Cachoeira dos Índios reivindica uma rodoviária

28/05/2013 19:15

 

Não é de hoje que nossa cidade deveria dispor de um terminal rodoviário de passageiros. Com um mínimo de infraestrutura possível.  Faz muito tempo que essa necessidade é ignorada pelos líderes políticos de Cachoeira dos Índios. Quando demoliu a Praça Padre Cícero, Souza Bandeira prometeu construir ali um “apoio rodoviário”, mas ficou o dito pelo não dito, e todo mundo deixou para lá.

Mas não dá pra esquecer. Pelo menos, quem precisa viajar de ônibus sabe muito bem o desafio de ir a Cajazeiras duas vezes, uma para comprar passagens e outra para embarcar. Quem já tentou comprar uma passagem de ônibus para Cachoeira dos Índios sabe o que é humilhação. Quem já chegou em Cajazeiras altas horas da noite e precisou pagar um taxi, incomodar um amigo ou simplesmente pernoitar na rodoviária, sabe o quanto o descaso dos gestores de Cachoeira, em todos esses anos, atrapalha a vida das pessoas.

Para muita gente de Cachoeira, inclusive para os representantes do poder, o que estamos falando agora, certamente não vai fazer o menor sentido. O prefeito, os vereadores e os secretários quando vão a capital João Pessoa ou para outros destinos, dispõem de seus automóveis, dos carros oficiais, de propriedade do município ou fretados a serviço da prefeitura. Isso sem falar nas gordas diárias que recebem e dos confortáveis hotéis onde se hospedam.

Não haveria necessidade de atrair as empresas de ônibus para cá. Pelo menos três empresas passam diariamente por Cachoeira dos Índios. De duas a três vezes por dia vemos os ônibus da Guanabara, Gontijo e São Geraldo cortarem a cidade nos dois sentidos. Quando param para o desembarque de passageiros, o fazem no meio da rua. Os passageiros ao desembarcarem enfrentam o mau humor dos motoristas que protestam por serem obrigados a parar em local inapropriado.

Formalizamos aqui a nossa reinvindicação, que certamente é a do povo cachoeirense. Cuidar bem das pessoas também é oferecer condições para que possam exercer o seu direito de ir e vir. É preocupar-se com a conservação das estradas, é não permitir que as ruas da cidade tenham obstáculos aos pedestres e automóveis.