a face, desnuda a alma aos olhos de todos. Alguém, cujos amigos que o ajudam, compartilham do mesmo “interesse” por Cachoeira. Esse interesse que de tão “próprio” que é, só pode ser entendido, e sentido, por quem dele se apropria. Dias melhores com liberdade da alma e qualidade de vida para nosso povo, é mais que nosso interesse, próprio e apropriado, é nosso mais profundo desejo.

 

Balanço da Audiência do MPEduc em Cachoeira

23/04/2015 22:40

Na manhã de hoje em Cachoeira dos Índios tivemos a oportunidade de presenciar um momento de grande contribuição para a educação do nosso município. Gestores, professores, pais, alunos e sociedade puderam debater, junto ao Mistério Público Estadual e Federal, assuntos relacionados à educação e quais os prováveis fatores que contribuem para os atuais números do IDEB na nossa cidade. Todos aqueles que acharam viável puderam questionar, externar suas opiniões acerca da realidade da educação e alguns ainda lançaram sugestões que podem vir a tornar ferramentas contribuintes para elevar o IDEB.

Ao que tudo indica, a visita do MP/PB e MPF já começou a surtir efeito. As melhorias já começaram a ser feitas. Exemplo disso são algumas modificações ocorridas, de ontem pra hoje como melhorias na acessibilidade da Escola Maria Candido de Oliveira, na criação de um programa de reforço para os alunos, lançado as vésperas da reunião, bem como a elaboração do Projeto Político-Pedagógico para algumas escolas, os quais foram copiados ou elaborados às pressas por exigência de apresentação na audiência. Esperamos que as melhorias continuem acontecendo e possam ser mais bem planejadas, que tenham qualidade e realmente resolvam os problemas e não apenas tenham um efeito maquiador, servindo apenas para dar satisfação aos órgãos de fiscalização.

Destacamos aqui, a importante presença de alguns dos professores da rede básica de ensino da nossa cidade. Mais uma vez mostraram-se guerreiros e dispostos a cobrar pelos seus direitos. Destacamos, ainda, a fala de alguns deles, que abordaram a importância da família na educação dos filhos. E o quanto a omissão pode ser prejudicial ao processo de desenvolvimento intelectual, moral e cultural das nossas crianças e adolescentes. É evidente que a participação da família é indispensável, não há dúvida, mas, precisamos ter cuidado para que ao exigir exclusivamente da família, esqueçamo-nos de cobrar do poder público municipal, isentando-o de suas responsabilidades. 

Por falar em família, a quantidade de pais presentes no local do evento foi muito pequena. E o número daqueles que expressaram suas opiniões, ainda menor. Com isso, fica a sensação de decepção. Infelizmente algumas pessoas não souberam aproveitar a oportunidade que tiveram em mãos. Ao invés de fazerem as denúncias dos problemas que são evidentes, grande parte utilizou o espaço para elogiar o prefeito, tirando a culpa do baixo desempenho do IDEB das mãos dos gestores e colocando deliberadamente em cima dos pais.

O Prefeito, como sempre, soube encontrar culpados pra tudo, mas em nenhum minuto foi capaz de reconhecer os próprios erros. Falou muito da falta de dinheiro e da boa vontade que tem de administrar. Em seu discurso, geralmente não faz muito uso dos números, mas sempre garante que os números estão corretos. Evidencia como méritos aquilo que é de obrigação e conta com a ajuda de alguns dos seus privilegiados para dar ares de realidade. Em alguns momentos da sua fala nos sentimos "No País das Maravilhas" de tanto que mostravam coisas tão perfeitas. Uma senhora fez uma denúncia de que o seu filho anda 2km a pé para pegar o transporte escolar, mas o prefeito respondeu de imediato que ela reside no município de Cajazeiras.

Algumas questões não foram sequer mencionadas como o fato do prefeito, dos vereadores e alguns professores matricularem os filhos em escolas privadas de Cajazeiras. Ora, essa é uma prova muito clara de que muito pouca gente confia na qualidade do ensino oferecido em Cachoeira dos Índios. Sem falar que a Biblioteca Municipal não passa por uma reforma e nem adquire um livro novo há muita gestões. Alguém ainda quer prova mais óbvia de que educação e cultura não são prioridades nessa cidade? Por último a divulgação dessa audiência por parte da prefeitura e dos vereadores foi zero, afinal, ninguém estava interessado em ver o povo lá reclamando os seus direitos. Depois era só dizer que o povo não se interessa a ir, e que dentre os que comparecem, muitos estão lá defendendo “interesses próprios”. Quem são essas pessoas, e que interesses próprios são esses?

O que importa é que isso já é um começo. É animador ver que a nossa cidade está despertando para essas questões. É possível perceber que as pessoas começam a se preocupar com problemas que há muito tempo fazem parte do nosso cotidiano e que por vários motivos não eram evidenciados. Algumas falas foram de grande valia, cheias de boas intenções e bem esclarecedoras. Outras, de forma diferente, se mostraram diretivas, contraditórias e desconexas com a realidade. Mas, enfim, o que pode ser tirado de tudo isso é a certeza de que é preciso haver o debate entre gestão e comunidade. Os representantes têm de estar atentos às cobranças que a comunidade faz e atender essas demandas para que a educação passa ser universal e de qualidade.

 

Eis aqui uma das melhorias motivadas pela visita do MPF e MP/PB. Nesta foto, feita ontem, esse toco que estava ao pé da rampa de acesso foi prontamente removido. Sabe-se lá quanto tempo ficou aí, e, de repente, desapareceu. Desejamos que essas melhorias na nossa cidade passem a acontecer com mais frequência, e maior relevância. A nossa população merece. 

Big Boy cobra Prefeitura e manda tomar Chá de Etiene

16/04/2015 10:41

 

 

Na manhã de ontem, dia 15, o radialista Olivan Pereira participou por telefone do Programa Bom Dia Notícia da Difusora Rádio Cajazeiras. Big Boy, como é carinhosamente conhecido, fez um apelo dramático ao setor competente da Prefeitura de Cachoeira dos Índios, para que este possa realizar o pagamento referente à animação feita pela banda Forró de Arromba, comandada por seu filho Everton Biguinho, em uma festa realizada no Sítio Pitombeira, a pedido da Vereadora Leneide, cujo pagamento ficou acertado para agosto de 2014.

Até o momento Olivan não recebeu pelo serviço prestado o que lhe é de direito. A referida festa foi o XV Tradicional Festival de Quadrilhas Juninas, que recentemente a vereadora fez incluir no calendário oficial de eventos do município. Já se aproxima a edição desse ano e há contas do ano passado que ainda estão por pagar.

Olivan Pereira afirmou que por várias vezes já enviou a documentação para que fosse efetivado o pegamento e até agora, nada. Como é do conhecimento de todos, Big Boy há muito passa por sérios problemas de saúde decorrentes de complicações da diabetes, que o levou a UTI do Hospital Regional de Cajazeiras. Recentemente ele teve que passar por amputações das suas pernas, o que vem causando muito sofrimento e o impedindo de trabalhar.

Infelizmente a atual administração de Cachoeira dos Índios não honrou o compromisso assumido, num total desrespeito com um profissional que se dispôs a prestar serviço para o município. E ao que parece também não se sensibilizou nem mesmo com a situação que ele enfrenta no momento. Como se sabe, quando se está doente, há uma multiplicação de gastos, com transportes, medicamentos, alimentação.

Decepcionado com a falta de atenção e humanidade por parte da Prefeitura de Cachoeira, Olivan mandou um recado para os gestores, em nome dos responsáveis pelo setor de finanças da Prefeitura Municipal de Cachoeira dos Índios. Sugeriu que tomassem um "Chá de Etiene" em referência a José Etiene de Oliveira, secretário de finanças do vizinho município de Bom Jesus, que sempre paga em dia pelas apresentações da sua banda.

Cachoeira descumpre Política Nacional de Resíduos Sólidos

12/04/2015 13:43


Praticamente tudo o que consumimos acaba gerando lixo. E quanto mais o tempo passa e a população aumenta, o volume de material descartado só cresce. Diante disso, torna-se necessário dá um destino correto aos restos que produzimos. Afinal, o descarte inadequado é prejudicial à saúde pública e nocivo ao meio ambiente.

Como medida de enfrentamento das consequências econômicas, sociais e ambientais, geradas pelo manejo incorreto dos resíduos sólidos, o Governo Federal criou a Lei nº 12.305/10 instituindo a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), regulamentada pelo Decreto 7.404/10. A PNRS recomenda hábitos de consumo sustentável e incentiva práticas como a reciclagem e à reutilização dos resíduos sólidos, além é claro, define como obrigação oferecer destino ambientalmente adequado aos dejetos produzidos.

A lei em questão, aprovada em 2010, determinou o fechamento de todos os lixões no Brasil. Os municípios tiveram um prazo de adequação que expirou em 02 de agosto de 2014. O lixo produzido pelo município deve ser encaminhado para um aterro sanitário forrado com uma manta impermeável para evitar a contaminação do solo. O chorume precisa ser tratado e o gás metano deverá ser queimado. Os pequenos municípios podem trabalhar em conjunto, formando consórcios para construção de aterros sanitários, o que pode diminuir significativamente os custos. Podem, ainda, escolher o local mais adequado para a construção desses aterros. Quem descumprir a legislação estará submetido às punições previstas na Lei de Crimes Ambientais que prevê multa de R$ 5 mil a R$ 50 milhões.

O município de Cachoeira dos Índios não discutiu a PNRS e não elaborou sua Política Municipal de Resíduos Sólidos. O que vemos na prática e sentimos no dia a dia é que o lixo produzido pela população é muitas vezes jogado na rua, no leito dos rios e nas margens das estradas. Se por um lado a coleta de lixo não dar conta das demandas, por outro, a população não parece ser orientada de como proceder corretamente no descarte de seus resíduos. E até hoje nenhuma proposta de reciclagem foi elaborada ou incentivada pela gestão pública.

Há dois anos começávamos as atividades do nosso blog denunciando um dos maiores crimes ambientais de Cachoeira, a tortura e morte lenta do Rio São José. O problema que inspirou a nossa página foi sistematicamente ignorado pela gestão da nossa cidade e só piorou ao longo do tempo. Recentemente foi retirado o lixo e entulho acumulado ao longo do tempo entre a estrada e o leito do rio. No entanto a situação ainda é vegonhosa. Sofá, grades de ferro, sacolas com toda a sorte de material, e pasmem, um porco morto pode ser encontrado dentro do rio. Somando-se a isso, no momento o mato cresce nas ruas e terrenos baldios da cidade.

Em Cachoeira dos Índios não se respeita o meio ambiente e não se aplica medidas punitivas, como multas, a quem deposita lixo no leito do rio. Parece que não há nada demais nisso. A própria prefeitura assiste omissa e colabora com o desastre ambiental, ao permitir todos os anos o descarte de milhões de litros de esgoto dentro do São José, sendo diretamente responsável pela poluição da represa de Lagoa do Arroz.

Em uma cidade pequena como a nossa, é tão difícil assim, orientar a população  sobre políticas ambientais e aplicar recursos em coleta e saneamento básico? Medidas preventivas fazem parte do programa de saúde pública, contribuindo para evitar doenças como dengue, leptospirose, febre tifóide, entre outras, além de conferir a cidade um ambiente agradável, com áreas de convivência bem cuidadas para os cidadãos. Mas essa definitivamente não é uma gestão que se preocupa com saúde. Basta ver que o hospital há muito não funciona.


Lixão de Cachoeira dos Índios


Rio São José


Avenida Governador João Agripino (Rua da Magueira)


Chuva abre cratera no alargamento da PB 420

01/04/2015 17:14


A ideia da prefeitura de alargar a PB 420 no trecho entre o centro da cidade e o bairro de Bamburral foi fantástica. A obra permitiu que as pessoas possam fazer suas caminhadas, também possibilitou que os carros tenham onde parar quando necessário, além de oferecer maior visibilidade da estrada, tornando-a mais segura. As máquinas que foram doadas ao município pelo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) não só tornaram possível a execução dessa obra, como certamente baratearam significativamente o seu custo.

Se a obra é boa e necessária, o problema esteja talvez na sua execução. A necessidade de colocar calhas ou simplesmente fazer valas em alguns pontos para drenar a água da chuva foi ignorada pelos executores tendo em vista a falta de planejamento e/ou orientação técnica tão característica da nossa cidade. É o jeito cachoeirense de fazer as coisas, sempre baseadas no improviso, dando origem a famosa gambiarra que tem virado marca registrada dessa administração. Uma espécie de "Selo Bodin de Qualidade".

Bastou uma chuva para que se abrissem enormes crateras, colocando em risco motoristas motociclistas e pedestres que trafegam pelo local, especialmente à noite. Solicitamos que a prefeitura tape os buracos o quanto antes, e resolva o problema do escoamento da água.

Cachoeira dos Índios ainda não conseguiu atingir uma determinada qualidade profissional nas obras executadas no município. Não que os trabalhadores não sejam profissionais. É que grande parte das vezes não são tratados como tal, ou seja, falta valorização profissional. Não há capacitação e muitas vezes nem os equipamentos de proteção individuais obrigatórios, além é claro, da remuneração digna. Por causa da negligência do setor público e privado, infelizmente já chegamos a registramos mortes dos profissionais decorrentes de acidentes de trabalho.

Falta também profissionalismo na hora da prestação de conta. Raramente se encontra placas nos canteiros exibindo o valor da obra, o prazo de execução, a empresa responsável, a origem dos recursos. Há de fatos lugares com placa, como é o caso da Praça da Rua da Mangueira, só que nesse caso a placa de 2009 desbotou e a obra jamais foi concluída. Postar centenas de fotos sem informar os números para a população constitui uma prestação de contas pela metade.



Patrimônio Destruído II

16/03/2015 15:18

Há um mês o Eu Amo Cachoeira republicou uma matéria sobre as palmeiras do canteiro central da Avenida Governador João Agripino. Em um debate na nossa página no facebook,  o Secretário de Comunicação da Prefeitura Wanderley Marques contestou as fotos antigas com as palmeiras saudáveis, como também as fotos novas, de quando elas não existiam mais. Exigiu fotos da época que as palmeiras estavam morrendo. Argumentamos que as palmeiras foram abandonadas pela prefeitura e por isso morreram de sede. Wanderley sustentou categoricamente que havia água 24h por dia. Posteriormente o vereador Francisco Joaquim confirmou a nossa hipótese de que ninguém aguava as palmeiras, mesmo havendo água. Ele assegurou que na época presenciou a omissão do Prefeito Teta, e divulgou algumas fotos, o que deixou o pessoal muito bravo. Francisco prometeu enviar essas fotos para divulgarmos, mas nunca as recebemos. Nossa equipe conseguiu outras fotos e divulga agora para os nossos leitores.









Sobre as demissões na Escola Estadual

25/02/2015 17:21

 

 

 

 

Queremos iniciar nos solidarizando com os servidores da Escola Estadual Professor Adalberto Oliveira, que além da desvalorização que sofrem constantemente, alguns foram destituídos dos seus cargos após anos de dedicação e trabalhos prestados a essa instituição. Não podemos garantir que o que vamos escrever aqui vai contribuir para mudar essa situação, mas certamente será uma forma de quebrar o silêncio sobre o caso, oferecer uma reflexão sobre essa questão, além de disponibilizar um espaço onde a população de cachoeirense possa discutir de forma ampla e com liberdade.

O que está acontecendo nesse momento não é inédito. No entanto, o que mais chame a atenção é que talvez seja a primeira vez que acontece a demissão de 17 servidores. Assim como na prefeitura, as vagas do estado em nossa cidade são amplamente utilizadas para fins eleitoreiros. Periodicamente pode haver demissões e admissões de pessoal na cidade. Disso depende, é claro, de em quem os servidores votaram e/ou declararam voto. Isso só demonstra que a palavra "democracia" na acepção que é amplamente utilizada na atualidade, não faz sentido algum em Cachoeira dos Índios. Soberania popular só pode existir se os cidadãos se sentirem livres para votarem nos candidatos de sua preferência, e não ao contrário, forem obrigados a "acompanhar" o prefeito, o vice-prefeito, o vereador, o deputado ou quem quer que seja, que se auto intitule representante do estado no município.

Ainda vivenciamos um regime de verdadeiros "currais eleitorais" onde as pessoas são rebanhadas e ferradas a fogo, tal qual uma junta de bois ou uma tropa de mulas. Ou se preferir, estamos em pleno século XXI, em pequenos "feudos" onde os eleitores são tratados como vassalos que devem cega obediência a um senhor. Pior que isso, frequentemente esses soberanos armam seus súditos para combaterem entre os castelos do Estado e do Município. Vale falar mal, humilhar, espionar, denunciar entre outros atos. Cachoeira é antes de tudo, uma oligarquia onde se distribuiu ao longo dos anos, cargos e serviços àqueles que foram considerados súditos, num jogo sádico e cruel, que nós eleitores, ainda hoje, contribuímos para perpetuar. 

Mas o governador não vem a essa cidade tão longe e esquecida pelo Estado, (e só lembrada em época de eleição), para punir os eleitores de Cássio Cunha Lima. Portanto, cabe às suas lideranças locais apontar quem sai, e quem entra no lugar. O que resta aos demitidos? Recorrer aos seus padrinhos políticos. Caso estes estejam atualmente nas graças do governador, podem ter chances de reaver seus empregos. Se não, a demissão pode ser definitiva.

Isso traz alguns pontos para refletirmos. Primeiro como ficou o início das aulas da Escola Professor Adalberto Oliveira? Sim, por que depois de tantas demissões certamente houve dificuldades para iniciar as atividades. Deve ter comprometido todo o planejamento, prejudicado os professores, a escola e principalmente, os alunos que nesses casos são fortemente atingidos. Depois, independente da forma como foram contratados e dos candidatos em que votaram, os servidores são profissionais que estão lá há vários anos (alguns com mais de 20), prestando serviços, estabelecendo relações com colegas e alunos, se dedicando ao trabalho da escola, fazendo funcionar aquele lugar, dando sua vida e seu sangue pela educação das crianças e jovens dessa cidade. E sendo pouco reconhecidos por isso. Parece cruel a ideia que a qualquer hora possam ser despedidos. E sem direitos.

Certamente os políticos de Cachoeira dirão que as nossas escolas são de boa qualidade. Mas somente para os filhos dos agricultores, dos pedreiros, carpinteiros, motoristas e de outros professores. Os filhos da elite política dessa cidade, além de bem nutridos frequentam as escolas particulares mais caras de Cajazeiras. Portanto, as demissões não aconteceram por que há preocupação com assuntos como a qualidade das aulas, o conteúdo do currículo, a carga horária ou a remuneração dos profissionais da educação. Mas, unicamente pelo interesse nas vagas, que são reles mercadorias, mera moeda de troca eleitoreira, parte de um jogo infame e cruel, que por anos vem sendo praticado por aqui. Isso nos envergonha ao provar que o povo mais humilde é sempre o mais escravizado.

Ser professor não é fácil. Se for para a escola privada, a exploração, o controle e o sobrecarregamento de atividades é a realidade a ser enfrentada. Se optar pelo serviço público, é obrigado a ir às ruas para exigir que a prefeitura lhes pague o piso salarial, ou no caso do estado, resta apenas rezar para não ser demitido de uma hora para outra por causa do capricho dos que se dizem representantes do governador. E aí vale o que o Eu Amo Cachoeira vem cobrando há dois anos: concurso, concurso, concurso. É o único mecanismo para acabar com a prática de chantagem. Mas, também é necessário que o processo seletivo seja idôneo. O que sabemos não acontece em Cachoeira, ao menos se tomarmos como exemplo, a última seleção da prefeitura. Aliás, nem as últimas eleições para a câmara do município estão acima de suspeita, (se é que nos entendem).

O governador Ricardo Coutinho foi bem votado nas últimas eleições, apesar de Cássio ter recebido apoio de Bodin e Guia da Farmácia (que até aquele momento era oposição). Mas também vale lembrar que muita gente que votou em Cássio, o fez justamente para preservar seu emprego, e ironicamente foi punida por isso. Essas pessoas se basearam no resultado do primeiro turno, acreditaram que Ricardo perderia, e para garantir, votaram em Cássio. Agora o vice-prefeito Allan Seixas faz oposição ao prefeito, ou seja, na prática perdeu o usufruto das benesses da prefeitura, e  na qualidade de aliado do governador, recorreu aos cargos estaduais em Cachoeira dos Índios, para demonstrar poder, punindo os "traidores" e encaixando partidários seus no lugar. 

Ora, a oposição precisa ser inteligente e saber captar os anseios do povo e as necessidades comuns. Tem que ser sensível aos apelos da sociedade, ouvir a voz das ruas. Não pode chegar assim, pisando o povo de qual busca apoio. Tem que se lembrar que ainda não está no poder. E, caso vença as próximas eleições, não pode querer repetir os erros cometidos pelos que governam essa cidade nos últimos 50 anos. Portanto, se a oposição não tem projetos, (e vem sinalizando isso) e o feito mais notável que pretende realizar é o "gerenciamento" das vagas do estado na cidade, então ela não se distancia muito da situação, e, portanto perde a sua razão de existir.

Eu Amo Cachoeira responde ao Vereador Francisco

20/02/2015 13:02


Caro Vereador Francisco Joaquim

Obrigado pela sua participação. Queremos lhes oferecer uma resposta verdadeira e ao mesmo tempo satisfatória à sua pegunta, que consideramos muito pertinente.  É bem verdade que tantas vezes já explicamos a razão do nosso anonimato. E agora o faremos novamente, mas desta vez seremos mais formais e solenes, em respeito a representatividade que V. Ex.ª exerce. O que nunca deve se esquecer, lhes foi conferido pelo povo de Cachoeira, como voto de confiança depositada em sua pessoa, que não deveria ser traída. Queremos dizer também que para o nosso humilde e alternativo veículo de comunicação, ser interpelado por um representante do legislativo de Cachoeira, eleito democraticamente, é motivo de alegria e felicidade. Esperamos dois anos por esse dia. Ao responder as vossas indagações, tomamos a liberdade de fazê-lo como se o fizéssemos da tribuna da Câmara de Vereadores.

O blog Eu Amo Cachoeira está no ar, a serviço do povo de Cachoeira dos Índios há cerca de dois anos. É feito por uma equipe. Não nos identificamos para podermos agir com mais liberdade. Se a Prefeitura e a Câmara de Vereadores de Cachoeira dos Índios soubessem realmente quem somos já teriam calado a nossa voz subornando-nos ou ameaçando-nos.

No entanto, como pode ver, as nossas críticas são justas e têm fundamento. São feitas de maneira respeitosa e responsável, sempre provando o que falamos com fotos e argumentos aprofundados. Interagimos de modo educado e civilizado respeitando a vida particular e a dignidade das pessoas que mencionamos no blog e nas nossas páginas nas redes sociais no facebook e twitter. Da mesma forma, orientamos que nossos leitores e usuários procedam. Inclusive, já chegamos a apagar comentários maldosos e ofensivos.

O que interessa realmente para nós são as ações que dizem respeito ao interesse do cidadão cachoeirense. Afinal, estão diretamente relacionadas às contribuições dos nossos moradores em forma de tributos; à sua condição de participante do sistema democrático e com a sua qualidade de vida de modo geral. Isso sim, é o que é da conta do cidadão e ele tem todo o direito de cobrar dos senhores gestores. E aqui estamos nós, como cidadãos que somos, estamos cobrando e abrindo um canal de voz e visão para o povo de Cachoeira.

Então, se quer saber quem somos, nós vos diremos com prazer. Somos o estudante do ensino fundamental que precisa de ensino de qualidade, uma vez que o ensino fundamental é de responsabilidade exclusiva do município; Somos o agricultor que necessita de incentivos e apoios para viver e produzir; Somos a mãe de família que busca atendimento para si e para seus filhos, mas infelizmente o hospital está fechado há mais de meia década. Somos o jovem estudante de ensino médio que deseja entrar na universidade, mas não é devidamente incentivado. Somos o servidor público municipal que viu suas gratificações serem cortadas, seu salário minguado. Somos o professor de Cachoeira dos Índios que se vê obrigado a ir às ruas para revindicar que se pague o piso salarial nacional, que é regulamentado por lei federal, constituindo uma obrigação do município. Ou seja, em Cachoeira dos Índios a prefeitura desrespeita lei federal, ao deixar de pagar o piso aos seus servidores. O mesmo pode se dizer com o pessoal da saúde, os agentes de combate às endemias.

A forma como se admite os servidores em Cachoeira dos Índios é vergonhosa. É puro mecanismo de apadrinhamento para se manter o poder nas mãos de quem governa e V. Ex.ª bem o sabe, pois compactua com essas práticas, assim como os seus colegas. Há dois anos de gestão atual e não se fez um único processo seletivo, nem  mesmo para preenchimento de vagas temporárias, tampouco para efetivação. Enquanto isso o número de comissionados chegou a subir até 125% conforme matérias divulgadas pelos portais de notícia da nossa região.

A razão pela qual criticamos a gestão cachoeirense é para darmos voz aos cidadãos da nossa cidade. As críticas que aqui fazemos são dignas de serem pronunciadas na tribuna da Casa de Epitácio Leite Rolim pelos legisladores locais. Mas como V. Ex.ª, na qualidade de vereador e membro daquela casa, bem sabe, infelizmente, em Cachoeira não temos oposição há vários mandatos. Na teoria temos o vereador Edegildo (PMDB), mas sozinho ele não tem voz, e convenhamos, não tem também interesse e nem coragem de fazer a oposição, como um dia, fez o nosso melhor vereador de todos os tempos, o Sr. Wanderley Marques.

Não mantemos esse blog para fazer chantagem, para pedir dinheiro ou emprego na prefeitura. Escrevemos porque o povo de Cachoeira dos Índios que vive esmagado na escravidão ideológica por mais de 50 anos, sem voz nem vez. Portanto, comparar-nos a Téo Pereira soa como precipitado, afinal, o que o blogueiro da novela Império quer, é ser famoso e ganhar dinheiro. Ou como ele costuma dizer: "Ser um jornalista sério". Enquanto nós, o que queremos é que as leis sejam cumpridas. Queremos uma gestão séria, que se preocupe realmente com o povo. Gostariamos muito fazer inúmeros elogios aos políticos de Cachoeira, mas vocês não fazem por merecer.

Por outro lado, se estamos aqui para nos explicar, também estamos para em nome dos cidadãos da nossa cidade, cobrar explicações do legislativo. Acreditamos que o povo de Cachoeira merece saber um pouco sobre os mecanismos que permitiram a quase que completa reeleição dos vereadores. As pessoas querem saber qual o motivo de nove pessoas terem registrado suas candidaturas, mas não terem participado da campanha. (Ana Lúcia 14.444/ Mauricéa 14.000/ Djacir 25.456/ Edson 25.123/ Frank 14.333/ João Neto 33.000/ Jocilene 33.222/ Lucia 25.000/ Salete 25.3333). Como explicar que alguns desses candidatos não receberam um voto sequer? Estariam a serviço dos "candidatos oficiais" do prefeito para ocuparem as vagas, impedindo que outras pessoas realmente compromissadas pudessem se candidatar? Como explicar que um desses candidatos, no caso o Sr. Awrifran Rodrigues (Frank), sobrinho do presidente, tenha sido contratado como secretário da câmara? Como entender que o presidente da Câmara o Sr. Zuzu tenha pagado passagens de R$ 150 (cento e cinquenta reais) para o percurso Cachoeira dos Índios - Cajazeiras, quano os taxistas cobram apenas R$ 5 (cinco reais), conforme repercutiu amplamente nos portais de notícias da região. Como entender que o Sr. Zuzu tenha se negado a prestar esclarescimentos sobre a farra, alegando que "não tenho nada a falar, não quero falar para não feder mais"?.

A Câmara de Vereadores de Cachoeira dos Índios é um exemplo concreto do quão se faz urgente e necessária uma reforma política no Brasil. É simplesmente absurdo, que uma minúscula parte da sociedade cachoeirense sequestre para si a democracia. Que um mesmo cidadão possa se reeleger infinitas vezes fazendo do cargo de vereador a sua profissão. Cachoeira tem parlamentares que se elegeram em 1988 e continuam ininterruptamente usurpando o poder em nome de uma legimitidade questionável. Esse mecanismo de reeleição é no mínimo cruel, permitindo que se construam verdadeiros currais eleitorais, só comparáveis à prática dos coronéis. E se lance mão de estratégias sórdidas, como é o caso dos candidatos fantasmas. Acordos excusos celebrados nos subterrâneos do poder, verdadeiros jogos de cartas marcadas contra os quais, grande parte dos cidadãos comuns, desinformada e desarticulada, nada pode fazer.

A Casa de Epitácio Leite Rolim necessita de um arejamento. É necessário que se expane a poeira das velhas idéias que se acumula ao longo dos anos. É preciso que as novas gerações ascendam ao poder. Pessoas mais preparadas e mais comprometidas com a cidade e os cidadãos. Aliás, essa é uma das bandeiras de luta levantadas pelo nosso blog. Durante os próximos dois anos trabalharemos arduamente junto à população de Cachoeira dos Índios, conscientizando os jovens e convencendo-os de sua capacidade de assumir os destinos políticos da nossa cidade. E colheremos os frutos da liberdade democrática nas urnas.

O legislativo deve ter liberdade e autonomia para tomar decisões. A formação da casa deve ser composta por situação e oposição. Cidades onde os vereadores formam um único bloco submisso à vontade do prefeito costumam amargar no atraso e na humilhação. São funções dos vereadores fazer as leis e votar os projetos como também é, fiscalizar as ações do executivo. Como bem sabemos, os vereadores daqui não desfrutam de autonomia e nada fazem para conquistá-la. Infelizmente vivemos a idade das trevas do legislativo em Cachoeira dos Índios.

Caso depois dessas considerações V. Ex.ª ainda ponderar que a questão mais importante do Eu Amo Cachoeira seja a identidade de quem escreve nele, pergunte ao Excelentíssimo Prefeito Sr. Bodin. Outro dia soubemos que ele afirmou saber quem escreve. Por fim, Sugiro que V. Ex.ª leia esse texto na tribuna da Câmara Municipal, na próxima sessão e discuta-o com os vossos colegas. 

                                                                                  

                                                                                                                      Equipe Eu Amo Cachoeira

Crise sem precedentes na saúde em Cachoeira

21/12/2014 15:57


Durante o mês de agosto, o prefeito Bodin alardeou na cidade e nas rádios de Cajazeiras, a contração de médicos plantonistas para o Hospital Municipal, que agora fechado, ele chama agora de Policlínica.

A nossa equipe naquela ocasião, alertou a população mostrando que se tratava apenas de estratégias para ganhar votos no período eleitoral e que após as eleições os médicos seriam despedidos, o que realmente aconteceu.

Agora, o sistema municipal de saúde encontra-se numa situação lastimável. Todos os funcionários da saúde foram demitidos, com excessão dos efetivos e o que se comprova é que nada funciona na saúde.

Falta medicamentos básicos e que são obrigatórios por lei como é o caso dos que são receitados para hipertensos e diabéticos. Os médicos do PSF, cujos salários chegam a quase 10 mil reais e nao cumprem a carga horária integral e a UPA de Cajazeiras fica sobrecarregada de pacientes de Cachoeira dos Índios.

A própria Secretaria de Saúde encontra-se praticamente fechada, tamanha é falta de serviço no setor, mostrando que saúde decisivamente não é prioridade Governo Municipal, apesar de haver na cidade dois secretários de saúde, o vereador Jacildo e o ex-secretário Edcarlos.



Descaso e autoritarismo no esporte de Cachoeira

15/12/2014 10:24

A carta proposta dos candidatos a prefeito Bodin e do seu vice Allan previa oito grandes investimentos na área do esporte em Cachoeira dos Índios. O cumprimento dessas promessas foi muito aguardado, considerando que Bodin foi professor de Educação Física e secretário de esporte no governo Souza Bandeira, precisamente de 1989 a 1992, quando foi em seguida eleito vereador.

Mas sua terra natal, Bamburral não possui sequer uma praça de esporte nem para jogar bila. Como se observa, o prefeito fez apenas a iluminação de quatro a cinco campos futebol na zona rural de Cachoeira dos Índios, recentemente no período eleitoral, para promover comícios para seus candidatos. Diga-se de passagem, que a iluminação de alguns campos só ocorreu em virtude de chantagens dos esportistas locais que ameaçaram romper com o prefeito.

Comandado por Bosco Cândido, o esporte de Cachoeira não passa de um campeonato municipal de futebol, que piora a sua qualidade a cada ano, pela desorganização e falta de investimentos financeiros. A secretaria de esporte não possui funcionários e não conta com nenhum projeto em andamento, apesar de talentos que a cidade possui.

Na semana passada o futebol cachoeirense vergonhosamente repercutiu na imprensa regional.  O secretário Bosco Cândido tomou a decisão, inédita no mundo do futebol, de anular uma partida do campeonato local.  Ele argumentou que a referida partida teria sido encerrada pelo árbitro antes do tempo regulamentar, por que uma das equipes teve cinco jogadores expulsos, o que é perfeitamente legal pelas regras do futebol.

Agora o campeonato pode ser decidido por Bosco Cândido e não pelos jogadores em campo. E não adianta as partes prejudicadas recorrerem, afinal a comissão encarregada de analisar os casos é omissa, então Bosco Candido faz o que quer. 

 

A Ponte da Traição

02/11/2014 18:59

O assunto mais comentado nos últimos dias em Cachoeira dos índios é a reconstrução da ponte de Pedras Pretas, há muito reivindicada pela comunidade de Baixa Grande. Tanto repercutiu, que chegou a ser mencionado por Carlos Antônio na imprensa. Mas podemos chamar de ponte uma passagem molhada? Foi reformada, ampliada, alargada, recebeu umas manilhas, mas ainda assim, continua a ser passagem molhada.

Mas a razão pela qual passou a ser assim chamada, diz respeito à atitude do prefeito Bodin que exigiu do governador, a verba para execução da obra. Tão logo foi atendido, Bodin simplesmente declarou oficialmente apoio a Cássio Cunha Lima. O prefeito traiu o governador, mas a comunidade de Baixa Grande permaneceu fiel.

O mais interessante é que enquanto esperava a liberação da verba, Bodin negava sistematicamente cada especulação, de que ele havia passado para o lado dos Cunha Lima. Não apenas desmentia como Inclusive reforçava o apoio a Ricardo Coutinho. A adesão pró Cássio só aconteceu faltando apenas uma semana para as eleições, depois de muitas idas e vindas. Ou seja, só depois de muita água passar por baixo da ponte.

Infelizmente o nível da política de Cachoeira dos Índios só tem baixado a cada dia. Ocorrem tantas chantagens envolvendo o executivo, o legislativo e o quadro de servidores, que os cidadãos comuns jamais fazem ideia. Daí a necessidade dos cidadãos se empenharem em eleger pessoas com ideais diferentes. Esse jeito caduco de fazer política não cabe mais na realidade democrática que ora vivenciamos.

Precisamos nos preparar para nas próximas eleições elegermos outras pessoas para o executivo e para o legislativo. Cachoeira dos Índios tem muito jovens idealistas, capacitados e competentes, capazes de governar nossa cidade. Não podemos mais ficar à margem da história permitindo que um mesmo grupo político, meia dúzia de pessoas privilegiadas mantenham toda uma população de mais de 10 mil habitantes sob suas rédeas.





Entenda como Bodin gasta R$10 mil com propaganda

17/09/2014 16:52

Bodin, anteontem, em entrevista exclusiva a WebTV Diário do Sertão da cidade de Cajazeiras - PB


Tem alguma campanha publicitária da Prefeitura de Cachoeira dos Índios sendo veiculada na TV? Nas páginas de alguma revista? Em outdoors? Em sites? Algum jingle nas rádios? Se a resposta é não, então como explicar esse valor mensal gasto em propaganda?

Se o prefeito não paga para que a imprensa fale positivamente do seu governo, muitas vezes compra o silêncio dos veículos de comunicação para que fechem os olhos e a boca para os desmandos do seu governo. Nada é noticiado, ao menos que o cidadão formalize sua denúncia e se exponha, o que de certo modo, isenta o veículo em questão e passa a responsabilidade e também todo o ônus ao denunciante. E em Cachoeira são poucos os que têm coragem de lutar pelos seus direitos, infelizmente.  Caso os cidadãos da nossa cidade fossem mais participativos e comprometidos a qualidade dos representantes seria muito maior.

Parece incrível, mas é assim que muitos veículos de comunicação completam suas receitas. Aproveitando-se dessas prefeituras de interior que não dispõem de uma equipe de assessoria eficiente, composta por pessoas que realmente entendam do assunto. O que é exatamente o caso de Cachoeira dos Índios, como todos sabem.

Dessa maneira, pode parecer aos menos informados, que os veículos que têm compromisso com o povo Cachoeira dos Índios e falam a verdade o fazem porque querem dinheiro também, ou porque gostam de perseguir o prefeito.  Alguém certa vez falou que notícia é o que incomoda alguém. O resto é publicidade. Digo mais, notícia é o que tenha poder de transformação social, o resto é massagem no ego. 

Assim como a população deve avaliar e escolher entre os representantes que têm compromisso com o povo e os que de tudo fazem para manter o poder para o benefício próprio. Da mesma forma deve distinguir a imprensa que se vende da que cumpre o sagrado dever de noticiar, denunciar e formar opinião.

 

   

Obras atrasadas e mão-de-obra sem registro em Cachoeira

12/09/2014 16:23

 

Os senhores verão que em Cachoeira dos Índios as empresas de propriedade do prefeito e dos seus parentes sempre ganham as licitações, contratos, convites. É difícil saber onde termina o empresário e começa o prefeito. Vale lembrar também que a qualidade das obras sempre deixa a desejar. O material utilizado é geralmente de qualidade inferior e o prazo de execução sempre extrapola o previsto.

Em alguns casos as obras se arrastam de um governo para outro como é o caso da Praça da Rua das Mangueiras que foi iniciada na gestão de Teta, em 2009 e depois de dois anos de governo de Bodin, ainda se arrasta sem esperança de conclusão. A reforma do Posto de Saúde do Povoado de Tambor é outra obra que ainda não foi concluída. Segundo uma placa afixada no canteiro de obras, o prazo de conclusão era julho de 2013. Mas nada supera a quadra de esportes de São José de Marimbas, cuja a simples aquisição do terreno foi divulgada como obra concluída.

O que parece é que o atual prefeito, é gestor é também engenheiro, arquiteto e proprietário da empresa que executa as obras. Além de dispensar e suprimir esses profissionais de importância, o prefeito economiza para si e ainda arrecada votos para a sua campanha, ao contratar de forma precária os trabalhadores. É a maximização dos ganhos e a minimização dos resultados.

Situação menos confortável é a muitos trabalhadores que prestam serviços para as empresas do prefeito. Geralmente suas carteiras nunca são assinadas por longos períodos e seus vencimentos são vinculados à folha de pagamento da prefeitura, o que contribui para tornar a situação mais enrolada.

Um exemplo que temos é o de Francisco André Filho, conhecido como Francinaldo, que morreu recentemente em um acidente de automóvel na zona rural do município. Ele trabalhava dirigindo uma caçamba de propriedade do Prefeito Bodin, recebia pela prefeitura, mas não há nada registrado, já que a sua carteira nunca foi assinada. Assim sendo, como o INSS vai pagar a pensão para a esposa e para os filhos menores? O rolo da improbidade está crescendo, mas muita coisa ainda vem por aí.

Recentemente um trabalhador sofreu uma descarga elétrica quando estava a serviço da prefeitura, ornamentando as ruas para a realização do desfile de sete de setembro. Geraldo Lins da Silva está internado no Hospital de Trauma de Campina Grande. Qual a sua situação e como ficam as questões trabalhistas nesse momento?

 

   Praça da Rua das Mangueiras no início do governo Bodin

   Obras a passo de tartaruga já se estendem por dois governos em Cachoeira dos Índios

  Reforma do Posto de Saúde de Tambor deveria ter sigo entregue em julho de 2013

 


 

Prefeito de Cachoeira deixa ACE de fora do piso salarial

19/08/2014 19:12

 

 

 

Enquanto na vizinha cidade de Cajazeiras a prefeita Denise Albuquerque implantou o piso salarial nacional para os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e para os Agentes de Combate as Endemias (ACE) sem nenhuma restrição, o prefeito de Cachoeira dos Índios, Francisco Dantas Ricarte, lançou mão de estratégias para não cumprir as obrigações para com os servidores.

Mais uma vez, demosntrando que saúde decisivamente não é prioridade no seu governo, Bodin inventou sem necessidade uma lei municipal para regulamentar o piso salarial, como forma de manobrar e deixar de fora os Agentes de Combate as Endemias. 

O prefeito alegou que os ACE não têm direito ao piso salarial porque a equipe é formada por servidores de outros setores que estão com desvio de função. Ora, há uma súmula do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que garante a equiparação salarial por desvio de função. Em todo caso sabe-se que a maioria dos ACS não são funcionários efetivos, mas foram contratados na base do QI, "quem indica". Ou seja, são contratados que funcionam como verdadeiros cabos eleitorais em época de campanha eleitoral.

Ao contrário dos ACE que, enquanto efetivos, não rezam pela cartilha do prefeito e por isso, o gestor nutre tamanho ódio contra a categoria, ameaçando inclusive, em várias ocasiões, até mesmo devolvê-los a suas funções de origem e realizar concurso público. E se for feito concurso público, o prefeito não será obrigado a pagar o piso do mesmo jeito? Sem falar que isso iria onerar mais ainda a folha de pagamento.

O que ocorre é que o senhor prefeito se utiliza desse expediente apenas para satisfazer a sua necessidade de demonstrar quem manda na cidade. Para provar que Cachoeira dos Índios é na verdade uma terra independente do Brasil ou uma propriedade do prefeito e de sua família, onde Lei Federal não tem validade.

Primeiro o prefeito se recusou a pagar o piso nacional aos professores, agora o caso se repete com os ACE. E pelo que se vê, não tem quem o faça mudar de ideia, afinal o prefeito dita a própria lei na base do "eu quero, eu posso, eu mando". Em Cachoeira, manda quem pode, obedece quem tem juízo.

Mas como é possível que os vereadores aprovem tais Projetos de Lei do prefeito sem ao menos se darem ao trabalho de ler? Em Cachoeira dos Índios isso acontece sim, e com mais frequência do que se pensa. É muito comum esses projetos chegarem à Câmara apenas momentos antes das sessões e os vereadores aprovarem tudo sem analisar. Quem achar que o que se diz aqui é mentira, que vá conferir pessoalmente e tirar as próprias conclusões.

Não temos oposição em Cachoeira, se é que algum dia a tivemos. O que temos na verdade é um grupo de pessoas, aliadas ao prefeito, sem capacidade de mobilização e sem espírito crítico. Se há algum interesse pelo povo ou pela cidade, é tão mínusculo que está muito abaixo das causas pessoais e não condiz com o papel de representação política. Não é justo que o povo pague caro por este simulacro de executivo/legislativo que tanto prejuízo e decepção causam à nossa cidade.

 

 

Eles nunca pediram seu voto: 9 candidatos fantasmas nas eleições de Cachoeira dos Índios

17/08/2014 15:04

Teta Francisco não queria concorrentes nas ultimas eleições municipais. Como todos devem lembrar, o cenário inicial apontava quatro possibilidades. Teta (PR), candidato à reeleição, Bodim (DEM), Zuzu (PTB) e Guia da Farmácia(PMDB). Bodin não queria botar a mão no bolso, por isso apenas apoiou Teta. Zuzu se vendeu vergonhosamente. Guia da Farmácia, que a princípio queria apenas ser candidata à vereadora, sofreu intervenção do diretório estadual do PMDB que tirou o partido local das mãos de Carlão Moreira e o passou para Eliana Candido, apenas para impedir que ela fosse candidata.

Felizmente a juíza de Cajazeiras entendeu o que se passava e indeferiu. Evitou-se assim que acontecesse essa injustiça com uma cidadã cachoeirense que quis exercer o seu direito de representar o povo, concorrendo de maneira democrática. Da mesma forma evitou-se a injustiça contra o povo de Cachoeira ao garantir o sagrado direito da escolha.

Guia não conseguiu ganhar, mas foi vitoriosa ao representar o novo nas eleições municipais e ao retirar da jogada o prefeito Teta, que não aguentou a pressão, pediu pra sair e deixou no seu lugar. Bodin precisou $uar muito para se eleger.

Por que falamos na disputa para prefeito até agora? Ora, embora nem todos saibam, aconteceu algo semelhante no embate para o legislativo. Como estratégia para garantir a permanência do mesmo grupinho jurássico, apelou-se para o preenchimento das vagas que sobraram após o registro de reeleição dos nove vereadores, com candidatos fantasmas, ou se preferir, laranjas.

Essas pessoas registraram as suas candidaturas, mas não anunciaram publicamente. Não imprimiram material de divulgação da campanha, não subiram em palanques, e principalmente: não pediram o seu voto.

Analisando a conjuntura, vemos que o candidato Zuzu preencheu três vagas com candidatura de parentes: a sua esposa Ana Lucia, o sobrinho Frank e a esposa dele, Mauricéa. Frank mais tarde viria a ser nomeado secretário da câmara de vereadores pelo próprio Zuzu que barganhou a presidência.

Djalma Pereira que é filho do vereador Domi Pereira, hereditariamente, ocupa a cadeira que pertence a sua família e para garantir a permanência, coloca o irmão Djaci para ocupar uma das vagas restantes.

O vereador Feitosa coloca a sua irmã Lucia como laranja. A sua votação "expressiva" de 81 votos para uma candidata fantasma, se deve ao fato de que Lucia é presidente da associação dos pescadores de Cachoeira dos Índios.  Vários "pescadores" através dos votos externaram agradecimento pelas suas ações. Jacildo coloca Jocilene e João Neto e o vereador Francisco, Salete de Ieldo.

Mais umas curiosidades que queremos dividir com vocês. Todos esses candidatos colocaram como limite de gastos 10 mil reais. Salete e Lucia usam a mesma blusa nas fotos. Não sabíamos que havia tantos candidatos agricultores em Cachoeira dos Índios. Pensávamos que agricultor era a pessoa que brocava, plantava, colhia. Mas essa categoria também agrega os comerciantes e funcionários públicos.

O que podemos concluir com isso? Os que estão no poder em Cachoeira dos Índios, tanto no executivo, quanto no legislativo, têm medo. Medo de enfrentar o povo, pois sabem que não cumprem o seu papel. Eles têm medo de encarar os problemas da cidade e resolvê-los. Medo de largar o osso que mantém em suas presas, pois não saberiam fazer outra coisa. Para se manterem no poder, lançam mão de estratégias nem um pouco dignas.



Na metade do mandato, às vesperas das eleições, Bodin contrata médicos para sensibilizar eleitores

11/08/2014 20:26


Recentemente o prefeito de Cachoeira dos Índios alardeou nas rádios de Cajazeiras a contratação de médicos para o hospital que agora chamam de policlínica. Ora veja só, o bloco que foi erguido ao lado do hospital, durante a construção, foi denominado policlínica.

Depois de pronto, houve a dança das cadeiras. O hospital passa a ser a policlínica, a policlínica passa a abrigar o PSF, e o antigo posto de saúde onde funcionava o PSF passa a ser a Secretaria de Saúde que funcionava anteriormente em uma casa na esquina da Av. Monsenhor Constantino Vieira com a Rua Manoel Candido de Oliveira.

Com tudo isso, qual o real benefício? Até agora só consigo pensar que a prefeitura deixou de pagar aluguel da casa. Mas o que é o aluguel de um imóvel, para quem paga fortunas em locação de veículos, não é mesmo?

Já perceberam como há mais de 20 anos não nascem mais pessoas em Cachoeira dos Índios? Antigamente
a tecnologia era menos avançada, a economia estava em crise, mas o hospital funcionava. Tinha suas limitações, suas deficiências, assim como muita coisa era feita à margem da lei, é verdade. Era mais uma empresa da família do ex-prefeito Souza Bandeira, não se pode negar. Mas, funcionava. De certo modo, pode se assegurar que a população se beneficiava muito mais naquela época, que atualmente.

Passou por uma reforma, foi municipalizado, mas foi novamente fechado por falta de médicos. Como todos podem ver, saúde não é prioridade por aqui. Se o povo tem o básico que é a saúde, não se sente fragilizado. Tendo saúde como garantia uma pessoa não vai se humilhar nos pés dos prefeitos e dos vereadores para pedir exames, remédios, transporte e tratamento em outros centros. Terão autonomia e irão quem sabe reivindicar outros direitos. Os gestores locais não querem isso.

O prefeito prometeu reabrir o hospital em agosto do ano passado em parceria com a Faculdade Santa Maria, mas como não queria investir e a faculdade não topou manter o hospital sozinha, (no que está muito certa), tudo continuou parado.

Agora o prefeito anuncia que vai ter médico. Ora, não sejamos ingênuos, estamos às portas das eleições e o prefeito quer eleger os candidatos que está apoiando, com os votos do povo inocente de Cachoeira dos Índios. O que vai acontecer é que os médicos trabalharão três meses, serão pagos apenas depois, depois de muito muído. Isso será suficiente para fazer com que encerrem seus contratos. Anotem o que digo e fiquem observando.

Assim o prefeito se livra dos médicos, alega que não tem recursos, e o tempo passa. Já se vai metade do mandato e até agora só enrolação. Daqui a pouco ele se candidata de novo, compra o povo e ganha. O que muda nesse processo? Nada. Por que Bodin faria diferente, se fazendo assim é muito mais rentável para ele? Afinal a sua reeleição está garantida de qualquer jeito, né?


Imagem: Blog Cachoeira em Foco

Caravana Siga Bem Caminhoneiro no Posto Cachoeira: Momento ideal para cobrar melhorias para a PB 420

31/07/2014 14:26

 

Hoje tem Caravana Siga Bem Caminhoneiro no Posto Cachoeira no entroncamento da PB 420 Sul, Rodovia Vereador Abel Moreira com a BR 116. É a terceira edição de uma festa maravilhosa em que há a confraternização dos caminhoneiros, muita comida, música, dança, missa, atendimentos de saúde entre outros.

Vamos nos divertir e celebrar a vida com alegria. Mas vamos também lembrar os problemas que temos na extensão da PB 420. Problemas tais que não podem ser escondidos e que os caminhoneiros conhecem e muito bem.

Falemos dos buracos, da falta de faixas de segurança para pedestres, da pouca iluminação, dos quebra molas irregulares, da falta de acostamento, do mato invadindo a estrada, da ausência de placas de sinalização, dos animais na pista e principalmente no descaso do Estado e na omissão do executivo e do legislativo local, que não reivindicam a resolução de todos esses problemas.

Vamos lembrar dos muitos amigos nossos que perderam a vida nessa rodovia. Lembremos dos Marcianos, Leandros, Josés Almir, Jaquelines, Helis,  Josés Carlos, entre tantos outros. Sabemos que as causas dos acidentes foram as mais variadas inclusive pelas péssimas condições da nossa estrada.

Por que não aproveitar esse momento para cobrarmos das autoridades soluções para os problemas da nossa estrada? É muito descaso e desprezo para com o povo de Cachoeira dos Índios. São apenas 13 km do principal acesso a nossa cidade. É um atalho para os caminhoneiros e motoristas em geral. É um trecho que une duas importantes rodovias do nosso país: a BR 116 a BR 230. Contamos com o apoio de todos.

 

O recapeamento termina vergonhamente na entrada da cidade. A verba não foi suficiente para concluir?

Não há faixas de segurança nem divisórias das pistas. Há mais de um ano do recapeamento a situação é a mesma.

Não há placas de regulamentação ou advertências.

Para piorar a situação: animais na pista.

 

O vídeo que diz muito sobre a gestão de Cachoeira dos Índios e por isso todo cidadão deveria ver

15/07/2014 16:41

Costuma-se dizer que os brasileiros têm memória ruim. Você certamente deve concordar que isso é verdade. Provavelmente se alguém lhe perguntar em quem votou nas ultimas eleições, você não lembrará todos os nomes. E geralmente esquecemos com mais facilidade os candidatos para o legislativo. Se não somos capazes de lembrar em quem votamos, como então poderemos cobrar? Muitos políticos se valem desse detalhe. Não apenas para ficar lá sem fazer nada, apenas se beneficiando do erário público, tendo uma vida de regalias, mas também, aprontando muito e confiando que os eleitores esquecerão rapidamente dos seus deslizes.

Também dizem que os brasileiros têm uma postura muito relaxada, do "deixa pra lá", "isso não tem importância". De fato. Infelizmente os gestores se aproveitam disso para agirem de má fé. Deitam e rolam se confiando que ninguém vai mesmo reivindicar os seus direitos.

Para que a população de Cachoeira dos Índios não se esqueça dos últimos acontecimentos vergonhosos envolvendo a gestão do município e pense bem na próxima eleição, elaboramos um pequeno vídeo clipping. Você vai se surpreender com a quantidade de material divulgado em alguns portais. Reconhecemos que a repercussão poderia ser maior se alguns veículos simplesmente não se vendessem, mas resolvesse ficar ao lado da população que é ludibriada, o tempo todo. Ora pelo executivo, ora pelo legislativo.

No entanto, sabemos dos contratos que são assinados para que os sites se comprometam a se manter em silêncio. A menos que algum cidadão o procure para fazer denúncia, o que raramente acontece. Há também as matérias que, ao começar a ler, pelo tom elogioso com trata os gestores, percebe-se de imediato que é paga. Definitivamente isso não é jornalismo e certamente vai além do que se entende por publicidade. Mas, nada está perdido, sempre haverá um ou outro veículo disposto a alertar a população. Isso pode ser comprovado nesse pequeno vídeo que é especialmente dedicado todo cidadão e cidadã cachoeirense que não perdeu a sua capacidade de se indignar. E para aqueles que já se venderam também.


Animais na pista: mais um grave problema da PB 420

09/07/2014 14:17

 

Os problemas da PB 420, que liga a BR 116 à BR230 e passa por Cachoeira dos Índios, estão longe de acabar. No ano passado o Governo da Paraíba recapeou o trecho sul, mas nunca houve uma cerimônia de inauguração, muito menos a conclusão das obras. Por incrível que pareça o recapeamento acaba bruscamente em frente à Praça Frei Damião. Não há faixas divisórias de pista, não há faixa nos acostamentos, nem placas de sinalização de qualquer espécie.

Já no trecho norte, a situação é bem mais precária. A estrada está tão gasta que se desmancha com facilidade. O asfalto barato e fino está esfarelando de modo que em toda a sua extensão o que se observa é uma colcha de retalhos, resultado de muitas operações tapa buracos, realizadas pelo DER, sempre que a população interdita a pista e pede melhorias.  Não há acostamento ou placas de sinalização, apenas o mato invadindo a pista, além de alguns quebra molas feitas com a engenharia local não atendem os pré-requisitos do DENATRAN, além de estarem mal sinalizados.

Aliada as condições físicas absurdas temos agora a presença constante de animais na pista, o que só vem piorar as condições de uma estrada que já historicamente perigosa. Poderíamos agora, caso quiséssemos, enumerar os muitos acidentes que já ocorreram nessa estrada, cujas condições precárias certamente foram fatores decisivos.

Sabemos, pois, que a responsabilidade da manutenção da PB 420 é incumbência do governo estadual. Todavia, cabe aos gestores locais, digo Prefeito e Vereadores - Prefeitura e Câmara, (especialmente nessa época que se negociam os apoios para as eleições) colocarem em suas pautas de negociação as necessidades da população e não tão somente a sua ganância por dinheiro, a necessidade de enriquecimento fácil.

Como representantes do povo, eleitos de forma legítima, os vereadores deveriam negociar, reivindicar, acampar em frente a Assembleia Legislativa e do Palácio da Redenção para conseguirem obras para o município, e não se acovardarem e agirem de forma mesquinha, como de costume.

 

 

 

Jumentos na pista flagrados pela nossa equipe.

 

 

Governo do Estado promove evento de saúde em Cachoeira dos Índios e Prefeitura é que leva o crédito

28/04/2014 07:27


Hospital em Cachoeira dos Índios só mesmo com o HRC Itinerante. Aí depois vem o secretário de Comunicação de Cachoeira dos Índios postar no seu blog O Guarani:

 "25 de abril de 2014 foi mais um ponto positivo na administração Francisco Dantas Ricarte e como a imagem vale mil palavras vejam abaixo fotos do evento. Parabéns Cachoeira dos Índios".

Se liga Wanderley, desculpa mas pelo que entendi esse é um projeto do Governo do Estado, em parceria com as secretarias de saúde dos municípios, conforme está descrito na própria página do Hospital Regional de Cajazeiras:

"O Governo do Estado da Paraíba lançou este projeto e vem desenvolvendo um trabalho de humanização e prestação de serviços, em parceria com as secretarias de saúde dos municípios que por sua vez oferece os serviços básicos de saúde aos munícipes que ali procuram os atendimentos adequados para seus casos".

Então não vem não, Wanderley e Bodin. A administração dos senhores não tem compromisso com a saúde do município, como é de conhecimento de todos, depois quando vem à Cachoeira um programa do Governo do Estado, que está visitando todo o Alto Sertão, o senhor secretário escreve 11 (onze) míseras linhas, de um texto mal elaborado, cheio de trocadilhos, onde não tem dignidade de dar o crédito ao Governo do Estado que promoveu o evento, não é sequer capaz nem de listar os serviços básicos que foram prestados, e ainda posta 160 fotos. Diga-se de passagem que grande parte das fotos são dos políticos de plantão, secretários e vereadores e do próprio prefeito, em poses sorridentes, que ali foram tão somente para  se autopromoverem  junto a um evento realizado pelo Governo da Paraíba através do HRC.

Isso é pegar carona amigo. Não se deve fazer cortesia com o chapéu alheio. Pega mal, muito mal. Muito feio. Vergonha alheia.

Engraçada a postura desse blog O Guarani, que anda na contramão de tudo o que a imprensa faz. Enquanto outros veículos se preocupam em divulgar um evento antes que este aconteça, enquanto serviço de informação e utilidadade pública, o blog do secretário aparece apenas quando a ação já está em andamento. Bate uma centena de fotos e posta dois ou três dias depois. Qual a utilidade prática disso? Inflar o ego do prefeito, vereadores e secretários? Talvez. E os textos que são a cada dia menores e deficientes em qualidade jornalística? Cheios de adjetivações a uma gente mal acostumada que não suporta a mínima crítica, ainda que necessária. Sem falar é claro, em alguns erros crassos de português.


Desafio: Encontre o crédito ao Governo do Estado que promoveu o evento:

Quer se informar sobre o HRC Itinerante em Cachoeira dos Índios? Acesse o portal do HRC.

https://www.portalhrc.com.br/



Fagner Correia convoca população a fiscalizar equipamentos do município

23/03/2014 23:24

 

Em uma cidade com câmara de vereadores inoperantes, como é o caso de Cachoeira dos Índios, não resta alternativa, a não ser a atuação direta dos cidadãos. É o que vem fazendo o Fagner Correia que se manifestou novamente, desta vez a respeito da utilização das máquinas que o município recebeu através do convênio com o PAC, programa de Aceleração do Crescimento do Governo Federal.

Ele chama atenção para o fato de que apesar da facilidade que os equipamentos proporcionam a conservação das estradas, no momento são precárias as condições das estradas, especialmente no trecho Baixa Grande a São José de Marimbas.

Realmente é necessário chamar a atenção da população para que se regulamentem o uso dos equipamentos para evitar o que é rotineiro acontecer. Segundo informações, o antigo trator da prefeitura passou mais de seis meses na propriedade do ex-prefeito Teta, a serviço particular do prefeito.

Esperamos que a população possa contribuir para a mudança que almejamos. Não será fácil, mas é preciso. Afinal são mais de 50 anos com um mesmo grupo mandando e desmandando no poder, comprando votos, ludibriando e oprimindo o povo. A mudança é claro começa pela câmara municipal, com a substituição desses dinossauros que ocupam as cadeiras há mais de duas décadas. Há em Cachoeira dos Índios muitos jovens, com formação cultural, intelectual e política necessária para conduzir o município.


 

 

Líder comunitário protesta nas redes sociais contra transformação do Hospital Municipal em Policlínica

21/03/2014 15:19

Fagner Correia é um competente líder comunitário na nossa cidade de Cachoeira dos Índios. Fez um bonito trabalho frente à Associação Comunitária de Baixa Grande e é atualmente o presidente do Conselho de Desenvolvimento Rural Sustentável de Cachoeira dos Índios. Infelizmente nesse caso, já não é possível fazer algo de relevante, levando em consideração a subordinação do referido conselho à administração municipal, diga-se, ao prefeito Bodin. Inclusive, o prefeito gratifica-o pela lealdade, incluindo-o na folha de vencimentos do município.

Nas últimas eleições, Fagner, assim como outras pessoas, tentou candidatar-se a vereador em Cachoeira dos Índios, no entanto, por ter uma liderança nata, que lhe é peculiar, foi logo barrado pelos vereadores. Estes, por medo de Fagner (e dos outros candidatos), preencheram as vagas com candidatos fantasmas, (parentes e amigos) os quais nem chegaram a fazer campanha. Fagner ficou bastante chateado, e com razão.

Depois ele fez as pazes com o legislativo e com o prefeito tornando-se um dos entusiastas da atual administração. No entanto, até para os mais afeiçoados ao poder público municipal, as coisas em Cachoeira dos Índios parecem absurdas.

Parabéns Fagner, pela coragem de se manifestar e exigir melhorias para a cidade. Porém, acreditamos não ser muito útil apelar para os corações dos políticos locais. Pode até ser romântico, mas não muito eficaz. A parte do corpo que move as ações dos gestores locais é definitivamente o bolso. Pelo que se ver, atualmente, raramente se utilizam  do cérebro, quiçá do coração.

Caro amigo Fagner e demais cidadãos da nossa, querida, amada e estimada Cachoeira dos Índios. A verdadeira revolução se faz em escolher outras pessoas, mais preparadas e comprometidas com a população. Por que insistimos em votar nas mesmas pessoas? Por que essa paixão desmedida e irracional? Será que não temos outras pessoas mais estudadas, esforçadas e preparadas para colocarmos na câmara e depois as elevarmos à prefeitura?Pensem nisso. E devemos fazer a mudança já nas eleições de 2014.



Eu Amo Cachoeira completa um ano de atividades

15/01/2014 21:31
 

 O Eu Amo Cachoeira completou agora em janeiro um ano de atividades. Durante esse tempo, fizemos 24 publicações em nosso blog, uma média de duas por mês, nas quais debatemos os problemas públicos de Cachoeira. O grave descaso com setores fundamentais como saúde e educação; a precária infraestrutura; a falta de liberdade política e social; a crise na representatividade; ausência de uma oposição, dentre outras abordagens que os senhores tiveram oportunidade de acompanhar.
Esses problemas que aqui nos dedicamos a combater, infelizmente ainda persistem. Nosso trabalho também. Por isso estamos aqui, para através das redes sociais, debatermos os problemas, sugerirmos saídas, encontrarmos soluções. Nada temos de pessoal contra os que estão à frente do município. Nossa luta é contra o modelo de gestão, baseada no coronelismo, no clientelismo, na falta das liberdades políticas, na opressão dos pobres. Acreditamos que isso venha a mudar, por isso, a nossa insistência. A mudança deve acontecer na consciência das pessoas e se manifestar nas urnas. 
Recebemos algumas críticas, sendo a maior dela a do anonimato. É de fato, difícil acreditar em quem não mostra o rosto. Recomendamos aos leitores a buscarem nosso rosto nas faces do agricultor sofrido, cujas mãos são rasgadas pelo espinho da jurema para conseguir pagar os impostos; na face do estudante que precisa aprender, mesmo com o ensino deficiente; na face do pai e da mãe de família, que não consegue atendimento para os filhos no hospital da cidade; na face do professor cujo salário foi vergonhosamente rebaixado. E em tantas outras faces maltratadas por esse injusto sistema que opera há meio século em nossa cidade.
Falaram que iriam descobrir nossas identidades. Que convocariam a Polícia Federal para investigar. Quem dera a PF fizesse sérias investigações em Cachoeira dos Índios! Certamente muitos mistérios, que sequer sonhamos, seriam enfim desvendados. Afinal, há mais mistérios entre a câmara e a prefeitura do que a nossa vã filosofia pode imaginar.
Recebemos muito apoio. Afinal, durante esse tempo, nosso sistema registrou quase seis mil visitas ao blog. Nosso facebook tem 728 curtidas o twitter 312 seguidores. Queremos agradecer os comentários no livro de visita no blog, as inúmeras curtidas, comentários e compartilhamentos nas nossas postagens. Continuem a fazê-los. Este espaço pertence a vocês.
Compreendemos o quanto isso ainda é pouco diante de todo o sistema que aí está. Estamos conscientes de que o nosso público ainda é, em sua maioria, formado por jovens. Mas pedimos a esses jovens que conversem com seus, pais, amigos, parentes. Só a disseminação maciça da informação, o fortalecimento da educação, a participação irrestrita dos cidadãos, é capaz de derrotar um sistema corrupto, que vem se sedimentando por décadas, como é o caso de Cachoeira dos Índios. Esse sistema pseudodemocrático se alimenta da ignorância, da omissão, do medo, do “deixa prá lá”, da covardia, do deficiente exercício da cidadania.
Por isso, não se recusem a falar de assuntos polêmicos como política, eleições, democracia e cidadania. Não existem pessoas apolíticas. Como dizia Aristóteles, “o homem é por natureza, um animal político”. Omitir-se diante da política é também uma atitude política. Errada. Mas ainda assim, política.
Falaram que nosso objetivo era conseguir empregos no alto escalão do município. Que por alguns cargos nos renderíamos, mas ainda estamos aqui, firmes e fortes. Diante da incompreensão de algumas pessoas, tivemos momentos de desânimos que nos fizeram pausar as publicações, por semanas, meses até. Mas estamos ainda aqui, diante de vocês. Afinal, enquanto estávamos parados, os abusos persistiram e os outros sites continuaram a denunciar. Isso prova que não se trata de injusta perseguição de nossa parte.
 

Em entrevista Bodin pede voto para candidatos e diz porque reduziu salários dos trabalhadores de Cachoeira

19/10/2013 11:38

Falta um ano para as eleições e o prefeito de Cachoeira dos Índios já começou a pedir votos para os seus candidatos. Na semana passada, em entrevista a Rádio Alto Piranhas de Cajazeiras, declarou apoio ao ex-senador Efraim Moraes e ao governador Ricardo Coutinho.

Bodin disse: “Vou deixar os vereadores à vontade, mas, todos sabem que eu voto em Efraim”. Ora, como se sabe, em Cachoeira dos Índios, poucos tem liberdade de escolha. Há muito tempo não se tem (se é que um dia tivemos) uma câmara de vereadores autônoma. A atual composição está mais comprometida com os interesses do prefeito e dos seus apadrinhados.

Da mesma forma o cidadão comum também não tem liberdade nas suas escolhas. Ora ele é comprado com tijolos, feiras ou dinheiro na época da eleição, ora ele é tolhido por uma filosofia assistencialista que oprime o povo. Não se tem uma política de saúde, mas apenas o oferecimento esporádico de exames, remédios, ambulâncias. Não se procura prevenir as doenças, mas “arranjar” um transporte para levar o moribundo a uma cidade maior, que disponha de recursos para minimizar um mal que está prestes a ceifar uma vida. Do ponto de vista eleitoreiro isso é bastante proveitoso, sendo prática constante em Cachoeira. Um enfermo assistido num momento terminal gera gratidão da família e se transforma em votos para o resto da vida.

Quanto ao PSF, sabe-se muito bem que os profissionais são dedicados, e que seriam capazes de avançar, caso tivessem satisfeitas as condições necessárias para o desempenho do seu trabalho. O que acontece corriqueiramente é que as equipes ficam com as mãos atadas diante dos cortes de remédios, dos exames que o prefeito acha caros, dos equipamentos. Desse modo, brinca-se de fazer saúde em Cachoeira.

Em seguida o prefeito procura justificar o corte no salário dos trabalhadores de Cachoeira dos Índios. “Estávamos caminhando para o fundo do poço, por isso, precisamos fazer os cortes, mas, quando os recursos melhorarem iremos voltar a pagar as gratificações”. Ora prefeito, o senhor é que comandou a campanha política mais cara de Cachoeira dos Índios, sendo necessário agora fazer esses cortes para conseguir recursos para pagar aos credores, com juros astronômicos, as dívidas contraídas durante a campanha.

Não bastasse as dívidas, veio também o cumprimento das promessas de campanha, entre as quais, as de emprego. Para encontrar tantas vagas, o prefeito se viu obrigado a aumentar em 125% o número de comissionados. Em grande parte, com gente incompetente, sem capacidade para ser aprovado em um concurso público decente. Além dos empregos, o prefeito também se viu obrigado a locar imóveis e veículos dos apadrinhados por preços astronômicos, para poder retribuir o apoio recebido nas eleições.  E ainda tem os absurdos de diárias que a prefeitura e a câmara de vereadores pagaram esse ano, sabe Deus para quem. Dessa maneira, chegar ao fundo do poço era fato meramente previsível. O problema é que quem paga agora por essa falta de responsabilidade dos gestores é o povo que trabalha. Por acaso o prefeito e os vereadores diminuíram os seus salários e suspenderam as suas regalias?

Somente agora é que o prefeito vem falar em concurso, após um ano inteiro de governo. Será que esse concurso será nos moldes do que foi realizado durante o governo de Teta Francisco, o qual incluía como etapa, uma entrevista, que é um critério de avaliação bastante subjetivo, cujo resultado foi somente para beneficiar os apadrinhados e para legitimar funcionários que já ocupavam as vagas para as quais concorreram.

 

 

Professores de Cachoeira sem motivos para comemorar

15/10/2013 17:51

Qual o profissional mais importante que existe? A resposta é única: é o Professor. Mas será que esse profissional é valorizado como deveria ser? Será que ele recebe o salário justo e tem as condições de trabalhado suficientes para o desempenho de tão importante trabalho?

O professor sendo o profissional mais importante na sociedade deveria ser o mais valorizado, no entanto, não é o que ocorre Brasil e muito menos em Cachoeira dos Índios. Se no Japão, o sistema de governo é uma monarquia parlamentarista, todos são obrigados a reverenciar o Imperador, somente sendo dispensados os profissionais do magistério que possuem status acima até mesmo de seu chefe de governo e de estado, é por isso que os japoneses se orgulham tanto de sua eficiência na formação educacional.

Já no nosso humilde município localizado em uma das regiões mais necessitadas de formação educacional, os nossos professores são tratados sem a menor sensibilidade por parte de nosso gestor municipal, que diz governar numa democracia, mas faz questão de ter os professores debaixo de seu autoritarismo, impondo-lhes suas vontades e pagando lhes o salário quem bem entende. O mandatário local descumpre a legislação vigente de forma impiedosa e destemida, não reajustando o piso salarial nacional da categoria, pelo contrário, tira-lhes os incentivos devidos, além de não demonstrar nenhum interesse em promover a formação continuada preconizada no plano de cargos carreira e remuneração (PCCR).

É quase em vão a existência do sindicato dos funcionários, o SINFUMCI, já que o dono do poder recebe os sindicalistas somente para lhes dizer que não existe dinheiro para pagar os vencimentos devidos e ainda busca através da câmara municipal, que é totalmente subserviente às suas vontades, reduzir os salários dos professores e lhes impor a mesma carga horária, proposta essa que talvez tenha sido a mais absurda já foi ouvida por um professor ao longo de sua carreira no magistério.

Assim nossos guerreiros educadores infelizmente não têm o que comemorar em seu dia, mas apenas lamentar tamanho infortúnio. Depois de tantas lutas e tantas vitórias, em Cachoeira dos Índios abre-se um precedente de retrocesso jamais visto ou se quer imaginado pelos grandes pensadores da educação. Nossos professores ficam reféns dessa situação absurda de desprezo e desrespeito, sem ter a quem recorrer, apesar de que já foi mais do que provado que existem recursos suficientes para lhes pagar um salário formidável. Os sites e blogs testemunham isso e não são receosos em divulgar os excessos de gastos sem utilidade presenciados na atual gestão, excessos esses que só beneficiam aliados e apadrinhados.

Prefeito de Cachoeira impõe censura à leitora de blog

12/10/2013 12:05

Para entender a lógica do poder nas pequenas cidades dos rincões brasileiros, temos antes que levar em considerações duas questões importantes. Em primeiro lugar, remeter à formação histórica do Brasil, e em seguida, compreender os resquícios da nossa história recente.

O nordeste brasileiro teve sua formação cultural, econômica, politica e social e baseada no latifúndio, no escravismo, no patriarcalismo e no clientelismo. Cada vasta região era dominada por um coronel de gado ou de engenho que tinha poder de vida ou morte dentro dos limites de suas extensas propriedade.  Poder esse, que lhe fora hereditariamente conferido e que ninguém ousava contestar. Após a proclamação da república e a instituição das eleições, a manutenção do domínio sobre a população, deu-se através do chamado voto de cabresto. Nesse contexto, Cachoeira dos Índios é um pequeno feudo sob o domínio de um mesmo grupo político que há meio século se perpetua no poder.

Quase 30 anos já se passaram desde que a ditadura militar foi derrubada no Brasil. Não obstante, algumas práticas que foram legitimadas durante esse regime ainda continuam sendo utilizadas. Os exemplos mais correntes são a censura, a chantagem psicológica, a repressão e em casos mais graves, a tortura.

Ontem o secretário de comunicação de Cachoeira dos Índios, o ex-vereador de oposição, Wanderley Marques informou através do seu blog O Guarani, a decisão do prefeito, de processar uma leitora do Eu Amo Cachoeira, por causa de um comentário postado no perfil do blog no facebook. Lamentamos profundamente a atitude reacionária e conservadora tomada pelo prefeito e seus assessores.

Esta censura não é imposta à leitora em questão, mas a toda a população de Cachoeira dos Índios, sem exceção. Querem puni-la para que sirva de exemplo.  Não se admite que as pessoas desta cidade tenham autonomia de pensamento, ou venham a discordar da vontade do prefeito. O poder para Bodin precisa ser absoluto. Por isso, reina sozinho, sobre a prefeitura, a câmara de vereadores, as associações comunitárias, o conselho tutelar, o conselho municipal de desenvolvimento rural sustentável, a rádio comunitária, e enfim, todas as instituições existentes em Cachoeira dos Índios. Não contente, deseja agora estender a sua influência sobre as redes sociais, sites e blogs, controlando, censurando, tolhendo a livre opinião dos leitores. Cachoeira é uma pseudodemocracia.

Acostumado a uma população inerte, o prefeito e sua equipe vêm a muito se sentindo incomodados diante da postura inconformada da leitora perante a situação de descaso para com a saúde no município, de modo que há muito, esperavam apenas uma chance para processá-la.

Para o cidadão de Cachoeira dos Índios o que pode ser considerado mais grave? Um desabafo feito em uma rede social ou uma cidade sem médico, sem oposição, com um inexplicável aumento de diárias (câmara e prefeitura), uma ampliação absurda de 125% de cargos comissionados , contratação de obras sem licitação, excesso de locação de veículos, entre outras coisas que outros sites e blogs têm amplamente divulgado?

 

 Terra em Transe de Glauber Rocha (1967)

Família indo a missa, litogravura de Debret (1837)

 

Em diárias, prefeito de Cachoeira dos Índios gasta em média R$ 10 mil mensal

03/10/2013 10:17

 

A prefeitura de Cachoeira dos Índios, no Alto Sertão, é uma das únicas que não sofre com a  crise financeira e nem aperto no FPM. Pelo menos é o que diz  os gastos excessivos que o atual prefeito Francisco Ricarte (Bodim-DEM), vem realizando com diárias civis.

O prefeito é campeão em disparada quando o assunto é gasto com o dinheiro do povo. Recentemente a imprensa publicou um dos escândalos na atual administração de Cachoeira dos Índios, onde a prefeitura mantém um caminhão locado por mais de R$ 7 mil mensal.

Desta vez o sagres divulgou que o prefeito Bodinho gastou R$ 57.180,00 com diária no período de janeiro até julho deste ano. Este valor coloca a prefeitura como uma das campeãs em despesas com diárias no Sertão do Estado.

Os gastos, inclusive, superam as despesas do gênero da prefeitura de Sousa. Em uma comparação feita pelo Radar Sertanejo no mesmo período deste ano,  a prefeitura da cidade sorriso gastou apenas R$ 39.095,81.

A reportagem tentou ouvir o prefeito, mas o telefone dele não atendeu.

Fonte:  Blog do Furão

https://www.blogdofurao.com/blog/em-diarias-prefeito-de-cachoeira-dos-indios-gasta-em-media-r-10-mil-mensal/#sthash.u5XNrIeI.dpuf

A verdade sobre o fechamento do hospital de Cachoeira

07/07/2013 09:05

 

Alguém se lembra quando nasceu o último cachoeirense? Pois é, faz tanto tempo que ninguém mais lembra quando deu-se a luz a uma criança na Maternidade Josefa Bandeira de Souza. Se uma cidade não consegue manter um mínimo de serviço de saúde, ainda há algum sentido em continuar sendo considerada um centro urbano? Merece manter o título de cidade se não faz jus, se não é capaz de garantir a mais básica das obrigações constitucionais?

Como explicar que durante as décadas de 1980 e 1990, com a situação de instabilidade econômica vivenciada no país nunca faltou recursos para a manutenção do hospital e agora com um momento econômico tão favorável, não há vergas para o seu funcionamento? Justo agora que o prédio passou por reforma e apresenta melhores condições estruturais? Como explicar a construção de uma policlínica e a recuperação de um posto de saúde se atualmente nem mesmo o hospital está funcionando?  De onde virão recursos para o atendimento nessas novas instalações?

São sete meses de administração e nenhuma providência foi tomada. O discurso do "não deu tempo ainda" não cola mais. Afinal estamos falando da saúde da população. É justo o prefeito e os vereadores brincarem com a saúde da população? Quando alguém do povo se manifesta reclamando nas rádios de Cajazeiras, já que na rádio de Cachoeira não é permitido, logo vem o secretário de comunicação desmentindo vergonhosamente os cidadãos. O prefeito prometeu tomar medidas a exemplo da nomeação de um novo diretor, mas nada de concreto aconteceu ainda. Esperemos a prometida abertura através da parceria com a Faculdade Santa Maria, agora em agosto. Aguardemos, mesmo sabendo que dificilmente isso acontecerá.

Cuidar da saúde da população é uma decisão política. É preciso acima de tudo, vontade. É preciso querer libertar o povo dessa escravidão que ora se encontra a nossa população. Mas isso não é interesse do prefeito nem dos vereadores. Um povo liberto, esclarecido e com saúde não é interessante, pois não se deixa alienar. Há muitos anos não se pode expressar uma opinião que vá de encontro às ideias dos gestores dessa cidade. Não se pode votar livremente por medo de quando cair na doença e não ser “ajudado”. Por temer que não se ajeite um carro, que não se ofereça uma ajuda em dinheiro para o deslocamento, quando na verdade muitas doenças e mortes poderiam ser evitadas, caso tivéssemos um mínimo de saúde na cidade. Eles retiram o que há de mais primordial, que é a saúde, para fragilizar a população no seu ponto mais crítico, afinal uma "ajuda na hora certa” pode render votos para o resto da vida, além de eternos agradecimentos.

A nossa situação exige uma análise fria. Precisamos entender que os políticos de Cachoeira dos Índios sempre quiseram (e conseguiram) manter o povo submisso. Souza Bandeira enquanto médico, mantinha o hospital funcionando, mesmo com a precariedade, porque era a sua ferramenta de persuasão eleitoreira. Bodin, por sua vez, dispõe de outros mecanismos para angariar votos. Se ainda há alguém em Cachoeira que não saiba, o nosso atual prefeito é o dono de um conglomerado de empresas, que vai desde lojas de importados até grandes firmas de construção civil. Não sabemos se algumas executam obras para a prefeitura nem sabemos se aqui existem processos de licitação, afinal como já mencionamos outras vezes, em Cachoeira não há placas que informem sobre as obras.

Acreditamos em milagres. Sim, acreditamos que algum dia o povo dessa cidade há de acordar. Não vemos o menor sentido em pagar altos impostos para obter tão pouco retorno. Não é admissível votar por mais de cinquenta anos em um mesmo grupo político que só enriquece a custa do povo. Cachoeirenses, do que vocês têm medo? Respondam nas urnas! Vocês têm o poder de mudar essa realidade, basta querer.

Comentários sobre a entrevista de Bodin ao Interview

28/06/2013 20:50

 

A entrevista concedida pelo prefeito Bodin ao programa Interview da TV Diário do Sertão no início de junho está disponível no canal do site no Youtube, com menos de 90 visualizações até a manhã desta sexta-feira. A que se atribui a baixa repercussão? Seria o fato de que em 1h22m, nada de novo é dito, além do velho discurso há muito repetido? Muita gente de Cachoeira dos Índios ainda não assistiu. Quem viu, no entanto, saiu com a sensação de que tudo corre as mil maravilhas na cidade.

Bodin fala do que ele chama de o “jeito nosso de fazer política”, calcado na velha tradição do sistema que vigora há meio século em Cachoeira. O clientelismo do “dia a dia, hora a hora” cuja intenção não é eliminar os problemas crônicos de que padece o município, mas utilizá-los como forma de manter o povo cativo.

O prefeito se orgulha de que o município tem vereadores com sete mandatos consecutivos, como é o caso de Chico Brito e Feitosa que estão na câmara desde 1989. Isso não deveria ser motivo de orgulho, mas de vergonha. Ora, a política deve ser uma prestação de serviço à população e não o inverso, como tem ocorrido. Se alguém não ascende politicamente e não contribui para a solução dos problemas, por que reelegê-lo tantas vezes? Não seria o momento de abrir espaço para as gerações mais jovens e mais preparadas e com novas ideias?

Bodin também destaca a sua parceria com Teta, segundo ele, em nome do desenvolvimento da cidade. Desenvolvimento pressupõe o crescimento econômico aliado à qualidade de vida. Se a cidade não consegue manter um hospital com os serviços mais básicos, como as pessoas podem ter qualidade de vida? Essa parceria serviu apenas para que Teta e Bodin se revessassem no poder, sem ameaças externas.

Se Bodin é conhecido como “mestre de obras”, tal fato se deve mais às suas empresas de construção civil, cuja forma se estende até Parauapebas no Pará, onde Bodin assinou vários contratos, do que a Prefeitura de Cachoeira. Aliás, já perceberam que as obras da prefeitura são executadas pelas empresas do prefeito? Perceberam também que não há placas com informações sobre as obras afixadas nos canteiros? Será que essas informações vão estar disponíveis no portal da transparência que o prefeito prometeu na entrevista? Aguardemos! Aguardemos também a reabertura do hospital e a parceria com a Faculdade Santa Maria.

Por fim o prefeito prometeu a instalação de uma fábrica de sofá. Ora, sabemos que essa ideia é antiga. O empresário Fabinho Ferreira montou uma fábrica de estofados na Fazenda Velha há alguns anos. Temendo o prestígio do empresário, os poderosos da cidade expulsaram o empreendimento que acabou se instalando em Bom Jesus. Agora querem trazer a fábrica? Os cachoeirenses estão convidados a assistir a entrevista na íntegra para refletirem a respeito e emitirem as suas opiniões no espaço abaixo. O fortalecimento da nossa democracia passa pela participação de todos.

 

Retomando o debate...

21/06/2013 23:51

 

Depois de uma pausa de algumas semanas sem postar estamos de volta. Nosso blog passou por alguns problemas técnicos que já foram contornados. Chegamos inclusive a criar uma página reserva, mas continuamos no ar para cumprir nosso papel de colocar o dedo nas feridas expostas, de apontar os gargalos da gestão pública de Cachoeira dos Índios. Os acontecimentos em todo o país, todo esse levante popular, justo e democrático dos últimos dias só demonstra como o cidadão comum não aceita mais a situação de desprezo com a democracia. A voz das ruas nos inspira e fortalece cada vez mais a nossa luta.

O que estamos fazendo no nosso blog é o que as pessoas fazem cada vez mais em todos os lugares. Estamos observando e comentando a realidade.  Estamos promovendo o debate, instigando a participação, denunciando as injustiças, incomodando a estrutura sedimentada e viciada do poder. Estamos dizendo não para a arbitrariedade e para as decisões unilaterais. Estamos levando a informação aos cidadãos e mostrando que todos podem ter sua voz e vez de se manifestar.

Pensando em ganhar maior visibilidade e ao mesmo tempo tornar mais prática a nossa comunicação convertemos o nosso perfil em página, basta o nosso leitor curtir, para acompanhas as nossas atualizações. No entanto, continua sendo o sagrado espaço para as reinvindicações dos cachoeirenses e de todos os que amam essa cidade. Nosso twitter é mais um canal para ecoar o grito de nossa gente no seu brado por justiça e liberdade.

Em cinco meses de blog abordamos alguns problemas de Cachoeira dos Índios. Questões primordiais ignoradas pelos gestores ao longo de meio século de emancipação política. Temáticas pontuais, com as quais nos deparamos no nosso cotidiano. Tocamos também nos pontos críticos do poder local, a exemplo da ausência de debate popular e da fragilidade da democracia.

Ao abrir este espaço, conseguimos a adesão de grande parte da população que tem acesso às redes sociais. Recebemos críticas de algumas pessoas cuja visão estreita e laços muito próximos ao poder local, impedem de visualizar as deficiências no modelo político caduco que criticamos. Os representantes tentam a todo custo calar nossa voz impondo a censura e o silêncio, mas os seus argumentos além de vazio são poucos e muito mal elaborados.

Cachoeira dos Índios reivindica uma rodoviária

28/05/2013 19:15

 

Não é de hoje que nossa cidade deveria dispor de um terminal rodoviário de passageiros. Com um mínimo de infraestrutura possível.  Faz muito tempo que essa necessidade é ignorada pelos líderes políticos de Cachoeira dos Índios. Quando demoliu a Praça Padre Cícero, Souza Bandeira prometeu construir ali um “apoio rodoviário”, mas ficou o dito pelo não dito, e todo mundo deixou para lá.

Mas não dá pra esquecer. Pelo menos, quem precisa viajar de ônibus sabe muito bem o desafio de ir a Cajazeiras duas vezes, uma para comprar passagens e outra para embarcar. Quem já tentou comprar uma passagem de ônibus para Cachoeira dos Índios sabe o que é humilhação. Quem já chegou em Cajazeiras altas horas da noite e precisou pagar um taxi, incomodar um amigo ou simplesmente pernoitar na rodoviária, sabe o quanto o descaso dos gestores de Cachoeira, em todos esses anos, atrapalha a vida das pessoas.

Para muita gente de Cachoeira, inclusive para os representantes do poder, o que estamos falando agora, certamente não vai fazer o menor sentido. O prefeito, os vereadores e os secretários quando vão a capital João Pessoa ou para outros destinos, dispõem de seus automóveis, dos carros oficiais, de propriedade do município ou fretados a serviço da prefeitura. Isso sem falar nas gordas diárias que recebem e dos confortáveis hotéis onde se hospedam.

Não haveria necessidade de atrair as empresas de ônibus para cá. Pelo menos três empresas passam diariamente por Cachoeira dos Índios. De duas a três vezes por dia vemos os ônibus da Guanabara, Gontijo e São Geraldo cortarem a cidade nos dois sentidos. Quando param para o desembarque de passageiros, o fazem no meio da rua. Os passageiros ao desembarcarem enfrentam o mau humor dos motoristas que protestam por serem obrigados a parar em local inapropriado.

Formalizamos aqui a nossa reinvindicação, que certamente é a do povo cachoeirense. Cuidar bem das pessoas também é oferecer condições para que possam exercer o seu direito de ir e vir. É preocupar-se com a conservação das estradas, é não permitir que as ruas da cidade tenham obstáculos aos pedestres e automóveis.

Promotoria denuncia ex-prefeito de Cachoeira dos Índios por contratação irregular

28/05/2013 12:33

A Promotoria de Cajazeiras ofereceu denúncia contra o ex-prefeito de Cachoeira dos Índios, Arlindo Francisco  de Sousa, por ter contratado, nos anos de 2010 a 2012, servidores temporários sem respeitar as normas estabelecidas na Lei Municipal nº 444/2009.

Segundo informações da Promotoria, a lei determina que o pessoal contratado não poderá ser novamente contratado antes de decorridos 12 meses do encerramento do seu contrato anterior. A denúncia foi oferecida com base no Decreto-Lei nº 201/1967 que estabelece como crime a nomeação, admissão ou designação de servidor, contra expressa disposição de lei. A pena para quem comete este tipo de crime é de três meses a dois anos de detenção.

A denúncia se destaca que o prefeito se utilizou do artifício consistente em contratar prestadores de serviço de modo absolutamente precário, sem observar os critérios e prazos máximos estabelecidos na legislação municipal. Destaca ainda os contratos foram firmados com base em supostas situações de necessidade temporária de excepcional interesse público, fazendo-o sistemática e reiteradamente, violando a lei municipal.

 

Fonte: www.clickpb.com.br

www.clickpb.com.br/noticias/politica/mp-denuncia-ex-prefeito-de-cachoeira-dos-indios-por-contratacao-irregular/

Considerações sobre afirmações do secretário de comunicação no Programa Boca Quente

21/05/2013 09:44

 

Onde está a oposição de Cachoeira dos Índios quando a população mais precisa dela? Simplesmente não existe. Foi massacrada ao longo da história e anexada à situação até desaparecer quase por completamente. Conta apenas com um vereador que nada pode fazer. O poder legislativo existe, mas se finge de morto. Se a razão da sua existência é o próprio povo que lhes confere poder, o objetivo de atuação é o legislar em causa própria e na defesa cega do poder executivo a quem devia fiscalizar.

A única voz que soa na cidade é a do prefeito municipal e/ou do seu secretário de comunicação, cujo discurso é só elogio ao prefeito. E não se admite que outra se insurja. Não conseguimos entender ainda se isso é apenas uma jogada de marketing para convencer a população ou se de fato o secretário padece de tal cegueira social ao ponto de acreditar no que escreve na internet ou fala nas rádios de Cajazeiras. Talvez acredite apenas que um discurso repetido muitas vezes torne-se uma verdade.

Mas a verdade mesmo é que a coisa não está tão bem quanto querem demonstrar. Se assim fosse, não haveria essa necessidade de autoafirmação. Se tudo estivesse tão bem, porque os cidadãos telefonariam para as rádios de Cajazeiras para denunciar o abandono do hospital? Porque os taxistas fechariam o acesso à cidade em protesto? Porque haveria comentários de descontentamento nas redes sociais? E quando alguém participa dos programas radiofônicos em Cajazeiras, já que aqui não é permitido, logo vem o secretário para desmentir o povo.

Ontem no programa Boca Quente da Rádio Difusora, como de praxe, o secretário elogiou o prefeito, dizendo que está desenvolvendo um bom trabalho, mas que há uma oposição anônima na internet e que ele vai descobrir e tomar as providências. Perguntamos quais providências o secretário de comunicação pretende tomar? Censurar-nos? Torturar-nos? Subornar-nos?

Nós e toda a população gostaríamos que as providências tomadas fossem no sentido de resolver os problemas mencionados nas nossas matérias. Pela primeira vez na história da nossa cidade os cidadãos dispõem de uma ferramenta importante para divulgar as suas ideias e pensamentos. Pela primeira vez certas verdades indizíveis chegaram aos olhos e ouvidos daqueles que fazem o poder nessa cidade. Não sabemos hoje se o que mais incomoda é o fato de que essas verdades foram finalmente ditas ou não saberem a quem calar. Mas a população compreende que o anonimato é fruto da ditadura e da opressão.

Considerações sobre esclarecimentos do prefeito Bodin

07/05/2013 23:19

Ontem a noite o portal Diário do Sertão publicou e hoje a Gazeta da Paraíba reproduziu, (nenhuma nota em O Guarani) as explicações do Prefeito Bodin sobre o fechamento das escolas rurais e sobre o funcionamento parcial do hospital. O prefeito ainda anunciou uma reunião no próximo dia 17, sexta-feira, na quadra poliesportiva em horário não divulgado. Muito importante essa iniciativa do prefeito em convidar a comunidade para debater os dois assuntos de mais importância no município, a saúde e a educação. Endossamos aqui o convite do prefeito. Aguardemos então a divulgação do horário.

As ações realizadas pela Prefeitura Municipal estão aí: buracos de algumas ruas foram tapados, canteiro da Avenida Monsenhor Constantino Vieira foi removido, quiosque da praça restaurado, restos das palmeiras do canteiro central da Avenida Governador João Agripino foram retirados, o meio fio colocado, construção da creche continua, carteiras, recebimento de ônibus, nucleamento das escolas, passagem molhada, vários eventos, entre outros.

Mais que fotos e elogios do secretário de comunicação, é preciso falar de números. Uma boa prestação de contas leva em consideração a divulgação de números. A população merece saber qual o montante gasto nessas obras. Uma das práticas dos governos é afixar placas informando valor da obra, empresa executora vencedora da licitação, prazo de execução, fonte de financiamento, entre outras informações. Não se costuma ver essas placas em Cachoeira dos Índios, nas obras de responsabilidade da prefeitura. O blog O Guarani, que se autodenomina "um informativo comprometido em atualizar nossa gente sobre ações administrativas em nossa cidade" apresenta muitas fotos e elogios bastante enfáticos à pessoa do prefeito, mas não menciona números. Convidamos os leitores a ler O Guarani e verificar se até a presente data, há algum número que informe sobre gastos e aplicações de recursos do Governo Municipal.

É importante prevenir, para que a sugestão da exposição desses números da administração que ora solicitamos, não seja encarada como acusação de prática desonesta por parte de nenhum indivíduo que componha a gestão pública em Cachoeira dos Índios. Não estamos aqui acusando nem o executivo, nem o legislativo nem muito menos os secretários, técnicos ou servidores do município. A observação em questão, não se configura acusação. Simplesmente chamamos a atenção, para o que deveria ser uma preocupação, um cuidado da gestão, em prestar contas apresentando dados, dizendo o quanto o município recebeu, o quanto empregou, em que área, qual seria o valor ideal para solução do problema, etc.

Há muitos desafios na administração de um município pequeno, encravado no finalzinho da Paraíba, geográfico e socialmente distante da capital, do olhar e dos cuidados do Estado. Essa situação se agrava ainda mais pelos problemas acumulados em virtude do descaso de todas as outras administrações em meio século, bem como da passividade de uma câmara de vereadores cuja função é apenas decorativa, mas nem por isso, menos onerosa aos cofres públicos. Ao se candidatar, o cidadão já deve ter consciência de que esses problemas o esperam e de que será fortemente cobrado. Nós acreditamos que a solução é possível. Por isso estamos aqui para fazer a nossa parte cobrando e incentivando os cidadãos a fazer o mesmo. Nosso papel é lembrar ao eleitor que paga impostos e que sofre as consequências do descaso, que quanto mais ele baixar a cabeça, pior a situação vai ficar. Afinal, de tudo o que acontece de mal no município, quem paga não é o gestor, e sim, povo.

Carta Proposta dos Candidatos Bodin e Allan

07/05/2013 11:35

A oposição em Cachoeira dos Índios na era Bodin

05/05/2013 14:22

 

Vamos hoje falar sobre a oposição em Cachoeira dos Índios na última década, esse período pós-ascensão de Bodin ao cargo de prefeito, que vamos denominar de a “Era Bodin”. A partir desse momento, a oposição, ao invés de ser fortemente combatida, como era antes, passa a ser absorvida e neutralizada. Essa prática se esconde sob o discurso da “união pelo bem comum”. É um discurso muito bonito, principalmente para quem observa de fora. No entanto, se configura um perigo para a democracia, por não haver um embate de ideias. O que acontece de fato, é que o prefeito manda e todos obedecem, inclusive a Câmara dos Vereadores. Sem resistência, Bodin assume o papel de um ditador, impondo as suas vontades a uma população passiva.

Lembremos um pouco a trajetória do prefeito: vereador bem votado desde muito cedo, chegando a ocupar o posto de presidente da câmara, Bodin foi a pessoa mais beneficiada com as mortes dos dois grandes líderes políticos da cidade: Souza Bandeira e Chico de Lino. Mas, Bodin conviveu o bastante com eles para aprender toda a arte da política e ainda aprimorar as suas próprias técnicas. Como empresário Bodin ampliou consideravelmente o seu patrimônio. Um dos principais investimentos é no ramo da construção civil. Suas empresas têm vencido licitações em várias prefeituras, inclusive na de Cachoeira dos Índios, durante a sua própria gestão. O atual prefeito Bodin é um exímio estrategista político, sabe atenuar as expectativas do povo e fazer as mais variadas negociatas com os outros políticos, inclusive atraindo a oposição para o seu lado, tornando-os incrivelmente fiéis.  

 

Bosco Candido

Foi por mais de uma década o único adversário de Souza Bandeira. Disputou a campanha de 1988 como vice de Zuca Moreira e as de 1992, 1996 e 2000 consecutivamente, como candidato a prefeito. Nunca teve a menor chance diante do grupo dominante por mais de 40 no poder, chefiado por Souza Bandeira. Como ferrenho opositor, manteve acesa a chama da oposição. Quando Bodin assume a prefeitura após as mortes de Chico de Lino e Souza Bandeira, Bosco Candido assina a rendição, em troca do cargo de secretário de esportes. Com isso, perde toda a sua expressividade política.

 

Teta Francisco

Só teve coragem de concorrer à prefeitura de Cachoeira dos Índios em 2004 depois que Souza Bandeira e Chico de Lino faleceram. Não obteve sucesso no primeiro pleito, sendo derrotado pelo então prefeito Bodin que tentava a reeleição.  Não satisfeito com o resultado, recorre na justiça em três instancias, mas de nada adiantou. Surpreendentemente, quatro anos depois, quando não podia mais ser candidato, após dois mandatos consecutivos, Bodin apoia Teta para prefeito. Como explicar essa façanha? Coisas de Cachoeira dos Índios. Apesar da falta de “carisma” que sobra a Bodin, o governo de Teta apresentou muitas conquistas, principalmente na área do social, que teve mais cuidados do que em qualquer outro governo anterior.  Como exemplo, podemos citar a municipalização e reforma do hospital Josefa Bandeira de Souza, que Bodin fez questão de ignorar durante todas as suas gestões. No governo Teta, havia médico 24 horas. O salário família dos servidores municipais no valor de R$ 0,50 sempre foi uma vergonha durante todos os governos anteriores. Teta o eleva a R$ 50,00. Os servidores de Cachoeira não tinham terço de férias até a gestão de Teta. Uma análise mais fria da situação aponta para dois principais erros do governo Teta. O primeiro foi a falta de investimentos em marketing para melhorar a imagem junto a um público descontente e o segundo foi se render as vontades de Bodin, só percebendo quando já era tarde.

 

Marquinhos Campos

É filho do ex-vice-prefeito Toinho Batista. Na campanha eleitoral de 1988, Toinho era um promissor comerciante da cidade que aceitou ser candidato a vice na chapa de Souza Bandeira e investiu fortemente para elegê-lo.  O problema foi o retorno financeiro que nunca aconteceu, causando a ruína do comerciante, o que refletiu em uma profunda mágoa cultivada durante anos pela família. Marquinhos cresceu nesse contexto e durante muito tempo desferiu duras críticas ao sistema político chefiado por Souza Bandeira em Cachoeira dos Índios. Enquanto militante da oposição, Marquinhos desenvolveu importantes ações a exemplo do Cursinho Pré-Vestibular, em parceria com os professores da Escola Estadual, Jone Candido e Natalício. O cursinho foi responsável pelo ingresso de mais de 60 alunos na universidade. Outra ação desenvolvida por Marquinhos foi as várias edições do Natal Sem Fome no município, iniciativa que arrecadou cestas básicas para as famílias carentes do município.  Marquinhos apoiou Teta como candidato a prefeito e durante todo o governo deste, esteve presente como assessor, acompanhando cada passo do prefeito, atuando como mestre de cerimônias nos eventos do município, telefonando para o Boca Quente divulgando os feitos do prefeito, prestando conta das ações do executivo. No entanto, com a desistência do prefeito Teta à reeleição, o apoio foi transferido para Bodin, que ironicamente, é o melhor discípulo e herdeiro político de Souza Bandeira, sucessor do grupo político que há meio século controla o poder em Cachoeira dos Índios. Como era de se esperar, Marquinhos Campos é mais uma voz silenciada nessa cidade.

 

Zuzu

Está no segundo mandato de vereador em Cachoeira dos Índios. Seu feito político mais relevante, no entanto, foi sua candidatura a prefeito em 2008. Sozinho, Zuzu revolucionou o município, a bordo do seu Fiat Uno, convocando as pessoas a abraçarem a sua proposta de mudança. Na época, tinha apenas uma candidata a vereadora, que sequer conseguiu atingir o percentual de votos para se eleger. Zuzu elaborou um programa de governo, colocando as suas propostas, o que forçou o outro candidato a prefeito na época a fazer o mesmo. Quatro anos depois, Zuzu decepciona ao se deixar render pelo sistema e se candidatar a vereador a serviço do grupo político dominante, inclusive com o privilégio de vir a ser o presidente da câmara, o que causou muitas divergências internas. A Câmara de Vereadores de Cachoeira dos Índios não tem autonomia alguma. É apenas um acessório da prefeitura municipal. Suas funções são servir de lotação para vereadores e funcionários e legitimar as atitudes arbitrárias do prefeito. Desse modo, concluímos que o vereador Zuzu é uma só mais uma voz silenciada pelo sistema.

 

Wanderley Marques

Foi como dissemos aqui no blog, foi o melhor vereador da história de Cachoeira dos Índios. Seus mandatos foram marcados pelo tom da denúncia e da defesa dos interesses dos cidadãos. A TV do Povo e o Informativo O Guarani foram marcas registradas da sua legislatura. Um bom exemplo do seu espírito combativo foi a votação da taxa de iluminação pública. Sempre que os vereadores ameaçavam aprovar o repasse dessa taxa para a população, Wanderley se dirigia à rádio convocando todos a se concentrar em frente a câmara para barrar a votação. Foi preciso que lhe concedessem a presidência da câmara por dois mandatos, para que Wanderley fechasse os olhos e seus colegas aprovassem a famigerada taxa. Esse privilégio foi concedido logo ao único vereador de oposição na cidade. Muito estranho não é?  Wandeley volta a surpreender nesse mandado quando se alia a Bodin, tornando-se o secretário de comunicação da prefeitura. Cargo que ele desempenha com muito esmero utilizando O Guarani que antes era um veículo de oposição, como porta voz dos feitos do prefeito. O tom exageradamente elogioso com que ele trata o atual “dono do poder” contrasta severamente como o combatente de outrora, sugerindo que ele passou por uma espécie de metamorfose.

 

Allan Seixas

Por intermédio do pai, o ex-vereador Dedé Francisco, torna-se um dos empresários mais promissores da cidade. Nunca teve aspirações de concorrer a cargos públicos na cidade. No entanto, só foi chamado a ser candidato a vice por que ia apoiar a candidata da oposição, juntamente com o empresário Chico Mendes, que distribui confecções para os vendedores do Pará. Além disso, com a desistência de Teta, a família Francisco ainda ficaria representada. Durante a campanha, inclusive nas visitas às residências, Allan esteve ao lado de Bodin fazendo inúmeras promessas aos eleitores. Uma delas foi a implantação de um polo de confecções em parceria com o empresário Chico Mendes, para geram empregos. O que se sabe é que após eleito, não se viu mais o vice de Bodin em Cachoeira dos Índios. Simplesmente ele está no Pará vendendo confecções. Aprendeu rápido as artes da política cachoeirense: “prometer como como sem falta e faltar como sem dúvida”.   

 

Guia da Farmácia

Só queria disputar uma cadeira na Câmara de Vereadores. A indecisão do prefeito Teta e a intransigência da primeira dama Quinha levaram-na a concorrer a Prefeitura.  Sentindo-se ameaçado, o prefeito decide “mexer os pauzinhos” na capital, substituindo o representante do PMDB na cidade, Carlão Moreira por Eliana Candido para impedir a candidatura de Guia. Vale salientar que Teta interfere de forma arbitrária no partido alheio, uma atitude, no mínimo desprezível.  Esse certamente não foi o único obstáculo colocado à manutenção da candidatura de Guia. Tentativas de suborno foram feitas para motivá-la a desistir do pleito. No entanto, a candidata demonstrou coragem e maturidade resistindo bravamente a possíveis vantagens oferecidas, saindo fortalecida das urnas. A candidatura de Guia foi o principal motivo da desistência do prefeito Teta, que como é do conhecimento de todos, não tem o menor carisma como político. Será que Bodin vai conseguir trazê-la também para o seu esquema? Aguardemos...

 

 

Escolas rurais abandonadas em Cachoeira dos Índios

12/04/2013 15:42

 

De acordo com dados do censo demográfico de 2010, a taxa de analfabetismo em Cachoeira dos Índios é 36,6, o que corresponde a 1.896 pessoas. Um número ainda considerável se levarmos em conta que na Paraíba, no mesmo ano a média foi de 20,20% e em nível nacional chegamos a 9,7%.  O enfrentamento da atual realidade consiste um grande desafio para a gestão municipal.

Qual a meta do governo atual para os próximos quatro anos? Que estratégias vêm sendo utilizadas pela prefeitura? Que percentual do orçamento vem sendo destinado à educação em Cachoeira dos Índios? De onde vêm os recursos? Quais as parcerias firmadas em prol da educação na cidade? Que projetos a Câmara Municipal têm encaminhado para a sanção do prefeito? De autoria de quais vereadores?

Uma das providências que vêm sendo tomada nos últimos tempos e com mais intensidade esse ano é o nucleamento das escolas. Essa medida é sempre implantada quando há uma diminuição significativa no número de alunos de uma escola rural, tornando mais viável deslocar esses estudantes para outra escola maior e mais estrategicamente localizada.

Fatores como a melhoria das condições das estradas de terra, o que compreende o alargamento e a retirada das curvas mais fechadas, aliado ao aumento da frota de ônibus escolares no município, têm contribuído para que o nucleamento torne-se uma realidade cada vez mais presente.

Para tanto foi necessário que as escolas receptoras a exemplo da João Izidro de Sousa do Distrito de Tambor e a Maria Candido de Oliveira na zona urbana, passassem por ampliação para dar conta das novas demandas. Ao mesmo tempo acabam-se as turmas multisseriadas, que exigiam maior desempenho do professor e consequentemente menor aproveitamento dos alunos. A desvantagem do nucleamento, em nossa opinião e sobre a qual vamos dirigir a nossa crítica nessa matéria é o abandono das escolas que perderam seus alunos. Depois não sabemos se o nucleamento será definitivo. Ele atende a uma configuração do momento atual. E se houver a necessidade de retornar esses alunos para as suas escolas de origem, o que fazer se as escolas não estiverem mais de pé?

Por outro lado, como fica a implantação de programas de educação de jovens e adultos? Diferente das crianças que podem ir assistir aulas em outras escolas, para os adultos pode haver resistência em se deslocarem das suas comunidades. E quanto a realização de reuniões com pais de alunos, festas sociais, entre outros? Não seria o espaço da escola ainda útil para realização desses eventos? Há um reduzido número de postos de saúde no município, de modo que essas estruturas poderiam ser utilizadas a para realização de consultas e palestras médicas.

A escola é um patrimônio da comunidade. Foi construída com recursos públicos, em um terreno doado por uma família pioneira do lugar. Levam em geral os nomes dos antigos líderes da comunidade, pessoas muito queridas pelos moradores locais. É uma parte da história da comunidade que deve ser preservado. Gerações inteiras foram educadas nessas escolas. Muitos ex-alunos guardam com carinho essas lembranças e gostariam de ver preservadas as suas memórias. Os professores que trabalharam por anos a fio nessas escolas dando sentido a sua existência e que gostariam de ver de pé aquelas paredes.

 

 

BAIXA GRANDE

 

 

 

LAGOA DO MATO

 

MONTEIROS

Dez coisas que as pessoas precisam saber sobre o Eu Amo Cachoeira

06/04/2013 08:43
 
1 - O Eu Amo Cachoeira é um blog. O perfil no Facebook é somente para divulgar o blog.

2 - É um blog de leitura. Lá são publicadas matérias. Tem que ler as matérias para entender o que falamos lá.

3 - O Eu Amo Cachoeira não pertence a um idealizador. É feito em conjunto por uma equipe.

4 - As pessoas que escrevem para o blog não têm laços com a prefeitura nem com o Governo do Estado. Não escrevem por que querem conseguir empregos. Apenas querem uma cidade melhor.

5 - As pessoas que escrevem para o blog não querem ser secretários do prefeito. Querem apenas uma cidade melhor. Os secretários podem respirar aliviados, seus empregos serão mantidos.

6 - O blog não fala mal do prefeito, nem dos vereadores e nem dos secretários. Fala dos problemas da cidade, que muitos ignoram, inclusive o prefeito, os vereadores e os secretários.

7 - O prefeito, os vereadores e os secretários precisam ler o blog para conhecer o conteúdo. Não podem ficar opinando a partir do que outras pessoas, que também não leram, ficam falando.

8 - Não há identificação das pessoas que escrevem, mas também não se pede identificação aos participantes que opinam no livro de visita do blog. Acreditamos que boas deias valem mais do que o número do RG.

9 - A melhor maneira de conhecer as pessoas que fazem o blog é lendo as matérias e não ficar ofendendo-os, ameaçando-os e humilhando-os.

10 - O Eu Amo Cachoeira não é uma campanha difamatória. É um veículo que se propõe a questionar os problemas da cidade como forma de buscar solução.

Diálogo do Secretário Wanderley Marques com o Blog Eu Amo Cachoeira no Facebook sobre a nossa última matéria

06/04/2013 08:26

Comentando O Guarani – A Metamorfose

28/03/2013 16:55

 

O Guarani é um romance do escritor cearense José de Alencar. É um dos três livros do autor romântico de primeira fase, a abordar a temática indianista. Nele, Alencar reconstrói o encontro entre portugueses e indígenas, conferindo aos segundos a dignidade destruída pelos primeiros, nos dias de dominação. Foi claramente inspirado no mito do retorno à natureza de Rousseau. Inspirado n’O Guarani, e em Verdi, Carlos Gomes compôs a ópera homônima, que todo mundo conhece como vinheta de abertura da Voz do Brasil.

O vereador Wanderley Marques criou o informativo O Guarani. Também se inspirou no livro de José Alencar e no passado histórico de Cachoeira dos Índios. Passado do qual pouco se sabe. Muito pouco. A nossa história costuma ser contada a partir de 1905, quando nem havia mais índios por aqui. Nessa época a família Candido, vinda de São João do Rio do Peixe, se instala na margem direita do Rio São José. Em seguida ergue-se a primeira capela, outras famílias se fixam em volta, e, ocorre a emancipação em 1961. Nos últimos 51 anos, o crescimento foi lento, a autonomia da cidade foi reduzida e o poder político residiu basicamente nas mãos de um único grupo político ideológico.

E os índios? Nada sabemos deles. Na falta de documentos e relatos, resta-nos imaginar o que teria acontecido. O que se pode afirmar, com certa dúvida é que o vasto território que compreende a bacia do Rio do Peixe, o Alto Piranhas e se estende até o Rio Jaguaribe no Ceará era domínio dos Icós, um dos povos da grande nação Cariry, também chamados de Icós-pequenos na região do Rio do Peixe.

No livro “Ouro Vermelho: A conquista dos índios brasileiros” John Hemming afirma que os Icós foram traiçoeiramente atacados sem motivos em 1704, 1707, 1708 e 1720.  Já o professor Antonio Nogueira da Nóbrega lembra que muito antes disso, por volta de 1680, o bandeirante Domingos Jorge Velho desceu do Piauí com seu exército formado por 80 homens brancos e 1300 mamelucos e cruzou o sertão paraibano enquanto se dirigia para o vale do Piancó onde dizimou os Curemas e aí se estabeleceu. Isso bem antes de destruir Palmares. Por onde passou, Domingos Jorge Velho combateu ferozmente os índios.

Daí, imaginamos os ataques que certamente se deram aos índios que habitavam as margens dos Rios Marimbas e São José durante o período de chuvas. Os bandeirantes em seus cavalos, e grande parte deles a pé, surpreendendo os índios aos berros, atirando com seus rifles para todos os lados, ateando fogo nas ocas, matando os homens a sangue frio, violentando mulheres e crianças, acorrentando alguns deles para levar como escravos e destruindo sem piedade as suas plantações. Um intenso banho de sangue em dias de muita fúria.

E O Guarani? Bom, de início era um informativo impresso, que o vereador Wanderley Marques escrevia e distribuía com a população, para informá-la a respeito dos abusos cometido pela classe política da cidade. Não sabemos ao certo quantas edições foram publicados, nem a tiragem, mas nos recordamos bem de ter tido em mãos, um exemplar no qual foi veiculada uma interessante matéria em homenagem ao governo do ex-prefeito Antônio Francisco.  

Hoje O Guarani é uma página na web que se auto define como “um informativo comprometido em atualizar nossa gente sobre ações administrativas em nossa cidade”.  Em sua metamorfose, passou de um informativo comprometido com o povo, e que destilava ácidas e bem fundamentadas críticas ao sistema vigente a um blog que canta os feitos heroicos do prefeito Bodin, revestindo-os com uma densa camada de adjetivos caramelados.

Wanderley Marques foi durante muitos anos o melhor vereador que Cachoeira dos Índios já conheceu em toda a sua história. A sua atuação corajosa e coerente na oposição ao denunciar as injustiças cometidas pelos plantonistas do poder nos inspira a dar continuidade ao nosso blog. O Guarani e a TV do Povo foram maneiras criativas e ousadas de fazer sua voz, embora solitária, soar com dignidade e lucidez. Hoje é estranho ouvir de Wanderley um discurso totalmente inverso ao habitual. É como se aquele lugar, de onde fala atualmente, não lhe pertencesse. Mudou drasticamente. Como diria, mais uma vez Os Nonatos “Feito uma ave,/Que saiu do bando, que ficou sem ninho/ Igual uma rosa, que virou espinho,/Na metamorfose das desilusões”.

 

Considerações sobre a XIV Cavalgada de São José de Marimbas

20/03/2013 13:12

A Festa de São José foi muito bonita. E para a felicidade geral, choveu.

Muita gente participou da XIV Cavalgada de São José. A caminhada idealizada por Seu Assis de Bengo e seu filho Cleides Teixeira, em agradecimento as chuvas caídas no nosso município e pela saúde dos agricultores, vem crescendo e atraindo turistas. A prefeitura municipal, a cada ano, através do prefeito em exercício vem contribuindo de uma maneira muito eficaz para esse sucesso. É importante destacar o quanto isso é valioso e significativo.

Independente das conotações turística e política que vem sendo incorporadas à festa, pensamos que a dimensão religiosa não deve ser ofuscada pelos inflamados discursos políticos. Como dizem Os Nonatos, para quem Marimbas tem um significado todo especial, em uma de suas canções. “É essencial manter a essência”.  E a essência é: um agradecimento às chuvas e a saúde dos agricultores.

Esse ano a festa foi muito organizada. Houve planejamento. A prefeitura preparou Marimbas para receber os visitantes. Para as apresentações de Sirino e Sirano, e para as bandas da terra, Paraíso Musical (do nosso amigo Tango) e Charme de Playboy, (composta por Alex dos Teclados e seus irmãos, do Sítio Angical), foi montado um palco com tenda, na área recém adquirida pela prefeitura para a construção de um ginásio de esportes. Pensou-se na questão do estacionamento, inclusive com a abertura de uma estrada, para que os carros pudessem acessar o campo de futebol, sem passar por dentro da vila. Impediu-se que os cavalos também adentrassem o perímetro urbano, ficando as ruas livres para as pessoas circularem. O prefeito e a equipe da prefeitura foram felizes na maneira como pensaram as necessidades da festa.

Cachoeira dos Índios é uma cidade acolhedora e o que é dito para a sede municipal se aplica aos distritos. Sabe fazer festa. A Cavalgada de Marimbas e a festa da Emancipação Política são belos exemplos que nos convencem disso.

Festas comemorativas são muito interessantes, mas duram apenas um dia. O que fica, para o povo de Marimbas nos demais dias do ano?  Como é o cotidiano do distrito depois que os cavaleiros retornam para suas atividades?

Quem vai a Marimbas apenas no dia de São José e vê as bandeirinhas enfeitando as ruas e conhece os moradores locais em sua roupa de festa, não imagina a realidade da comunidade. Pouca gente sabe, por exemplo, como os marimbenses são oprimidos pelos proprietários locais, cujas terras estão em volta do distrito. O prefeito Bodin conhece muito bem essa realidade. Na ocasião em que foram construídas as casas populares, a prefeitura não conseguiu adquirir um terreno e a solução encontrada foi construir no largo da capela, no meio da rua. São décadas e décadas em que as pessoas se humilham para conseguir terreno para edificar as residências e para praticarem a agricultura. Como mudar essa realidade?

A construção de um ginásio de esportes é um dos caminhos. Dotar as comunidades com equipamentos de esporte, cultura e lazer é uma forma eficaz de empregar o dinheiro público e permitir que os impostos pagos sejam revertidos em benefícios para o povo. Adquirir o terreno já foi um passo muito importante. Para tal façanha destacamos uma qualidade importante que tem o prefeito Bodin. A capacidade de negociar, de conversar, de convencer.

Que a construção do ginásio de esportes não seja algo improvisado, como frequentemente acontece em Cachoeira. Que o projeto arquitetônico leve em consideração não apenas a funcionalidade, mas também a função social que este espaço virá a desempenhar. Pois é preciso, desde já, pensar que o ginásio possa ser utilizado pela comunidade em outras ocasiões. Que vá além de uma simples quadra de esportes. E quão interessante será que venha acompanhado de projetos que incentivem a prática de esportes, que estimulem a uma vida saudável e, quiçá, que forme atletas. Por que não?  Que esse ginásio venha junto com a vontade da prefeitura de construir cidadania e inclusão. Mesmo que seja algo utópico, acreditamos na existência dessa possibilidade. Por isso estamos aqui.

Que São José, que empresta seu nome a esse lugar, e Frei Damião, que tanta vezes o visitou em suas pregações. Esses dois santos tão vivos no imaginário do povo, e agora, mais presentes ainda, sob a forma das estátuas que a prefeitura doou à comunidade, ouvi a nossa prece, e rogai por nós a Deus. Amém.

 

 

 

Omissão: Esgotos irregulares são despejados nos canais de Cachoeira dos Índios há uma década e meia

15/03/2013 15:27

Quem ao passar pelas avenidas Governador João Agripino e Epitácio Pessoa não sentiu o forte cheiro do canal? Se não sentiu, não sabe. As pessoas que moram nas proximidades sabem muito bem do que estamos falando. Imaginem só o cheiro de esgoto, quando você está acordado, quando está dormindo, quando está fazendo as suas refeições.

Então vamos discutir essas questões por partes. Primeira pergunta: Por que temos dois canais passando naquela região? Eles foram construídos na administração do ex-prefeito Chico de Lino. O principal, mais largo, para dar vazão a água que se acumulava em um pequeno barreiro localizado do outro lado do asfalto, por trás da beneficiadora de arroz de Antônio Leônidas. O estreito, que deságua canal principal, para conduzir a água de um córrego que desce morro abaixo, naquela região da caixa d’água.

Os canais são equipamentos importantes que resolveram todo o problema de inundação nessas regiões e os moradores mais beneficiados são justamente aqueles que moram às margens do canal, pois suas casas não são mais inundadas na época das chuvas.

Segunda questão: Para que servem os canais? Conduzir com segurança a água das chuvas do local onde se acumulam até o Rio São José. Somente. Simples né?

Então meus amigos, os canais não são esgotos. E nós sabemos que grande parte das residências nas proximidades dos canais jogam os seus esgotos diretamente no canal.

Por que fazem isso? Para essa pergunta temos várias respostas. As famílias não foram orientadas da verdadeira função do canal e que os esgotos devem ser conectados na rede de esgoto. Pode ser também que não haja rede de esgoto naquela área e a única solução foi despejar no canal. Não há fiscalização da prefeitura, através da secretaria de saúde, de meio ambiente, de infraestrutura, nem muito menos da câmara de vereadores.

É provável que muitas pessoas nem saibam diferenciar canal para escoamento de água da chuva de esgoto. Muita gente acha que a solução seria cobrir o canal com placas de cimento para esconder a imundície. E não é. A solução é conversar com os moradores que residem perto do canal. Identificar as residências que despejam os esgotos no canal e conectá-los a rede de esgoto. Conscientizar as famílias sobre a verdadeira função dos canais, que não devem descartar esgotos nem lixo dentro desses equipamentos. Inclusive, é necessário que fiquem abertos, para que possa ser facilitada a limpeza periódica e a fiscalização como garantia que nenhum esgoto volte a ser despejado  dentro ds canais.

Muitas cidades do mundo têm canais de escoamentos de água dos córregos que se formam no território urbano devido ao relevo e a cobertura asfáltica que impede que a água infiltre nos solos durante as chuvas. Isso não é vergonha nenhuma. Então amigos, não precisam ter vergonha dos nossos canais, mas precisamos exigir a manutenção adequada dos mesmos. Desses canais que são meus e que são seus, pois foram construídos com nosso dinheiro, frutos dos pesados impostos, que para pagá-los chegamos a trabalhar vários meses por ano.

Agora vamos direcionar as críticas. A situação da má utilização do canal em Cachoeira dos Índios é culpa em primeiro lugar de uma péssima gestão da prefeitura, segundo, da omissão da câmara de vereadores que não fiscaliza as ações do executivo e por último, nossa, do povo que comparece em massa às urnas para votar mas não cobra dos gestores soluções para os problemas. Como podemos ver as responsabilidades estão muito bem distribuídas.

Os defensores incondicionais do prefeito, com seus olhos vendados tentarão desconstruir o nosso discurso com alguns argumentos.  Primeiro vão dizer que estamos acusando o prefeito Bodin que trabalha muito e só tem três meses de governo.

Quando falamos em má gestão do executivo, não estamos colocando a culpa na gestão de Bodin iniciada em 2013, pois compreendemos que três meses de governo é pouco para resolver todos os problemas da cidade. E pra sermos justos, depois que assumiu o prefeito já mandou retirar a vegetação que cobria as paredes do canal.  Mas o ex-prefeito Bodin é culpado em suas duas gestões anteriores que nada fez para tirar os esgotos do canal. Teta é culpado por quatro anos de omissão. Souza Bandeira esqueceu-se do canal durante os dois anos do seu último mandato e durante quatro anos do penúltimo. 

Da câmara de vereadores, para fazer justiça, só podemos isentar o vereador Edegildo que assim como o prefeito Bodin, (apenas na sua última gestão) só está no poder há três meses.

Depois eles dirão que são críticas infundadas. Convido a cada cidadão de Cachoeira a ir lá visitar os canais e decidir se as críticas aqui têm fundamento. Conversem com o pessoal que mora às margens dos canais e perguntem se as palavras gastas aqui são fundamentadas ou podem ser consideradas meras “abrobrinhas”.

Esse é um problema sério e de simples solução, tem em torno 15 anos de existência, já atravessou pelo menos quatro governos e até hoje ninguém fez nada. E por quê? Porque saneamento básico não dá voto. Enterrar canos no chão é perda de tempo. Não é obra que fique visível.  Além do mais, significa saúde e qualidade de vida para as pessoas. Com isso, menos gente fica doente e vai para o hospital ou é transferido para ser tratado em outro centro urbano. Menos gente agradecida pela ‘ajuda’ na hora da doença significa menos voto na urna.

Além de canalizar o esgoto de maneira correta, é preciso tratá-lo antes de despejar no Rio São José, que deságua em Lagoa do Arroz e antes e torna-se fonte de vida e alimento para as comunidades ribeirinhas.

Aguardamos o bom senso da prefeitura, dos secretários e da câmara de vereadores que possam tomar essa nossa crítica como construtiva. Que possam de fato resolver o problema e não venham a encobrir a realidade, com discursos retrógrados e blindagem do prefeito. Quando se candidatou o prefeito já sabia que iria ser criticado. Críticas na democracia são muito comuns. Esperamos que sejam bem aproveitadas.

 

E AGORA, FOTOS PARA FUNDAMENTAR AS CRÍTICAS

Mensagem às Mulheres de Cachoeira dos Índios

09/03/2013 05:59

Parabéns a todas as mulheres de Cachoeira dos Índios!

Essa é uma ocasião muito especial para exigirmos do poder público do município uma política de saúde digna para as pessoas da nossa cidade, em especial, as mulheres. Chega de improvisar, como acontece atualmente. É necessária uma política permanente de saúde preventiva, com exames e acompanhamento mais intenso.

Claro que não podemos dizer que não há nada sendo feito. Mas é preciso que as ações realizadas pelo PSF sejam intensificadas, inclusive com mais divulgação para que se crie uma cultura da saúde preventiva e não somente curativa como tem sido feito até hoje.

Em muitos casos as pessoas ainda pensam que saúde é pra quem está doente e não que muitas doenças podem e devem ser evitadas. Inclusive, economiza-se muito mais com ações preventivas do que propriamente com tratamento da doença em estado avançado.

Há tantas abordagens que poderíamos falar, como é o caso da saúde bucal, tão negligenciada, quando muito poderia ser feito tanto pelas gerações veteranas como pelas que estão chegando. Quando poderíamos ter um hospital mais equipado, com plantões médicos mais permanentes, que não precisasse ser interditado pelo CRM como acontece com tanta frequência.

Prefeitos e vereadores de Cachoeira dos Índios chega de fazer da saúde do nosso povo uma barganha política para atender aos caprichos de vocês. Isso é uma vergonha. Nessa campanha vi uma parte do povo amedrontado, dizendo que ia votar com a condição de ser ajudado na hora da doença.

Minha gente, independentemente de quem se vota, o cidadão tem todo o direito de ser atendido dignamente. Não, não precisamos de 'ajuda na hora da doença'. Precisamos de assistência, compatível com o montante que o Governo Federal envia mensalmente para Cachoeira dos Índios e para todos os municípios do Brasil. Esse é um recurso destinado para esse fim, uma das chamadas despesas constitucionais, como é o caso da educação. Para tanto se fixou um valor mínimo que pode ainda ser complementado pelo município, se for o caso. Então é só aplicar direitinho o que já é mandado pelo Governo Federal, não tem segredo.

Então prefeitura e câmara municipal, parem de utilizar a saúde do nosso povo para conseguir votos na campanha eleitoral. Parem de fazer ‘favor’ ao povo, pois nosso povo não precisa de favores, precisa de política de saúde pública.

Agentes Comunitários de Saúde vocês não são contratados para atuarem como cabos eleitorais. Não falamos aqui de todos os ACSs e tenho certeza que aqueles que não agem assim, não se ofenderão com as palavras que estamos proferindo especialmente para os que têm essa postura vergonhosa. Acreditamos que os seus colegas que trabalham dignamente sem adular a classe política de Cachoeira dos Índios, comungam da mesma vergonha que nós.

Mulheres de Cachoeira dos Índios há um longo caminho a trilhar. O caminho da cidadania e da dignidade. Para tanto temos que cultivar a consciência política que há dentro de nós, cidadãos cachoeirenses. Esse sentimento que infla o nosso peito com sensação semelhante a do dever cumprido, do eu fiz minha parte. E a consciência política começa com a escolha certa do candidato na hora do voto e continua com a cobrança ao prefeito e aos vereadores. Então mulheres, não tenham medo de exigir o que lhes é seu por direito. Precisamos criar uma sociedade mais participativa, mais unida e com um sentimento de cidadania mais aguçado. Não tenham medo de cobrar, de comparecer às sessões da câmara de vereadores, de ligar para a rádio comunitária, de exigir nas redes sociais.

Para finalizar, quero deixar uma mensagem extraída do poema “O boi zebu e as formiga” de Patativa do Assaré, onde o boi, um animal tão grande é expulso da sombra do juazeiro pelas formigas, animais tão pequeninos em comparação ao boi. No final da última estrofe o poeta explica: “Neste meu poema novo/ O boi zebu qué dizê /Que é os mandão do podê, /E as formiga é o povo”. Pensem nisso! Fiquem com Deus e até a próxima.

 

Resposta a Gerlania Marrone

04/03/2013 16:48

 

Bom já era de se esperar que depois de falar umas verdades, trazer a discussão alguns dos problemas de Cachoeira dos Índios, haveria algum retorno ou como diria os mais cultos, para usar um termo gringo, um feedback. Pois bem, recebemos ontem esta mensagem de um perfil intitulado Gerlania Marrone (Kenedy), que apresenta a foto da dona no perfil e ainda não nos adicionou como amigo. Lemos a mensagem e decidimos responder.

Querida Gerlania,

Você não nos conhece e nós não sabemos quem você é. Não somos professores e acredito que você também não seja. Em primeiro lugar pela dificuldade que você tem de escrever, sem colocar pontos, emendando uma frase na outra, o que acaba comprometendo seriamente a compreensão da mensagem que você quer passar. Segundo, os professores em geral têm a prática de pensar, de se informar e com isso desenvolvem o espírito crítico, sendo assim mais difícil deixar-se alienar. Por fim, um professor não perde seu tempo criticando ou ameaçando colegas, sejam eles contratados do estado ou do município.

Afinal Gerlania, o que sabemos sobre professores em Cachoeira dos Índios? Às vezes simplesmente empurramos nossos filhos pra escola como modo de nos livrarmos deles durante o horário escolar. Tantas outras, cuidamos da frequência muito mais interessados no benefício da Bolsa Escola do que propriamente no aprendizado dos pequenos. Quer dizer, relegamos simplesmente aos professores a responsabilidade da educação dos nossos filhos. As vezes, quando tomamos conhecimento de que os nossos filhos fizeram prova final e foram reprovados, é que nos damos ao trabalho de telefonar ou comparecer a escola pra “ajeitar” para que o filho seja passado de ano a força.

Lembro-me de uma vez que eu estava no mercadinho de Allan e ao meu lado uma professora que fazia suas compras tranquilamente foi interrompida por alguém da escola que ligava em nome de uma mãe desesperada por ver o filho reprovado. Ao que a professora prontamente respondeu: “Não me passe telefone pra mãe nenhuma. O tempo de falar com mãe de aluno é no ínicio do ano. Se o filho não passou é porque não estudou. Está reprovado e pronto!” e desligou. Nota dez para essa professora que foi firme. Gostaria que todos tivessem essa a coragem de não se curvar diante das pressões que lhes caem aos ombros todos os dias.

Infelizmente, nem todos sabem ou fingem não saber, que grande parte dos professores que ensinam aos nossos filhos, tanto na Escola Estadual Professor Adalberto Oliveira quanto nas escolas municipais sequer tem um contrato assinado. Simplemente substituem outros professores que “vendem” parte de seus horários. Como consequencia os professores não conseguem ter estabilidade nas escolas onde ensinam, não podem se comprometer com o desenvolvimento de bons projetos a longos prazos com os alunos, pois a qualquer momento os professores titulares podem pedir a vaga de volta. Não podem se quer abrir um crediário, pois a qualquer hora podem não ter dinheiro para pagar a prestação. Como então podem reclamar melhores condições de trabalho?

Aliás, boas condições de trabalho é uma coisa que poucos professores têm. Qualquer professor no Brasil tem que lecionar em várias escolas, muitas vezes com vários quilômetros de distância para poder complementar sua renda. Por conta disso, fazer um horário no início do ano letivo é um desafio e tanto para a direção da escola.

Indigna-me ver a inversão de valores que existe na Prefeitura Municipal de Cachoeira dos Índios, onde os professores que estão todos os dias na escola, sequer são contratados, enquanto as escolas são transformadas em cabides de empregos dos parentes dos parlamentares que não raro, moram fora e só comparecem a cada três meses para assinar o livro de ponto.

Engaçado Gerlania como ao ver o nosso blog você acha logo que somos professores e nos faz ameaças. Como é fácil atacar o elo mais frágil da corrente. Por que não enfrentar o prefeito e os vereadores que mandam e desmandam nessa cidade? Quem dera os professores tivessem alguma influência em Cachoeira dos Índios. Certamente ela seria bem melhor. Mas como se pode ser facilmente notado, nem o prefeito, nem o vice, muito menos nenhum dos vereadores é professor. Pode verificar.

Depois você nos chama de chantagistas. Muito bem, eu vou te dizer o que é chantagem. Chantagem é os candidatos fantasmas que os vereadores colocaram para barrar mudança na câmara. Chantagem é se vingar dos professores transferindo-os para um local cada vez mais longe de sua residência. Chantagem é perguntar em quem o cidadão votou quando este precisa ser atendido no hospital da cidade. Chantagem é punir o sindicato dos funcionários cortando o desconto automático da contribuição dos servidores em retaliação a iniciativa de promover um debate entre os candidatos a prefeito nas últimas eleições. Enfim, há uma série de situações que os leitores devem estar lembrando nesse momento que se configuram chantagem.

Deixo também uma pergunta a todos os que lerem esse texto. Quais prefeitos e vereadores de Cachoeira dos Índios educaram seus filhos em escolas situadas no nosso município. Quantos atualmente mantém os filhos na Escola Maria Candido, na Escola João Izidro de Sousa e na Escola Prof. Adalberto Oliveira? Será que é porque não acredita no ensino do município, na qualidade dos professores que se tem por aqui?

Gerlania você diz que tem uma denúncia a fazer sobre a escola do estado, então lhe peço que faça. Se tiver algo errado pra ser trazido à tona muito nos interessa. Queremos escolas cada vez melhores para nossos filhos. Não temos vínculos empregatícios nem com estado nem tampouco com o município. Não recebemos dinheiro de ninguém nem temos pretensões de vir a disputar cargos eletivos. O que nos move é o simples e único desejo de ver uma cidade melhor para todos. Realmente podíamos ter iniciado o nosso blog muito tempo antes. É uma pena que não tenhamos nos mobilizado há mais tempo.

Quebra molas de Cachoeira dos Índios são irregulares

03/03/2013 01:02

 

Quem, dirigindo, nunca falou alguns palavrões ao passar pelos quebra molas da Rua da Mangueira, que atire a primeira pedra.

Eu até já pensei em conduzir um picareta no porta-malas do carro, para em um dia de fúria, não deixar pedra sobre pedra. Mas não o fiz. Ainda. Sei que haverão de concordar, que aqueles quebra molas são uma imoralidade. Uma afronta ao bom senso. Um insulto a qualquer tentativa de estética urbana. Uns predadores de amortecedor.

Os quebra molas a que me refiro foram construídos na administração de Bodim que é um mestre em improvisar e fazer gambiarras. O seu sucessor, o prefeito Teta, omisso, passou por cima deles, literalmente, durante quatro anos e não tomou nenhuma providência. Um misto de irresponsabilidade e descaso.

Sinceramente, na qualidade de prefeito, secretário de obras, ou mesmo de pedreiro que executou a obra, eu morreria de vergonha. Com que cara enfrentaria os cidadãos, se tivesse eu gastado uma hora se quer, do meu tempo, planejando ou construindo aqueles monstrengos?

Pior. Imaginem só vocês, o quanto dos nossos recursos foram gastos para se criar algo que ao invés de contribuir para a segurança do povo, só serve para irritar as pessoas e danificar a estabilidade dos veículos.  Se colocarmos na ponta do lápis, o quanto será que nós pagamos de cimento, mão de obra? E o quanto teremos que pagar ainda, de peças de reposição que foram danificadas nos carros e motos por causa daquelas lombadas toscas?  E o trabalho do mecânico? Pois é, quanto custou para o nosso bolso, aquelas deformidades, bem no meio das Avenidas João Agripino e Epitácio Pessoa e Ruas José Francisco de Souza e Hosterno Leite Rolim?

Fico pensando quem seria o arquiteto ou engenheiro responsável. Que mente brilhante teria dado luz ideias tão extravagantes? Quanto tempo deve ter demorado o processo de concepção? Teria o criador, ficado maravilhado com sua obra? Orgulhoso da sua criação? Que semelhança haveria então, entre criador e criatura?

Sei que é bobo, mas me pergunto quanto cálculo estrutural foi necessário para produzir aquelas maravilhas, fruto talvez da moderna engenharia de trânsito.

Teriam ainda, esses magníficos modelos sido importados de um adiantado centro urbano, depois de comprovados os excelentes resultados na prevenção de acidentes? Seu formato peculiar é inovação ou resultado da improvisação e da gambiarrice, que campeia na gestão cachoeirense?

Não quero também que vocês venham a pensar que eu sou contra os quebra molas. De forma alguma. Porém, se sou um dos cidadãos que paga, através de impostos, a sua execução e um dos usuários, devo exigir que se obedeçam as normas, medidas padrões de altura, largura. Que sejam construídos com o material adequado e estejam devidamente sinalizados.  

A lei diz que no Brasil as lombadas devem obedecer a resolução 39 do CONTRAN, devem obrigatoriamente ser sinalizadas e podem ser de dois tipos de tamanho. No tipo 1 devem ter as medidas de 8 cm de altura por 1,5m de largura, no tipo 2 devem ter 10 cm de altura por 3m de largura, ambos com o comprimento igual a largura da rua. Devem ser utilizados somente em último caso para a prevenção de acidentes. Diz o parágrafo único do artigo 94 da resolução 39/98 do Contran: "É proibida a utilização de ondulações transversais e de sonorizadores como redutores de velocidade, salvo em casos especiais definidos pelo órgão ou pela entidade competente, nos padrões e critérios estabelecidos pelo Contran".

A legislação prevê multa para quem coloca lombadas sem permissão. O responsável pelo quebra-molas irregular, se identificado, ainda poderá ser punido criminalmente por danos materiais e por homicídio. Lombadas em desacordo com o padrão danificam e desgastam severamente o veículo, mas o proprietário pode processar e pedir indenização ao estado caso seu veículo tenha sido danificado por uma lombada fora das especificações do CONTRAN.

Só sei que quando passo de carro sobre um deles, tenho a estranha sensação de que estou atropelando algo, ou alguém.

 

                          

                                  VEJA ALGUMAS LOMBADAS IRREGULARES ESPALHADAS PELA CIDADE

  Avenida Governador João Agripino em frente a Escola Maria Candido de Oliveira

 

  Lombada na Avenida Governador João Agripino ao lado da garagem da Cooperativa Agrícola.

 

  Lombada ao lado da Cooperativa Agrícola vista pelo ângulo oposto.

Patrimônio Destruído

17/02/2013 13:06

Cachoeira é uma cidade bonita, não duvide.

Isso já foi comprovado por um dos mais belos cartões postais: as palmeiras que se distribuíam na entrada da cidade, no canteiro central da Avenida Governador João Agripino. Através delas, víamos uma cidade de braços abertos a dar boas vindas aos visitantes, acenando seus lenços verdes, que cintilavam aos raios de sol e brincavam gostosamente ao sabor do vento.

Mas antes não era assim. Ainda lembro, como se fora ontem, a época em que o mato cobria toda a extensão do canteiro.  Recordo igualmente como ocorreu plantio das palmeiras, as grades de proteção e posteriormente o revestimento do canteiro com pedras ornamentais.

Não apenas acompanhei o crescimento daquelas palmeiras. Cresci com elas. E quando a idade adulta me conferiu mais vigor, igualmente as palmeiras se ornaram das folhas mais compridas, de um colorido verde escuro, mais maduro.

Hoje, olho com tristeza para o canteiro vazio e triste, pois as lindas palmeiras simplesmente morreram. E a morte, meus amigos, mesmo a de um vegetal, não é algo simples, que acontece do nada. Sem causa aparente ou motivo que a preceda.

Foram vítimas de um mal que atinge quase totalidade do nosso governo. Um câncer profundo, que corrói o corpo administrativo. Há muito diagnosticado, adiamos o tratamento. Até quando? Temo que um dia a cura seja impossível.

A omissão municipal, senhores e senhoras, é a única responsável pela morte das palmeiras. Prefeito, vereadores, secretários e servidores estão preocupados com questões de outra ordem, como favorecimentos pessoais, prestígios, privilégios, posições. Esquecem-se de questões básicas, como a organização das praças, parques e passeios públicos. Esses equipamentos urbanos tão importantes que muito contribuem para a qualidade de vida, embelezam a cidade e elevam a estima dos habitantes.  As outras praças da cidade continuam abandonadas. A Praça das mangueiras se quer foi construída, não passando de um curral.

Se uma administração não é capaz de manter o que já foi edificado, o que dizer quanto ao que precisa ainda ser feito?

 

 SITUAÇÃO ATUAL DO CANTEIRO CENTRAL DA AVENIDA GOVERNADOR JOÃO AGRIPINO

 

 

AGORA, PARA MATAR A SAUDADE...

 

A lenta Agonia do São José

04/02/2013 00:00

A história da humanidade começou à margem dos rios.

Foi assim, com o surgimento das primeiras civilizações na Mesopotâmia, que em grego significa terra entre rios.  É um planalto de origem vulcânica, localizado entre os rios Tigre e Eufrates, em forma de lua crescente, daí o nome crescente fértil. Aí surgiram as primeiras cidades de que se tem notícia.

Bem, mas quando se fala de uma relação estreita entre um povo antigo e seu rio, nenhuma é tão marcante quanto a dos egípcios com o Nilo. Heródoto, o famoso historiador grego, que viveu no século V a.c, certa vez, ouviu dos sacerdotes egípcios que "O Egito é uma Dádiva do Nilo". Sem o rio, o Egito Antigo que conhecemos, certamente, nunca teria existido.

Grandes cidades nasceram às margens dos rios, como é o caso de Londres e do Tamisa, de Paris e do Sena. Um dos exemplos mais interessantes é o da nossa capital, que mesmo estando localizada no mar, brotou primeiramente à margem do Rio Paraíba, no entorno do Porto do Capim e só depois caminhou em direção à praia.

Cachoeira dos Índios foi edificada bem na margem esquerda do Rio São José. E não foi por acaso. O local foi estrategicamente escolhido pelos primeiros habitantes. De um lado a beleza exuberante do Serrote do Quati. De outro, sombra e água fresca do generoso São José.

Afluente do Rio do Peixe e subafluente do Piranhas, o São José é pequeno e temporário, mas de fundamental importância. Em suas águas os índios Icós, nativos da região, se banharam e pescaram.  Mais tarde os colonizadores buscaram água em época de cheia e escavaram cacimbas no leito seco, durante a seca, para saciar a sede e a dos seus animais, bem como suprir tantas outras necessidades.

Após a construção do cacimbão público da Rua da Mangueira (próximo do rio), dos reservatórios de Cachoeira da Vaca, Riacho do Meio, utilizados para abastecer a cidade e mais recentemente o açude de São Joaquim, a população esqueceu-se do rio, ignorou o seu nome e, principalmente, a importância para a civilização cachoeirense.

Ingratas, as pessoas viraram as costas para quem lhes deu a vida. Para quem, qual uma mãe que amamenta, lhes ofereceu a seiva que hidrata e nutre. Estranhos, os costumes dessa gente civilizada.

São décadas de abandono, de menosprezo, de indiferença. O São José, hoje, não passa de um depósito de lixo. Tudo vai parar lá: entulho de construção, resíduos de granjas da região, móveis velhos e tudo mais que as pessoas não mais querem em suas casas. Não raro se ateia fogo ao entulho e este mata e consome as ultimas árvores da extinta mata ciliar.

É um espetáculo cruel, uma agonia lenta e contida, assistida de camarote pelo poder público municipal e pelos cidadãos desta cidade. Ninguém se insurge contra a injustiça, as toneladas de entulho, a derrubada total das árvores, o abate de gado nas proximidades, o esgoto da cidade.

Sabemos, pois, que caso quisesse, a prefeitura teria condições de incentivar a recuperação das matas ciliares, proibir o depósito de entulho e a prática anti-higiênica de abater bovinos para abastecer os frigoríficos da cidade, inclusive, aplicando multa aos infratores.  Porém, a prefeitura, como bem sabemos, é a primeira a permitir que os esgotos sejam jogados no canal e direcionados ao rio sem nenhum tratamento.

Se com os rios deu-se início a civilização, é na civilização que os rios encontram o seu fatídico fim.

 

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